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MURCHA-DE-CERATOCYSTIS NAS MANGUEIRAS ‘UBÁ’ E ‘DURA’ SUBMETIDAS A DÉFICIT HÍDRICO

RESUMO

É comum a ocorrência de estresse hídrico em mangueiras cultivadas em pomares situados em regiões de clima semiárido no Brasil. O estresse causado às plantas pode predispô-las à incidência de doenças fúngicas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do déficit hídrico na incidência e severidade da Murcha-de-Ceratocystis em cultivares de mangueiras consideradas resistentes. Mudas das mangueiras ‘Ubá’ e ‘Dura’ foram mantidas em vasos e submetidas a diferentes níveis de estresse hídrico e inoculadas com o isolado (CEBS15) de Ceratocystis fimbriata. A mortalidade das plantas foi baixa na ‘Ubá’ e alta na ‘Dura’. ‘Ubá’ apresentou menores valores de severidade e comprimento de lesão. Na ‘Ubá’, o déficit hídrico influenciou no aumento do comprimento da lesão. A ‘Dura’ apresentou maior severidade e comprimento de lesão, que não foram influenciados pelo aumento de déficit hídrico. Concluiu-se que a ‘Ubá’ é resistente ao fungo Ceratocystis fimbriata, mesmo em condições de déficit hídrico severo, enquanto a ‘Dura’ não foi resistente ao isolado CEBS15, mesmo em condições ótimas de irrigação.

Termos para indexação
Mangifera indica; Ceratocystis fimbriata; estresse hídrico

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