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Utilização de bioestimulante no capim-pangolão Digitaria pentzii submetido a estresse salino

RESUMO

A salinidade causada pelo excesso de sais na solução do solo é um dos estresses ambientais mais limitantes na agricultura no mundo. Nesse cenário, dentre as estratégias para favorecer a expressão do potencial genético das plantas, destaca-se o uso de bioestimulantes. Objetivou-se avaliar a influência de um bioestimulante à base de extrato de algas marinhas no crescimento, produção de forragem, trocas gasosas e acúmulo de íons sódio e potássio em capim-pangolão Digitaria pentzii, submetido a condições de estresse salino. O experimento foi conduzido de março a julho de 2019, em delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 × 3, com duas concentrações do bioestimulante (0 e 8 mL L-1) e três condutividades elétricas da água de irrigação (0,03; 2 e 4 dS m-1), com quatro repetições. O acúmulo de 50 µmol g-1 de sódio nas folhas correspondeu a uma redução de 0,3 g de matéria seca na produção de lâminas foliares por vaso. O bioestimulante não influenciou as características estruturais do capim-pangolão, acúmulo de fitomassa e condutância estomática, independentemente da salinidade. No nível de 4 dS m-1 na água de irrigação, a toxicidade do estresse iônico devido ao acúmulo de sais na parte aérea do capim-pangolão é mais severa. Esta é a primeira evidência da tolerância “moderada” à salinidade do capim-pangolão em regiões semiáridas.

Palavras-chave:
estresse abiótico; acúmulo de fitomassa; salinidade; extrato de algas marinhas; teor de sódio

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