Os objetivos deste trabalho foram avaliar dois métodos de inoculação, em casa de vegetação, e determinar o que apresenta maior correlação com resultados de reação à síndrome da morte súbita (SDS - "sudden death syndrome") obtidos em soja, no campo. Três grupos de genótipos, classificados previamente, em campo, como parcialmente resistentes, intermediários e suscetíveis, foram avaliados em casa de vegetação, por meio dos métodos de inoculação em cones e em bandeja. As plantas foram contaminadas com grãos de sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] infestados com Fusarium solani f. sp. glycines. As avaliações dos sintomas foliares foram realizadas 21 dias após a emergência. As correlações entre os resultados pelo método de cones e os obtidos em campo foram significativas e variaram de 0,69 para o grupo 1 a 0,51 para o grupo 3. As correlações entre os resultados pelo método da bandeja e os obtidos em campo foram de 0,54 para o grupo 1, e não significativas para o grupo 2. O método de cones apresentou a maior correlação com os resultados em campo e é recomendado para avaliação de genótipos de soja quanto à resistência à SDS.
Glycine max; Fusarium solani; Fusarium virguliforme; método de inoculação em cone; SDS; severidade de sintomas; método de inoculação em bandeja