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Avaliação de funcionalidade e incapacidade de idosos longevos em acompanhamento ambulatorial utilizando a WHODAS 2.0

Resumo

Objetivos:

Analisar o nível de funcionalidade e incapacidade de idosos longevos em acompanhamento ambulatorial, em um hospital universitário na cidade de Curitiba, Paraná e identificar diferenças funcionais entre os sexos e as enfermidades mais frequentes.

Método:

Estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa e amostra por conveniência, junto a sujeitos acompanhados ambulatoriamente. Foi aplicada a versão brasileira da Escala de Incapacidades da Organização Mundial de Saúde (WHODAS 2.0).

Resultados:

A amostra foi composta por 28 sujeitos, com média de idade de 86,21 (±4,17) anos, 50,0% eram do sexo masculino, 46,4% viúvos, e 57,1% desempenhavam as atividades avaliadas de forma independente. Na comparação entre sexos, não houve diferenças significativas dos grupos em relação à idade (p≤0,635) e anos de estudo (p≤0,329), contudo, as mulheres apresentaram maior nível de incapacidade que os homens em geral (p≤0,16).

Conclusão:

O instrumento WHODAS 2.0 mostrou-se sensível para analisar e comparar o nível de funcionalidade de idosos longevos. No entanto, mostra-se importante desenvolver pesquisas prospectivas, com amostras não convenientes, para uma melhor reflexão sobre a incapacidade e a funcionalidade de idosos longevos.

Palavras-chave:
Idoso de 80 anos ou mais; Longevidade; Assistência Ambulatorial; Envelhecimento; Limitação Crônica da Atividade.

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