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Índice de pulsatilidade da artéria uterina como preditor de pré-eclâmpsia nos 3 trimestres em mulheres com gestações únicas

Resumo

Objetivo

Avaliar o índice médio de pulsatilidade da artéria uterina (UtAPI) em cada trimestre da gravidez como preditor de pré-eclâmpsia (PE) precoce ou tardia em gestantes colombianas.

Métodos

O UtAPI foi medido em gestações únicas em cada trimestre. O UtAPI como preditor de PE foi avaliado por odds ratio (OR), curvas receiver operating characteristic (ROC) e diagrama de Kaplan-Meier.

Resultados

A análise no 1° e 3° trimestres mostrou que um UtAPI anormal foi associado com PE inicial (OR: 5,99; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,64–21,13; OR: 10,32; IC95%: 2,75–42,49, respectivamente). A sensibilidade e a especificidade foram de 71,4 e 79,6%, respectivamente, para o desenvolvimento de PE (area under the curve [AUC]: 0,922). A curva de Kaplan-Meier mostrou que um UtAPI de 0,76 (IC95%: 0,58– 1,0) no 1° trimestre foi associado com PE precoce, e que um UtAPI de 0,73 (IC95%: 0,55–0,97) no 3° trimestre foi associado com PE tardia.

Conclusão

As artérias uterinas mostraram ser uma ferramenta preditora útil no 1° e 3° trimestres para PE inicial e no 3° trimestre para PE tardia em uma população de gestantes com alta prevalência de PE.

Palavras-chave
doppler da artéria uterina; pré-eclâmpsia; gravidez; cuidado perinatal; triagem

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