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Correlação entre funcionalidade, mobilidade e risco de quedas em idosos com doença de Alzheimer

Resumo

Avaliar a capacidade funcional, mobilidade e equilíbrio em pacientes idosos com Doença de Alzheimer (DA). Foram selecionados 88 pacientes idosos (81,79±6,54 anos) diagnosticados com DA atendidos em um centro de referência atendimento a idosos, e estas informações foram coletadas entre janeiro e junho de 2019, com o preenchimento da ficha de avaliação. A seguir, aplicaram-se dois questionários aos cuidadores (Clinical Dementia Rating-CDR e Disability Assessment for Dementia -DAD) e dois testes aos idosos dementados (Southampton Assessment of Mobility-SAM-Br e Timed Get Up and Go-TUG). A correlação das variáveis foi feita no software SPSS versão 22 com o uso da Correlação de Pearson, considerando-se o nível de significância p?0,05. Obtiveram-se correlações fracas entre CDR e DAD (p= 0,04; r= -0,31) com diferença significativa; correlação forte e diferença significativa entre CDR e TUG (p= 0,02; r= 0,87); CDR teve correlação fraca e não significativa com SAM-Br (p=0,14; r=-0,24); diferença significativa e correlação altamente forte entre SAM-Br e TUG (p=0,01; r= 0,70). Os idosos com doença de Alzheimer apresentam diminuição da capacidade funcional, mobilidade e risco de quedas associada ao avanço da doença. As ferramentas SAM-Br e TUG apresentaram correlação forte estre elas e, apesar de ser uma medida genérica, o TUG apresentou forte correlação com o avanço da DA, podendo ser um teste preditivo para o risco de quedas nesta população.

Palavras-chave
Doença de Alzheimer; Equilíbrio postural; Limitação da mobilidade

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