RESUMO
Parte de um projeto de pesquisa autoetnográfica, este artigo é uma reflexão sobre duas aulas de inglês em que meus alunos de graduação discutiram empatia em tempos de pandemia de Covid-19. Começo argumentando a favor da relevância do tema e contextualizando meu interesse em investigar emoções no ensino de língua inglesa, assim como meu quadro teórico, baseado na convergência de teorias de letramento emocional e crítico. Em seguida faço um relato de minhas aulas, baseadas em uma instalação de arte intitulada “O Museu da Empatia”. Minha análise das aulas busca investigar em que medida elas promoveram o que Boler (1997BOLER, M. The risks of empathy: interrogating multiculturalism’s gaze. Cultural Studies, [London], v. 11, n. 2, p. 253-273, 1997. DOI: https://doi.org/10.1080/09502389700490141.
https://doi.org/https://doi.org/10.1080/...
) chamou de uma “semiótica da empatia”. Concluo reforçando a importância das teorias de letramento emocional e crítico para a formulação de políticas educacionais comprometidas com mudanças sociais e políticas.
PALAVRAS-CHAVE:
ensino de língua inglesa; empatia; política; emoções; letramento crítico