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Intensidade e tamanho amostral para avaliar perdas de colheita na cultura da soja

RESUMO

Devido às perdas de grãos que ocorrem durante a operação de colheita por não realizar a amostragem, ou realizá-la de forma ineficiente, é necessário seu dimensionamento para que seja confiável e eficiente, para que se possa realizar a adequada regulagem da colhedora e evitar as perdas de colheita. Neste sentido o objetivo desta pesquisa foi estimar a intensidade e tamanho amostral para avaliar perdas de colheita na cultura da soja. Foram realizadas amostragens em cinco localidades de produção soja, sendo avaliadas três colhedoras. Para mensuração, foram utilizadas estruturas de madeira quadradas, com dimensões de 50 × 50 cm, em que as mesmas foram dispostas longitudinalmente em toda a largura da plataforma da colhedora após a passagem da mesma. Esse processo foi repetido 25 vezes em cada local. Devido à maior largura da plataforma da colhedora na localidade 1, foi possível simular diferentes tamanhos amostrais para esta situação (50 × 100, 50 × 150, 50 × 200 e 50 × 250 cm). Para as demais localidades foi possível simular apenas um tamanho amostral de 50 × 100 cm. Para estimar perdas de colheita de colhedoras que possuem largura de plataformas de colheita de 62 pés, recomenda-se amostrar apenas a metade da largura de colheita. Já para as colhedoras com dimensões de plataformas de 12,5 e 17 pés de corte é recomendado que seja amostrado toda a largura de colheita com uma semi-amplitude do intervalo de confiança igual a 20% da média para todas as colhedoras.

Palavras-chave:
Glycine max L.; confiabilidade; eficiência amostral; aleatoriedade; colhedoras

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