Acessibilidade / Reportar erro

GÊNEROS, SEXUALIDADES E LÍNGUA(GENS): CONCEITOS PLURAIS PARA ABORDAGENS DECOLONIAIS NAS AULAS DE INGLÊS

GENDERS, SEXUALITIES, AND LANGUAGES: PLURAL CONCEPTS FOR DECOLONIAL APPROACHES IN ENGLISH LANGUAGE CLASSES

Resumo

Este artigo, alicerçado na Linguística Aplicada Crítica (MUNIZ, 2016MUNIZ, Kassandra. Ainda sobre a possibilidade de uma linguística “crítica”: performatividade, política e identificação racial no Brasil. D.E.L.T.A., v. 32, n. 3, p. 767-786, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-445063437589564459. isponível em: https://www.scielo.br/pdf/delta/v32n3/1678-460X-delta-32-03-00767.pdf. Acesso em: 10 Maio 2021.
https://doi.org/10.1590/0102-44506343758...
), questiona discursos coloniais sobre gêneros e sexualidades no Brasil e destaca a importância de levarmos essas discussões também para as aulas de inglês. A pesquisa buscou nos estudos decoloniais (GROSFOGUEL, 2008GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 80, p. 115-147, 2008. DOI: https://doi.org/10.4000/rccs.697 Disponível em: https://journals.openedition.org/rccs/697 Acesso em: 27 Maio 2021.
https://doi.org/10.4000/rccs.697...
; WALSH, 2013WALSH, Catherine. Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re) existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya–Yala, 2013.) e interseccionais (AKOTIRENE, 2019AKOTIRENE, Carla. Insterseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. Coleção Feminismos Plurais.; LORDE, 2019LORDE, Audre. Não existe hierarquia de opressão. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. (org.) Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 235-238.; 2020LORDE, Audre. Irmã outsider. Tradução Stephanie Borges. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.) conceitos e compreensões com o objetivo de desvelar e desnaturalizar discursos sexistas e LGBTfóbicos, além de apontar caminhos para uma pedagogia decolonial a partir da conscientização de professoras/es e futuras/os professoras/es de inglês. A netnografia (TAFARELO, 2014TAFARELO, Cláudia. Análise crítica entre Etnografia e Netnografia: métodos de pesquisa empírica. Artigo apresentado no 9° Interprogramas de Mestrado em Comunicação, 2014. São Paulo: Faculdade Cásper Líbero, pp. 1-11. Disponível em: https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2014/04/Cl%C3%A1udia-Siqueira-C%C3%A9sar-Tafarelo.pdf Acesso em: 28 Maio 2021.
https://casperlibero.edu.br/wp-content/u...
) foi utilizada como ferramenta para levantamento de dados, e o método autoetnográfico (ADAMS; ELLIS; JONES, 2017ADAMS, Tony; ELLIS, Carolyn; JONES, Stacy Holman. Autoethnography. The International Encyclopedia of Communication Research Methods, 2017, p 1-11. DOI: 10.1002/9781118901731.iecrm0011. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/318858682_Autoethnography. Acesso em: 28 Maio 2021.
https://www.researchgate.net/publication...
) possibilitou importantes processos de compreensão e de autorreflexão.

Palavras-chave:
Decolonialidade; Interseccionalidade; Educação Docente; Gêneros; Sexualidades

Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Bloco B- 405, CEP: 88040-900, Florianópolis, SC, Brasil, Tel.: (48) 37219455 / (48) 3721-9819 - Florianópolis - SC - Brazil
E-mail: ilha@cce.ufsc.br