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Perdas quantitativas e qualitativas dos frutos de tomate durante a colheita mecanizada

RESUMO

O uso da mecanização na colheita do tomate industrial proporciona maior rendimento e rapidez desta etapa. Entretanto, a intervenção mecânica nesse processo pode alterar a fisiologia dos frutos colhidos. Portanto, objetivou-se com o trabalho mensurar em colhedoras, com diferentes horas de uso, as perdas quantitativas de frutos de tomate e verificar o comportamento físico-químico dos frutos colhidos a partir de análises físico-químicas. Foram utilizadas três colhedoras autopropelidas da mesma marca e modelo com diferentes números de horas de trabalho. Colheu-se os frutos manualmente selecionados ou sem danos; posteriormente, realizou-se a colheita mecanizada. Foram avaliados a firmeza, acidez titulável, teor de sólidos solúveis (°Brix), pH, perda de massa e a classificação quanto ao estado dos frutos proposta pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento de 2002. As perdas quantitativas foram divididas entre: perdas nas ramas, perdas no solo e perdas totais. Foi constatado que o número de horas trabalhadas pela colhedora não influiu nas perdas quantitativas. A quantidade de danos gerais em uma determinada quantidade de frutos é maior quando a colhedora possui um maior número de horas trabalhadas. A colheita mecanizada afetou os atributos físicos dos frutos, tais como a firmeza e a porcentagem de perda de massa.

Palavras-chave:
injúria mecânica; pós-colheita; Solanum lycopersicum L.

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