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Alterações estruturais em folhas e raízes são marcadores anatômicos da sensibilidade do girassol ao alumínio

RESUMO

A toxicidade do alumínio (Al) em plantas demonstra que a avaliação de genótipos é importante para o reconhecimento de marcadores de tolerância. Objetivou-se avaliar os efeitos do estresse por Al no teor relativo de água, danos de membrana e alterações anatômicas, em variedades de girassol tolerante e sensível ao Al. Plantas de girassol [Catissol (tolerante) e IAC-Uruguai (sensível)] foram cultivadas em solução nutritiva (controle) ou solução nutritiva com 0,15 mM de AlCl3 (tratamento de estresse), em casa-de-vegetação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial composto por quatro épocas de colheita x duas variedades de girassol x dois níveis de Al, com quatro repetições. Os resultados demonstraram efeitos deletérios do Al na porcentagem de integridade absoluta e no teor relativo de água apenas na variedade IAC-Uruguai. Estes resultados nas folhas estressadas da variedade sensível podem ter advindo dos danos na estrutura do xilema. Além disso, o aumento da espessura da lâmina foliar e nas camadas de parênquima, bem como a lignificação de tecidos da raiz, são características importantes de plantas IAC-Uruguai, podendo ser utilizadas como marcador anatômico da sensibilidade do girassol ao Al.

PALAVRAS-CHAVE:
Helianthus annuus L.; teor relativo de água; estresse por alumínio

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