RESUMO
Nas últimas quatro décadas, o urbanismo olímpico evoluiu constantemente, passando a produzir projetos urbanos cada vez mais onerosos e de grande vulto, com impactos de alta visibilidade em questões sociais e ambientais em cada cidade-sede. Este artigo tem como objetivo refletir sobre a natureza e os limites da adoção do ideário da sustentabilidade nos projetos olímpicos contemporâneos e por esta via entender a dimensão ambiental da crise olímpica em curso. Para isso, investigaremos: [1] a noção de sustentabilidade a partir da geografia urbana; [2] as congruências da crise olímpica e da crise ambiental; e, por fim, a [3] adoção da sustentabilidade nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, que ocorreram na cidade do Rio de Janeiro.
Palabras claves:
Olimpíadas; Crise ambiental; Sustentabilidade