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Sustentabilidade estrutural de um cambissolo sob diferentes sistemas de uso

Técnicas inadequadas de manejo têm sido associadas com a degradação de terras agricultáveis em muitas partes do mundo. A degradação do solo resulta em alterações das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, o que representa séria ameaça ao desenvolvimento agrícola sustentável. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações da estrutura de um Cambissolo sob seis sistemas de uso da terra por meio dos modelos de capacidade de suporte de carga. A amostragem foi realizada na região Amazônica, Brasil, nos seguintes sistemas de uso: a) floresta secundária nova; b) floresta secundária velha; c) floresta; d) pastagem; e) roça; e f) agrofloresta. Para obter os modelos de capacidade de suporte de carga, as amostras indeformadas foram coletadas nesses sistemas de uso da terra e submetidas ao ensaio de compressão uniaxial. Esses modelos foram usados para avaliar qual sistema de uso da terra preserva ou degrada a estrutura do Cambissolo. Os resultados da densidade do solo e porosidade total do solo não foram adequados para quantificar a degradação estrutural do Cambissolo. Utilizando a profundidade de 0-0,03 m da floresta como referência, observou-se que a pastagem foi o sistema de uso da terra que mais promoveu degradação da estrutura do solo, ao passo que a estrutura foi mais preservada na floresta secundária velha, roça e floresta. Na profundidade de 0,10-0,13 m, a estrutura do solo foi mais degradada no sistema de cultivo roça e mais preservada na floresta secundária jovem e pastagem. Na profundidade de 0,20-0,23 m, a degradação da estrutura do solo foi mais intensa na floresta secundária velha e mais preservada na floresta secundária nova, roça e agrofloresta.

degradação da estrutura; densidade do solo; pressão de pré-consolidação; Amazonas


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