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Desempenho de cimentos de ionômero de vidro nacionais e importados utilizados no Tratamento Restaurador Atraumático (ART) frente à microinfiltração em molares decíduos

Buscando comparar o desempenho de 2 cimentos de ionômero de vidro (CIV) restauradores convencionais nacionais, mais acessíveis tanto financeiramente quanto por disponibilidade no mercado, ao desempenho de 2 CIV importados frente à microinfiltração, confeccionou-se preparos classe II com término cervical em esmalte em 40 molares decíduos hígidos. Vinte cavidades foram restauradas com os CIV nacionais (Vidrion® R e Vidrion® R Caps) e as demais com os importados (Fuji® IX e Fuji® IX GPFast), por um único operador. Os dentes foram impermeabilizados, imersos em azul de metileno 0,5% e seccionados mesio-distalmente. A microinfiltração foi avaliada por 3 examinadores calibrados, em microscópio estereoscópico, através de escores (0-3). Foram utilizados os testes estatísticos de Kruskall-Wallis e de Wilcoxon. Verificou-se altos índices de microinfiltração para todos os CIV: 59,5% das amostras restauradas com Vidrion® R ou Vidrion® R Caps e 83,4% das amostras restauradas com Fuji® IX ou Fuji® IX GPFast obtiveram o escore máximo (3). Os CIV nacionais apresentaram menos microinfiltração que os CIV importados, embora essa diferença só tenha sido significativa (p=0,003) entre os materiais encapsulados.

Cimentos de ionômero de vidro; Infiltração dentária; Dentes decíduos


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