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Variabilidade espacial da entalpia em galpão para coelhos com e sem lanternim

RESUMO

Para que um sistema de produção de coelhos seja rentável, deve-se levar em consideração a raça do coelho, nutrição, manejo, sanidade e, principalmente, ambiente térmico que o animal ficará exposto durante o período produtivo. O objetivo deste trabalho foi comparar o ambiente térmico interno em dois galpões de criação de coelhos, sendo um galpão sem lanternim e outro galpão com lanternim por meio da geoestatística. Foram coletados dados em 48 pontos em cada galpão, durante oito dias do final do verão de 2016. As medições de temperatura do bulbo seco, umidade relativa do ar e velocidade do vento foram feitas durante um minuto, em três horários do dia, às 7, 12 e 17 h. Posteriormente, calculou-se a entalpia e realizou-se uma análise dos dados utilizando as ferramentas da geoestatística e a confecção de mapas de isocores por meio da interpolação por krigagem. Com base nos resultados da geoestatística foi possível caracterizar a magnitude e a estrutura da variabilidade dessa variável no interior dos galpões sem e com laternim. Observou-se ainda, por meio dos mapas de isocores confeccionados, a heterogeneidade da distribuição espacial da entalpia em diversas regiões dos dois galpões. O lanternim auxiliou na obtenção de ambiente interno mais favorável para criação de coelhos devido ao fato deste galpão apresentar valores de entalpia mais próximos das condições consideradas como ideais para o alojamento de coelhos, além de menor heterogeneidade na distribuição espacial da entalpia.

Palavras-chave:
ambiência; bem-estar; cunicultura; geoestatística; mapeamento

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