O trabalho apresenta base teórica que permite considerar a síndrome de Turner como um “modelo genético sensível” no qual é possível analisar associações entre caraterísticas psicológicas e fatores genéticos e ambientais. A pesquisa nessa linha permitiria desvendar mecanismos de risco ambiental e compreender o grau de “vulnerabilidade” que as mulheres com a síndrome apresentam. A síndrome de Turner é um transtorno genético não hereditário, produto da perda total ou parcial do cromossomo X no sexo feminino. O estudo da disfunção social que as mulheres com essa síndrome apresentam é importante para a compreensão da forma como atua o ambiente sobre o desenvolvimento psicológico, e de como, por sua vez, é afetado por fatores genéticos que atuam em interação.
Síndrome de Turner; Interação genes-ambiente; Risco ambiental; Disfunção social