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Relações hídricas em plantas de salsa cultivada em soluções nutritivas salobras de naturezas catiônicas distintas

RESUMO

A análise da resposta das plantas à variabilidade catiônica das águas, somado ao componente osmótico, é imprescindível no contexto do estresse salino. Neste sentido, entre outubro de 2017 e fevereiro de 2018, em Recife, PE (8° 1’ 7” S e 34° 56” 53” O, e altitude de 6,5 m), o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar as relações hídricas em plantas de salsa (Petrocelinum crispum), cv. Graúda Portuguesa, cultivadas em soluções nutritivas salobras (condutividades elétricas de 1,7; 2,7; 3,7; 4,7; 5,7; 6,7 dS m-1) preparadas em águas com naturezas catiônicas diferentes (NaCl, CaCl2, KCl e MgCl2). O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 4, com cinco repetições, cada uma consistindo de cinco plantas. Dois experimentos foram realizados sequencialmente sob esta configuração estatística; no primeiro, a reposição da lâmina evapotranspirada foi efetuada com água de abastecimento (0,12 dS m-1) e no segundo, com a respectiva água salobra. O incremento da salinidade da solução nutritiva influencia as fitomassas frescas e secas e os percentuais de massa seca totais, da parte aérea e da raiz e, esse incremento proporcionou comportamento divergente na fisiologia da salsa frente às distintas naturezas catiônicas da água, sendo menos prejudicial com uso de água de abastecimento na reposição da lâmina e com água CaCl2 com condutividade elétrica acima de 5,7 dS m-1, na reposição com água salobra.

Palavras-chave:
Petroselinum crispum; cultivo sem solo; teor de água

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