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Qualidade de vida em agricultores orgânicos familiares no interior Paraibano

Quality of life in organic family farmers in rural Paraíba

Calidad de vida entre agricultores orgánicos familiares en el interior del estado de Paraiba

Percebe-se que o padrão produtivo na agricultura de um país determina mudanças significativas na saúde social e ambiental, refletindo-se na qualidade de vida dos agricultores. Objetivou-se caracterizar o processo de trabalho da Agricultura Orgânica Familiar (AOF) e sua relação com a qualidade de vida dos trabalhadores. A população pesquisada foi composta de 29 agricultores, com idade média de 50 anos, e a composição familiar se constituiu, em média, de 5 a 8 moradores por domicílio. O tempo médio de trabalho na agricultura é de 39 anos e na agricultura familiar orgânica é de 16 anos. Quanto à renda mensal, verificou-se que a maioria dos trabalhadores pesquisados ganha um valor muito abaixo da média de renda desses trabalhadores. Todos contavam com abastecimento de energia elétrica e de água. No total de 8 propriedades, em 5 não existia coleta de lixo sendo este queimado. Referiram-se ao aparecimento de alguns sintomas como câimbras e fadigas nas pernas. Em relação à qualidade de vida, o domínio psicológico contribuiu positivamente para a qualidade de vida com média e desvio (17,83±12,78) e o domínio ambiente contribuiu negativamente para a qualidade de vida desse grupo (9,00±6,82). Concluiu-se que os trabalhadores têm percepção positiva acerca de sua qualidade de vida e há presença significativa do trabalho coletivo no curso da ação. Os agricultores apresentam dificuldades definidas com problemas de baixa renda devido à pouca venda da produção.

Saúde ocupacional; Ambiente; Qualidade de vida; Atividade


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