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Desenvolvimento e validação de método analítico para determinação do teor de sinvastatina em cápsulas magistrais

Development and validation of analytical method for determination of simvastatin in capsules

Resumo

Simvastatin is an oral anti-hyperlipidemic that has been widely used to reduce the cardiovascular disease risk. There isn't any pharmacopoeic method to assay this drug in capsules. It was proposed and validated a method for determining the content of simvastatin in capsules by UV/visible spectrophotometry (l = 237 nm), a more affordable method for the compounding pharmacy. The method was validated for linearity, specificity, range, accuracy, precision, performance, robustness, and limits of detection and quantification.

simvastatin; spectrophotometry; validation studies


simvastatin; spectrophotometry; validation studies

NOTA TÉCNICA

Desenvolvimento e validação de método analítico para determinação do teor de sinvastatina em cápsulas magistrais

Development and validation of analytical method for determination of simvastatin in capsules

Hudson Caetano PoloniniI; Felipe Cerqueira dos SantosI; Urias Pardócimo VazI; Marcos Antônio Fernandes BrandãoI, * * e-mail: marcosbrand@uol.com.br ; Nádia Rezende Barbosa RaposoII; Anderson de Oliveira FerreiraIII

IDepartamento Farmacêutico, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Rua José Lourenço Kelmer, s/n, 36036-330 Juiz de Fora - MG, Brasil

IIDepartamento de Alimentos e Toxicologia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Rua José Lourenço Kelmer, s/n, 36036-330 Juiz de Fora - MG, Brasil

IIIOrtofarma Laboratório de Controle da Qualidade, BR 040, Empresarial Park Sul, 39, 36120-000 Matias Barbosa - MG, Brasil

ABSTRACT

Simvastatin is an oral anti-hyperlipidemic that has been widely used to reduce the cardiovascular disease risk. There isn't any pharmacopoeic method to assay this drug in capsules. It was proposed and validated a method for determining the content of simvastatin in capsules by UV/visible spectrophotometry (l = 237 nm), a more affordable method for the compounding pharmacy. The method was validated for linearity, specificity, range, accuracy, precision, performance, robustness, and limits of detection and quantification.

Keywords: simvastatin; spectrophotometry; validation studies.

INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares (DC), dentre as quais figura a doença arterial coronariana (DAC), são um grande problema de saúde pública, uma vez que é a principal causa de morte no mundo. O Brasil acompanha este fenômeno internacional apresentando valores percentuais de mortalidade em torno de 25% para DC, o que representa cerca de 250.000 óbitos ao ano.1

Desde 1950, se conhece o risco que representam as taxas elevadas de colesterol plasmático para as doenças coronarianas, sendo seu controle plasmático ligado às proteínas de baixa densidade (LDL-col) fundamental para preveni-las. Desde então, a busca por agentes capazes de controlar as taxas de colesterol plasmático desperta o interesse das indústrias farmacêuticas.2

Nesse contexto, a sinvastatina insere-se como um agente hipocolesterolêmico amplamente utilizado. Trata-se de uma lactona inativa que é convertida em seu b,d-hidroxiácido correspondente (forma ativa), via metabolismo hepático pelo citocromo P450, após administração oral. Este fármaco (Figura 1) é um potente inibidor da enzima 3-hidroxi-3-metil-glutaril-coenzima A (HMGCoA) redutase, que catalisa a síntese de colesterol.1 É comercializada com o nome de Zocor® na forma de comprimidos revestidos nas concentrações de 10, 20, 40 e 80 mg e como Sinvastacor® na forma de comprimido revestido de 5 mg.3


Além das indústrias farmacêuticas, a sinvastatina também atraiu o interesse das farmácias magistrais, que atualmente manipulam extensivamente o fármaco na forma de cápsulas. Tais farmácias passaram, nos últimos anos, por um processo de expansão no número de medicamentos dispensados, o que pode acarretar riscos para o paciente, caso os requisitos de segurança, qualidade e eficácia não sejam comprovados. Desta forma, é essencial o controle de qualidade do produto acabado nas farmácias de manipulação, pois um dos parâmetros que mais comumente apresentam desvios da qualidade é a quantidade de princípio ativo determinada no doseamento.4,5

Dentre as monografias de produtos acabados que constam nos compêndios oficiais reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária pesquisados (Farmacopeias Brasileira,6 Norte-americana,7 Britânica,8 Europeia,9 Internacional - OMS,10 Japonesa,11 Mexicana12 e Portuguesa13), bem como em outras farmacopeias não oficiais no Brasil (Chinesa14 e Indiana15) não há descrição de método para a sinvastatina em cápsulas. A United States Pharmacopeia 32 7 e a British Pharmacopoeia 2010 8 possuem métodos para o doseamento em comprimidos, ambos por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), uma técnica de elevado custo para as farmácias magistrais.

Na literatura consultada, são descritos métodos por cromatografia eletrocinética micelar,16 voltametria cíclica,17 CLAE,18-20 espectrofotometria direta21 e espectrofotometria derivativa,22 porém todos destinados ao controle de comprimidos, e não cápsulas. Este fato inviabiliza a execução do controle de qualidade das cápsulas manipuladas por estes estabelecimentos.

O objetivo deste trabalho foi validar um método espectrofotométrico rápido, seguro e de baixo custo para determinação do teor de sinvastatina em cápsulas.

PARTE EXPERIMENTAL

Reagentes e padrão de referência

Cápsulas contendo sinvastatina (10 mg) foram gentilmente fornecidas por Singularis Farmácia de Manipulação Ltda. (São João Nepomuceno, MG). A sinvastatina, substância química de referência Deg (São Paulo, SP), foi padronizada de forma rastreável ao padrão primário da United States Pharmacopoeia (Rockville, MD). O solvente usado foi acetonitrila pró-análise (PA) Vetec (Rio de Janeiro, RJ).

A formulação das cápsulas foi: laurilsulfato de sódio 1,0%; amidoglicolato de sódio 4,0%; dióxido de silício coloidal 0,2%; e lactose mono-hidratada malha 200: celulose microcristalina (3:1, p/p), qsp (quantidade suficiente para) 100,0%.

Os espectros de absorção na região do ultravioleta foram obtidos em espectrofotômetro UV/visível de duplo feixe (Cary 50 Probe, Varian, Palo Alto, CA), com espectro de absorção de 190 a 1100 nm e cubeta de quartzo com caminho óptico de 1,0 cm. O aparelho foi calibrado com acetonitrila PA e as absorvâncias foram lidas em comprimento de onda (l) de 237 nm.

Métodos

Doseamento de cápsulas de sinvastatina

O conteúdo de 20 cápsulas magistrais de sinvastatina foi homogeneizado e uma quantidade de pó equivalente a 50 mg de sinvastatina foi pesada, transferida para balão volumétrico de 100 mL, solubilizada com acetonitrila e diluída com o mesmo solvente até o volume final do balão. A solução foi agitada mecanicamente por 10 min e filtrada em membrana de celulose com porosidade de 0,45 mm. Uma alíquota de 1 mL do filtrado foi então transferida para balão volumétrico de 50 mL, o qual teve seu volume completado com acetonitrila (concentração final = 10 mg mL-1). A absorvância desta solução foi lida em 237 nm, utilizando acetonitrila como branco. O teor de sinvastatina foi calculado pela comparação com a absorvância do padrão secundário preparado sob as mesmas condições descritas. Todos os experimentos foram conduzidos ao abrigo da luz.

Parâmetros analíticos da validação

Conforme a Resolução RE n. 899, de 29/5/2003,23 que regulamenta a validação de métodos analíticos e bioanalíticos no Brasil, considera-se que este trabalho (determinação de teor) se encontra classificado na categoria de "Testes quantitativos para a determinação do princípio ativo em produtos farmacêuticos ou matérias-primas". Portanto, foram avaliados os seguintes parâmetros exigidos pela legislação para o método desenvolvido: linearidade e intervalo, especifidade e exatidão, precisão e robustez. Em caráter de complementação, foram determinados os limites de detecção (LD) e quantificação (LQ).

Linearidade e intervalo

O teste foi realizado a partir de três curvas analíticas, construídas a partir das concentrações de 80, 90, 100, 110 e 120% (faixa de aceitação do produto), de forma a avaliar a relação linear entre a concentração do analito e as absorvâncias obtidas. Para tanto, os dados de cada nível de concentração foram estatisticamente avaliados através de análise de variância (ANOVA) e do valor do coeficiente de correlação da curva analítica. Dessa forma, a linearidade foi avaliada no intervalo de 80-120%, ou seja, de 8-12 mg mL-1 de sinvastatina na solução final utilizada para leitura espectrofotométrica.

Precisão

O teste de precisão teve o intuito de avaliar o grau de dispersão entre a série de medidas obtidas por um mesmo analista (repetibilidade) e entre dois analistas (precisão intermediária), para soluções na concentração de 100%. A repetibilidade (precisão intraensaio) foi determinada pela análise de 6 replicatas de forma consecutiva e a precisão intermediária também foi realizada em 6 replicatas, mas em 2 dias, por analistas diferentes e em dois períodos do dia.

Especificidade e exatidão

Para determinação da especificidade e da exatidão do método foi realizado um teste de recuperação. A recuperação é a proporção da quantidade do analito que é passível de ser quantificada, sendo que a porcentagem de recuperação é obtida dividindo-se o teor medido do componente adicionado pelo valor efetivamente adicionado e multiplicado por 100.24,25

Para essa determinação foram preparadas 5 soluções padrão de sinvastatina nas concentrações de 80, 90, 100, 110 e 120%, todas com solução placebo (solução com excipiente). As leituras obtidas para estas soluções foram comparadas com uma solução padrão a 100% não contaminada (dita real), a fim de se avaliar a recuperação obtida.

Robustez

A robustez referente ao preparo da amostra foi avaliada e, para este intento, a legislação brasileira23 preconiza o estudo da estabilidade da solução analítica, o qual foi realizado com a solução contendo amostra de sinvastatina contaminada com placebo e da solução de padrão secundário, esta última sem contaminação de placebo.26 Este estudo foi realizado através da leitura das soluções imediatamente após o preparo e em intervalos específicos de tempo após o mesmo: 2, 3, 4 e 5 h.

Limites de detecção e quantificação

Os limites de detecção e quantificação do método proposto foram determinados a partir de três curvas de calibração do padrão e foram calculados a partir das Equações 1 e 2:

nas quais S é o desvio padrão do intercepto com o eixo y de três curvas de calibração e a é o coeficiente angular da curva analítica.

Análise estatística

Foi realizada a análise descritiva dos dados, calculando-se a medida da tendência central (média) e medidas de dispersão (desvio padrão, desvio padrão relativo e coeficiente de variação) referentes aos parâmetros avaliados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O intuito deste trabalho foi validar um método acessível ao setor magistral, ou seja, mais facilmente aplicado à rotina de controle da qualidade de produtos magistrais. Desta forma, foi desenvolvido um método espectrofotométrico para o doseamento de sinvastatina em cápsulas, pois a espectrofotometria no UV/visível é uma alternativa mais econômica e de mais fácil execução quando comparada à CLAE.

A varredura pelos comprimentos de onda de 200-300 nm de uma solução de cápsulas de sinvastatina em acetonitrila a 10 mg mL-1 forneceu o espectro de absorção visualizado na Figura 2. O espectro evidencia a não interferência dos excipientes na leitura espectrofotométrica. Pode-se visualizar o pico principal situado em 237 nm, o qual serviu de base para o cálculo do teor pela comparação da absorvância entre padrão e amostra nesse comprimento de onda. O teor médio encontrado foi de 99,87%.


A validação deste método possibilita que se afirme que o mesmo é uma ferramenta eficiente para o controle de qualidade de cápsulas de sinvastatina, de modo seguro e confiável analiticamente. Os parâmetros avaliados foram linearidade, limites de detecção e quantificação, precisão, especificidade, exatidão e robustez.

A RE 899/2003 23 preconiza que se avalie a relação linear entre os dados gerados durante o processo de validação, considerando-se que um método linear é aquele que gera resultados diretamente proporcionais à concentração do analito, dentro do intervalo especificado.27 Deve-se, então, submeter os resultados a testes estatísticos para determinação do coeficiente de correlação (r), intersecção com eixo y, coeficiente angular, soma residual dos quadrados mínimos da regressão linear e desvio padrão relativo.

Pelo método dos mínimos quadrados, obteve-se a equação da reta y = 0,0526x + 0,0074. A análise da regressão linear demonstrou um coeficiente de determinação (R2) muito próximo da unidade (0,9991), o que sugere a linearidade do método.

Através da análise de variância,28,29 pode-se testar a linearidade do método e a significância estatística da curva ajustada. Utilizando a razão entre a média quadrática (falta de ajuste) e a média quadrática (erro puro) foi possível verificar se houve falta de ajuste (Tabela 1).

Através do teste F, analisou-se a validade da regressão e o modelo linear da curva analítica. Assim, foram comparados valores de F tabelados e calculados. Para avaliar o comportamento linear da curva, foi comparado o F0 obtido para a linearidade com o Fcrítico ou Ftabelado, de forma que para comprovar a linearidade se deve encontrar um valor de F0 menor que o Fcrítico. Esta relação apresentou um Fcalculado (F0) igual a 3,19, abaixo do valor crítico tabelado 4,83. Pode-se afirmar, portanto, com 95% de confiança, que o modelo é linear e está bem ajustado na faixa de concentração estudada.

Para a validade da regressão, também foram comparados valores de F0 e Fcrítico, de modo que para o coeficiente angular da curva ser diferente de zero se deve ter valores de F0 maiores que os de Fcrítico. O valor encontrado para F0 foi 6120,16, muito maior do que o Fcrítico 6,410. Assim, concluiu-se que a inclinação da reta não é nula.

A partir da curva analítica foram estimados o limite de detecção, a menor concentração detectável de analito pelo método e o limite de quantificação, a menor concentração quantificável do mesmo.7,26,27 Obtiveram-se os seguintes valores: LD = 0,5879 mg mL-1 e LQ = 1,9597 mg mL-1, que demonstram a sensibilidade do método, comprovando que o mesmo é adequado aos objetivos propostos.

Outro parâmetro analítico avaliado, a precisão, mede o grau de variação dos resultados apresentados pelo método proposto. Segundo a RE 899/2003,23 os resultados obtidos para as medições da precisão não podem apresentar variações, que são expressas em coeficiente de variação, superiores a 5%. Conforme pode ser visto nas Tabelas 2 e 3, todos os resultados encontrados se mantiveram dentro do critério de aceitação, sendo o método preciso para ambos os tipos de precisão avaliados. Logo, pode-se afirmar que o método se apresenta preciso intracorrida e intercorrida.

O critério de aceitação para a recuperação obtida para que o método seja considerado exato e específico é de ± 2,0%,30 ou seja, entre 98,0 e 102,0%. Como a porcentagem de recuperação média foi de 99,88% (Tabela 4), considera-se o método como sendo específico.

De acordo com as normas do ICH (International Conference on Harmonization),26 a exatidão pode ser inferida desde que a precisão, linearidade e especificidade sejam estabelecidas. Sendo assim, pode-se afirmar que o método proposto é exato, visto que estes três parâmetros foram avaliados. Pela Tabela 4, vê-se que tanto a recuperação média para cada nível de concentração quanto para a média de todos os níveis se situaram de 98,0-102,0%. Assim, entende-se que o método é capaz de medir exatamente a sinvastatina mesmo em presença de outros compostos.

Para o estudo da robustez, foi avaliada a estabilidade da solução analítica. Pelos resultados mostrados na Tabela 5, vê-se que as soluções se mantiveram estáveis por até 4 h após o preparo. Apesar de ter havido interferência nas leituras no intervalo de tempo 5 h, pode-se depreender que o método é robusto, pois dentro de 4 h foi possível determinar quantitativamente o fármaco, de modo que os teores encontrados foram próximos aos obtidos na determinação da precisão.

CONCLUSÕES

Nas condições descritas, o método espectrofotométrico para determinação quantitativa de sinvastatina em cápsulas se mostra de acordo com os parâmetros de validação exigidos pela legislação brasileira vigente. O método é, portanto, adequado para análises de rotina de controle de qualidade de cápsulas magistrais contendo sinvastatina, visto ser simples, rápido, seguro e de baixo custo.

Recebido em 23/4/10; aceito em 9/9/10; publicado na web em 8/12/10

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  • *
    e-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      12 Abr 2011
    • Data do Fascículo
      2011

    Histórico

    • Aceito
      09 Set 2010
    • Recebido
      23 Abr 2010
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