Resumo:
Esta pesquisa se move entre junho de 2013 e julho de 2014, observando os atos que tomaram as ruas do Rio de Janeiro, em perspectiva a um só tempo estética e política, não apenas como crítica ao modelo de cidade para os megaeventos, mas como proposição de outros modos de habitar a urbe. A partir da percepção da pluralidade de formas de expressão acionadas e da centralidade das ações diretas na prática dos manifestantes, relacionamos os atos à noção de performance, com atenção especial aos corpos que ocuparam o espaço urbano, com suas coreopolíticas, seus teatros de invasão, seus coros polifônicos, suas escritas múltiplas, e a criação de Zonas Autônomas Temporárias, sempre prontas a re(in)ssurgir.
Palavras-chave:
Manifestações de Rua; Performance; Cidades; Copa do Mundo; Olimpíada