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Las serpientes emplumadas de Chichén Itzá, México, y las etapas de construcción de la Gran Nivelación

The feathered serpents of Chichén Itzá, Mexico, and the stages of construction of the Great Terrace

RESUMO

A cronologia da cidade pré-colonial de Chichén Itzá é bastante controversa. Isto se deve a um antigo problema que se relaciona a grande quantidade de literatura que se produziu desde a descoberta do sítio sobre uma possível invasão estrangeira dos chamados toltecas, cuja capital, Tula, está há mais de mil quilômetros de distância, no altiplano mexicano. Devido à semelhança das estruturas arquitetônicas entre ambos os sítios, por muito tempo postulou-se que Chichén Itzá foi um enclave tolteca na área maia. A partir da década de 1980 a discussão acirrou-se e o que era considerado tolteca, na verdade, pode ser um estilo de arte, arquitetura e iconografia compartilhado por diversos centros urbanos do chamado Epiclássico, ca.800-1000 d.C., tanto no altiplano mexicano, como na costa do Golfo e área maia. Este artigo oferece argumentos que Chichén Itzá é um sítio maia e que a cronologia da cidade pode ser explicada a partir da iconografia de serpentes emplumadas, um importante símbolo mesoamericano. Até então estudado somente sob o âmbito iconográfico, propõe-se que houve um programa cognitivo de construção arquitetônica em Chichén Itzá baseado nos tipos plumários das serpentes.

Palavras-chave
História maia; organização espacial; arquitetura; serpente emplumada

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