Objetivo:
Este artigo tem como objetivo apresentar opções terapêuticas atualizadas para cardiopatias congênitas fetais.
Métodos:
Os dados do presente estudo foram baseados em uma revisão abrangente da literatura a respeito de intervenções cardíacas fetais em termos de indicações, abordagens técnicas e resultados clínicos.
Resultados:
Cerca de 5% das cardiopatias congênitas fetais são críticas e a intervenção intrauterina oportuna pode aliviar a função cardíaca. Os candidatos para intervenções cardíacas fetais são limitados e podem incluir aqueles que são portadores de estenose valvar aórtica crítica com evolução para síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, atresia pulmonar com septo ventricular íntegro e com evolução da síndrome de hipoplasia do coração direito e síndrome de hipoplasia do coração esquerdo com septo atrial intacto ou altamente restritivo, bem como bloqueio cardíaco fetal. As opções preconizadas são a valvoplastia aórtica fetal, valvoplastia pulmonar, criação de comunicação interatrial e implante de marca-passos em fetos.
Conclusão:
Intervenções cardíacas fetais são viáveis na fase intermediária da gestação com sucesso técnico e sobrevivência fetal/pós-natal, sendo aprimorados gradualmente, devido, sobretudo, a uma equipe multidisciplinar bem treinada, equipamentos sofisticados e melhores cuidados no pós-natal.
Coração Fetal; Cardiopatias Congênitas; Prognóstico