A partir de uma observação de John Gledson, que sugere "uma profunda afinidade entre Machado de Assis e Austen, sobretudo em sua ironia onipresente, meticulosa e implicitamente agressiva" (cf. "A parasita azul"), tenciono investigar o potencial dessa afinidade, interrogando os usos que ambos fizeram da ironia como arma de crítica social e as possíveis diferenças que se podem estabelecer entre o modo como cada escritor a mobiliza para dar conta de representar o mundo que era o seu.
ironia, romance; Machado de Assis; Jane Austen; crítica social