O artigo analisa a proposta de Aquiles Gareiso e Florencio Escardó sobre a integração da Neurologia na Pediatria. Em um período em que a maioria dos médicos concebeu a Neurologia como uma disciplina centrada no diagnóstico, a proposta de Gareiso e Escardó interagiu com a Medicina Social, Eugenia e Higiene Mental para propor um foco dinâmico, com potencialidades preventivas. Baseada no princípio do paralelismo neuropsicológico, a Neuropediatria forneceu ferramentas semiológicas para diagnósticos precoces, excluindo, inicialmente, as contribuições da Psicologia. Posteriormente, esse princípio foi revisado à luz de seus limites na avaliação de crianças com dois anos ou mais. Entre outros elementos, acredita-se que isso permitiu uma maior abertura do campo pediátrico argentino às técnicas de avaliação psicológica.
História; Neurologia; Pediatria; Psicologia; Higiene