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Prevalência de risco para fraturas estimado pela ultra-sonometria óssea de calcâneo em uma população de mulheres na menopausa residentes na ilha de Paquetá,RJ

Prevalence of the risk of fractures estimated by the quantitative ultrasound of the calcaneus in a population of menopausal women who reside on the island of Paquetá, RJ

RESUMO DE TESE

Prevalência de risco para fraturas estimado pela ultra-sonometria óssea de calcâneo em uma população de mulheres na menopausa residentes na ilha de Paquetá,RJ

Prevalence of the risk of fractures estimated by the quantitative ultrasound of the calcaneus in a population of menopausal women who reside on the island of Paquetá, RJ

Autora: Patrícia Pereira de Oliveira

Orientadora: Profa. Dra. Lizanka Paola Figueiredo Marinheiro

Co-orientador: Ms Evandro Mendes Klumb

Dissertação de Mestrado apresentada à Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ - Rio de Janeiro (RJ) - Brasil, em 28 de fevereiro de 2005.

INTRODUÇÃO: observa-se uma forte tendência de envelhecimento da população mundial levando a um aumento da prevalência de doenças como a osteoporose e fraturas. A ultra-sonometria óssea (USO) surge como uma possibilidade para o rastreamento de grandes populações em Saúde Pública.

OBJETIVOS: determinar a prevalência de risco para fraturas estimado pela USO de calcâneo em uma população de mulheres na menopausa residentes na ilha de Paquetá/RJ.

METODOLOGIA: Realizamos questionário previamente estruturado, medidas antropométricas e USO de calcâneo com aparelho Sonost 2000 em 385 mulheres menopausadas após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz.

RESULTADOS: a média de idade foi de 64,6 ± 9,9 anos, com tempo médio de menopausa de 17,0 ± 10,7 anos. Observamos que 59,2% da amostra apresentava T-score <-1, sendo que 16,8% apresentaram T-score < -2,5. Houve variação em todos os parâmetros do exame conforme o aumento da idade, e diferença significativa (p < 0,05) entre os grupos de risco para fratura para idade, tempo de menopausa, peso, IMC e percentual de gordura corpórea. Houve correlação entre SOS e IMC (r = 0,155; p = 0,002). As mulheres do grupo de maior risco (T-score <2,5) eram mais velhas, com maior peso e IMC do que as dos outros grupos.

CONCLUSÕES: uma parcela importante da população feminina apresenta algum grau de risco para fraturas conforme avaliação da USO. Esta alteração foi significativamente relacionada com fatores clínicos e antropométricos.

Palavras-chave: Osteoporose; Epidemiologia; Fraturas; Calcâneo; Ultra-sonometria óssea

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    17 Nov 2005
  • Data do Fascículo
    Jul 2005
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