Este trabalho parte de uma passeata realizada em 1889 por estudantes de medicina em favor de uma quitandeira desalojada de seu posto de venda, passando a discutir as maneiras pelas quais o evento foi tematizado ao longo da Primeira República. Com isto, pretende-se lançar luz sobre os meandros das políticas cotidianas raciais e de gênero no período, bem como a relação deste processo com a negociação da identidade nacional.
políticas raciais; identidade nacional; massificação cultural