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Efeitos de um programa de exercícios remoto em ambiente domiciliar na capacidade funcional e a percepção da solidão em idosos socialmente isolados durante a covid-19

Resumo

Objetivo

Determinar os efeitos de um programa de exercício físico remoto realizado em ambiente domiciliar na capacidade funcional e percepção de solidão de idosos socialmente isolados, devido a pandemia da covid-19.

Método

Vinte e nove (29) idosos foram divididos aleatoriamente em dois grupos: (1) grupo controle (GC) e grupo de exercício em ambiente domiciliar (GEAD). A força muscular dos membros inferiores, a capacidade funcional e a percepção de solidão foram avaliadas no início (pré-teste), 4 semanas e 8 semanas (pós-teste). As avaliações consistiram no teste de sentar e levantar da cadeira (TSL), teste de velocidade de marcha (TVM), Timed Up and Go (TUG) e teste de percepção de solidão (TPS).

Resultados

O número de repetições durante o TSL foi estatisticamente diferente entre os grupos (GC vs. GEAD, p=0,006 e entre os momentos (Pré vs. 4S vs. 8S, p=0,043.). No teste de TUG, dentro do GC, o momento pré foi estatisticamente menor em relação ao momento de 8 semanas (p<0,021), indicando maior tempo para completar o TUG (pré 12,0±5,9 s vs. 8W 12,7±6,5 s). Essa mesma comparação não foi estatisticamente diferente dentro do GEAD. Não houve diferenças estatísticas no TVM e TPS entre os grupos e entre os momentos.

Conclusão

O programa de exercício domiciliar melhorou a capacidade funcional após 8 semanas de treinamento, mas a percepção de solidão e o teste de velocidade de marcha não foram afetados pelo programa de exercícios físico remoto em idosos isolados devido à pandemia de covid-19.

Palavras-Chave:
Exercício; Idoso; Autoteste; Solidão; Covid-19

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