rbme
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Rev Bras Med
Esporte
1517-8692
1806-9940
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
INTRODUCCIÓN:
La obesidad es una enfermedad crónica degenerativa multifactorial que puede
llevar a alteraciones del sistema musculoesquelético, como cambio del centro de
gravedad y sobrecarga mecánica cuanto a los miembros inferiores.
OBJETIVOS:
Correlacionar el índice de masa corporal (IMC) con el equilibrio corporal y
verificar el vínculo entre el IMC y la configuración plantar.
MÉTODOS:
Se evaluaron 30 obesos, de ambos sexos, con IMC mayor o igual a 30 Kg/m².
Inicialmente, los voluntarios fueron sometidos a las evaluaciones de medidas
antropométricas a fin de calcular el valor del IMC. A continuación,
fueron sometidos a la prueba de equilibrio corporal estático Balance
Error Scoring System (BESS) y a plantigrafía para la identificación de la
impresión plantar. Por medio del método de Viladot, los voluntarios fueron
clasificados en grupos: pie plano (GPP), pie cavo (GPC) y pie neutro (GPN). La
correlación entre las variables IMC y BESS fue calculada mediante el coeficiente
de correlación linear de Pearson y el vínculo entre el IMC y la configuración
plantar fue identificado por medio del análisis de variancia (ANOVA). Para todos
los análisis, el nivel de significancia que se consideró fue p < 0,05.
RESULTADOS:
Los valores de correlación entre el IMC y el BESS fueron r = - 0,1 y p = 0,59.
Los valores del vínculo del IMC entre GPN-GPP, GPN-GPC, GPP-GPC fueron,
respectivamente: p = 0,76; p = 0,001; p = 0,07.
CONCLUSIÓN:
El índice de masa corporal de adultos obesos no influencia en el equilibrio
corporal, no obstante, influye en la configuración plantar.
INTRODUÇÃO
A obesidade é uma doença crônica degenerativa multifatorial caracterizada pelo balanço
energético positivo. Atualmente, é um importante problema de saúde pública mundial,
tanto os países desenvolvidos como os em desenvolvimento. A prevalência da obesidade
atingiu proporções epidêmicas nos últimos anos, estima-se que mais de um bilhão de
pessoas no mundo estejam acima do peso, das quais 312 milhões são obesos1
,
2. No Brasil, estima-se que 40% da população adulta apresentam algum grau de
sobrepeso ou obesidade3.
O aumento da obesidade em diferentes populações levanta a questão dos fatores os quais
estariam determinando esta epidemia. Considerando-se que o patrimônio genético da
espécie humana não sofreu mudanças significativas, certamente os fatores ambientais
podem explicar esta pandemia. Acredita-se que mudanças no comportamento alimentar e a
adoção de hábitos de vida sedentários podem atuar sobre genes de susceptibilidade sendo
determinante ao crescimento da obesidade no mundo4. Entretanto, as causas exatas ainda são desconhecidas e continuam em debate5.
A obesidade é caracterizada por excesso de tecido adiposo e a distribuição no corpo
ocorre de forma irregular, concentrando-se de forma predominante no tronco,
especialmente na região abdominal6. Brandalize & Leite6 realizaram uma revisão sobre a postura no obeso e identificaram que a presença de
abdômen protruso determina o deslocamento anterior do centro de gravidade, levando ao
aumento da lordose lombar e inclinação anterior da pelve. A cifose torácica se acentua,
ocasionando aumento da lordose cervical e o deslocamento anterior da cabeça. Assim, a
mudança na distribuição da massa corporal altera a localização do centro de massa,
havendo a necessidade de readequação do posicionamento de outros segmentos e
possivelmente do equilíbrio postural, podendo levar ao prejuízo do controle motor.
O aumento da massa corporal promove maior sobrecarga sobre as estruturas
osteomusculares. Esta sobrecarga poderia influenciar no alinhamento da cadeia cinética
dos membros inferiores, sendo o complexo articular do pé responsável pela adequação
postural ao solo7. É sugerida a diminuição na altura do arco plantar em indivíduos obesos quando
comparado com não obesos. O arco plantar diminuído levaria a contração constante e
excêntrica do musculo tibial posterior, podendo desencadear a disfunção do tendão do
tibial posterior e levar ao desenvolvimento de lesões como a fasciíte plantar. Além de
desencadear alteração do alinhamento da cadeia cinética de membro inferior, como a
pronação subtalar, rotação medial da tíbia, valgismo de joelhos e rotação medial do
fêmur8.
Acredita-se que a possível relação entre a configuração plantar e a coordenação motora
esteja presente. Assegurando a possibilidade de traçar estratégias de reabilitação e
prevenção de lesões, envolvendo a integração do alinhamento postural de membros
inferiores e o controle motor, os quais poderiam influenciar nas atividades da vida
prática.
Baseado no exposto, o presente estudo teve como hipótese: 1) o sobrepeso influencia no
equilíbrio, por meio da readequação do centro de gravidade; 2) o sobrepeso influencia na
configuração plantar, diminuindo a altura do arco plantar.
O presente estudo teve como objetivo verificar a influência do IMC no equilíbrio e na
configuração plantar em obesos adultos.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo observacional transversal no qual foram avaliados 30 indivíduos
obesos, de ambos os gêneros, com média de idade 43,33 (10,63) anos; massa corporal de
95,33 (22,68) kg, estatura de 1,64 (0,08) m, IMC de 35,18 (5,70) kg/m² e o teste de
equilíbrio Balance Error Scoring System (BESS) de 69,77 (33,30) erros.
A tabela 1 apresenta as variáveis descritivas da
amostra.
Tabela 1
Variáveis descritivas da amostra estudada.
GPC
GPP
Idade (anos) Média (DP)
42,67(2,31)
41,63(13,78)
40,62(13,78)
45,78(9,77)
Estatura (m) Média (DP)
1,64 (0,02)
1,63(0,09)
1,66(0,04)
1,63(0,08)
Massa Corporal (Kg) Média (DP)
89,74 (12,10)
92,85(27,66)
83,32(4,78)
93,05(23,06)
IMC (kg/m²) Média (DP)
34,24(2,91)
36,92(0,55)
30,24 (0,55)
35,56(5,6)
Gênero Feminino(%)
80,12
81,81
80
78,57
MI Direito Dom (%)
97,61
100
100
92,85
Amostra (%)
100
36,7
46,7
16,7
IMC
: índice de massa corporal
BESS
: balance error scores system
%
: porcentagem
Kg
: quilogramas
m
: metros
cm
: centímetros
DP
: desvio padrão
MI
: membro inferior
GPN
: grupo pé neutro
GPC
: grupo pé cavo
GPP
: grupo pé plano
Os voluntários foram encaminhados pelo Grupo de Estudos em Obesidade (GEO) da
Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, São Paulo, SP, Brasil, que oferece
atividades interdisciplinares. Foram incluídos pacientes com IMC entre 30 e 35 kg/m² e
excluídos portadores de doenças cardiorrespiratórias, neurológicas, musculoesqueléticas
e metabólicas que impossibilitem a realização das atividades propostas. O estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética da instituição com o protocolo n. 0135/04 e todos os
participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).
A classificação do IMC foi realizada conforme recomendado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS, 2012), considerando indivíduos com sobrepeso aqueles que apresentaram valor
entre 25 e
9,9 Kg/m²; com obesidade grau I, II e III aqueles que apresentaram o IMC 30 e 34,4
Kg/m², 35 e 39,9 Kg/m² e acima de 40 Kg/m² respectivamente. Participaram do estudo
apenas os voluntários que se adequavam na classificação de obesidade grau I.
O teste Balance Error Scoring System (BESS)9 foi realizado com o objetivo de avaliar o equilíbrio postural estático. Durante
a avaliação, os voluntários foram orientados a se posicionar em um espaço previamente
demarcado, 50x50 centímetros, e manter-se na posição solicitada em repouso, com as mãos
apoiados na cintura e com os olhos fechados durante 20 segundos.
Este teste foi dividido em duas etapas. A primeira etapa foi realizada com os pés em
contato direto com o solo enquanto a segunda foi realizada com os pés posicionados sobre
uma superfície macia, composta por espuma densidade 33. Todas as etapas foram
subdivididas em três momentos: em apoio bipodal, apoio unipodal e tandem (os dedos do pé
não dominante encostado no calcanhar do pé dominante).
Em cada período de avaliação foram contabilizados os seguintes erros: abertura ocular,
tropeço e/ou queda, movimento de abdução ou flexão de quadril além de 30º de amplitude
de movimento, retirada do pé ou do calcanhar da superfície realizada e mudança de
posição do teste por mais de 5 segundos. Para cada erro foi considerado um ponto,
totalizando no máximo 20 pontos. Quanto maior o número de erros, pior o equilíbrio9.
A obtenção da impressão plantar foi feita por meio de um pedígrafo (CarciR)
aparelho habitualmente utilizado para este fim. A lâmina de borracha envolta por uma
armação metálica, permanece cerca de 0,5 cm acima da plataforma plástica. Foi colocada
uma folha de papel sulfite na cor branca sobre a plataforma plástica, em seguida a
lâmina de borracha envolta com a armação metálica foi fechada sobre a folha. A face
impregnada com tinta de carimbo ficou voltada para a superfície superior do papel.
O participante foi orientado a realizar dois passos, sendo a impressão plantar
registrada no segundo passo, no qual o membro inferior à frente realizou a descarga de
peso sobre o pedígrafo e assim, demarcado a impressão plantar sobre a folha de papel. O
mesmo procedimento foi realizado para o membro contralateral10. (Figura 1)
Figura 1
Traçados utilizados para classificação plantar.
Foram traçadas duas retas transversais: uma tangente ao ponto mais posterior do calcâneo
(A) e a outra tangente ao dedo mais distal (B), formando o segmento AB que representa a
medida longitudinal do pé. Foi calculada a metade da reta AB para a localização do ponto
de referência utilizado para a mensuração do istmo. A partir deste ponto de referência,
traçou-se perpendicular a ela, a reta (C), localizada no médiopé. No antepé foi traçada
uma linha tangente à borda medial e outra a borda lateral. Desse modo, estes dois traços
foram unidos formando a linha (D). O mesmo procedimento foi realizado no retropé, no
qual os dois pontos que tangenciam o calcâneo foram unidos formando a linha (E).
De acordo com o método de Viladot11, foram considerados pés planos aqueles cujas impressões plantares apresentaram o
mediopé com largura igual ou maior que a metade do antepé. Os pés cavos foram aqueles
com diminuição da área da impressão plantar na sua parte média, com valor inferior ao
terço do antepé ou com desaparecimento por completo. Por fim, os pés que tiveram o istmo
maior que metade da largura máxima do antepé foram considerados normais.
Os pés foram agrupados da seguinte forma:
Grupo pé neutro (GPN): ambos os pés neutros
Grupo pé plano (GPP): ambos os pés planos ou um pé plano e outro neutro
Grupo pé cavo (GPC): ambos os pés cavos ou um pé cavo e outro neutro
Análise estatística
A associação entre as variáveis IMC e o equilíbrio corporal foi calculada por meio do
coeficiente de correlação linear de Pearson e a correlação foi considerada com um
valor maior ou igual a 0,3.
A associação entre o IMC e a configuração a plantar foi realizada por meio da análise
de variância (ANOVA). Para verificar a relação entre as variáveis, foi utilizado o
teste pos hoc de Bonferroni. Para todas as análises, considerou-se o
erro alfa de 5%.
RESULTADOS
Os grupos GPP, GPC e GPN foram compostos respectivamente por 14, 5 e 11 voluntários.
(tabela 1)
A tabela 2 mostra que não houve correlação entre
o IMC e o BESS. Entretanto, observamos influência do IMC na configuração plantar,
apresentando diferença significante entre os grupos GPN e GPC. (tabela 3)
Tabela 2
Correlação entre o IMC e o Balance Error Scoring System em obesos
adultos.
IMC
r
P
BESS
- 0,1
0,59
r
: índice de correlação de person
p
: nível de significância
IMC
: índice de massa corporal
BESS
: Balance Error Scoring System
Tabela 3
Associação entre o IMC e as diferentes configurações plantares.
Grupo
p
GPN x GPP
0,76
GPN x GPC
0,00*
GPP x GPC
0,07
p
: nível de significância
*
nível de significância 0,05
GPN
: grupo pé neutro
GPC
: grupo pé cavo
GPP
: grupo pé plano
DISCUSSÃO
O presente estudo confirmou a hipótese de que o IMC de obesos adultos influencia na
configuração plantar, porém a hipótese de que o IMC influencia no equilíbrio postural,
não foi confirmada.
Apesar de não termos encontrado correlação entre o equilíbrio estático e o IMC, foi
possível observar que os voluntários tiveram média final do BESS considerada alta,
sugerindo que eles apresentam prejuízo no equilíbrio e dificuldade na realização dos
movimentos que necessitam de maior solicitação do sistema sensório motor. Alguns estudos
utilizando plataforma de força avaliaram o tempo de manutenção em apoio estático
unipodal. Observaram que indivíduos com IMC acima de 30 Kg/m² apresentaram redução no
tempo de manutenção quando comparados com não obesos12
,
13. Outros estudos demonstraram atraso de 20 a 40% do impulso motor e sensorial
sobre o nervo mediano, ulnar, fibular e tibial, quando comparado com sujeitos não obesos
sugerindo redução do recrutamento de unidades motoras e da força muscular14.
Pesquisas referem à influência do IMC no equilíbrio postural estático e dinâmico em
indivíduos idosos. A senescência é fator de risco para o aumento da massa corporal,
déficit de equilíbrio e declínio da capacidade funcional15. Assim, pode ser observado que a idade, a ferramenta utilizada para a avaliação
do equilíbrio e o numero de voluntários pode ter influenciado no resultado obtido.
A amostra estudada foi composta por 80% de indivíduos do gênero feminino. Com a presença
do ângulo quadricipital maior, comum neste gênero, associado ao sobrepeso, era esperado
uma maior incidência de pés pronados16. A literatura sugere que indivíduos obesos, apresentam maior prevalência de pés
planos devido a sobrecarga imposta pelo peso corporal sobre o arco plantar16. Porém, no presente estudo, o pé cavo foi a configuração mais frequente, seguido
pelo pé neutro. O GPN e o GPP foi composto por indivíduos com obesidade grau II,
enquanto o GPC foi composto por indivíduos com obesidade grau I. Ao identificar os
grupos que apresentaram diferença na configuração plantar, constatou-se que isso ocorreu
entre o GPN e o GPC. Esta diferença pode ser justificada pelo fato do GPC apresentar
obesidade grau I e o GPN apresentar obesidade grau II.
Sugere-se que parte da nossa amostra possa ter sido composta por voluntários que tenham
apresentado algum desconforto localizado na planta dos pés causado pela tração constate
sobre fáscia plantar durante a descarga de peso na fase de apoio da marcha ou durante a
manutenção prolongada do ortostatismo17. Assim, a maior frequência do pé cavo pode ser resultado de uma postura
antálgica para aliviar o desconforto, sobre a fáscia plantar, por meio da pisada
predominantemente na face lateral do pé para a manutenção do arco elevado.
Existem diferentes métodos de classificação da configuração plantar, como o Foot
Posture Index (FPI), Drop e Drift
navícular e a plantigrafia10
,
18
,
19. Dentre os métodos que utilizam a plantigrafia, têm-se utilizado os descritos
por Staheli, Valenti e Viladot. O presente estudo utilizou o método de Viladot, segundo
Ferreira et al.10 é possível que a escolha do método possa ter influenciado na classificação da
configuração plantar.
Sugerimos a continuidade do estudo, relacionando diferentes métodos de classificação da
configuração plantar com o IMC em obesos adultos e verificar a influência do IMC no
equilíbrio postural por meio de métodos de avaliações dinâmicas, por apresentarem maior
proximidade com as atividades funcionais realizadas na vida diária.
O sistema sensório motor responsável por integrar as informações aferentes e eferentes
pode influenciar no posicionamento da postura corporal e consequentemente no desempenho
do atleta18
,
20. Quando alterações do sistema musculoesquelético ocorrem, uma readequação na
distribuição e absorção de carga entre as diversas articulações que compõem a cadeia
cinética acontece, podendo levar ao prejuízo no controle motor. Por meio do mecanismo
sensorial, os mecanorreceptores ativos durante a absorção do impacto dos pés no solo
influenciam nos segmentos adjacentes21.
As alterações posturais acontecem em conjunto, por exemplo, quando um pé pronado toca o
solo, provavelmente será observada rotação interna da tíbia, joelho valgo, rotação
medial do fêmur e queda da pelve contralateral14. Essas alterações podem ter origem ascendente ou descendente, levando a
adequação postural de toda a cadeia cinética do membro inferior. O sistema sensório
motor se adapta a esta postura adquirida para melhor controle dos movimentos22. Assim é importante verificar se o alinhamento do membro inferior é influenciado
pelo controle motor.
Acredita-se que a possível influência entre o alinhamento postural dos membros
inferiores e a coordenação motora, esteja presente. Assegurando a possibilidade de
traçar estratégias de treinamento para melhor desempenho dos atletas de voleibol, bem
como estratégias de reabilitação, envolvendo a integração do alinhamento postural de
membros inferiores e o controle motor A caracterização do controle motor e alinhamento
postural de membros inferiores permite identificar os possíveis déficits sensoriais e as
principais alterações antropométricas de membros inferiores, os quais poderiam
influenciar no desempenho esportivo e predispor a alguma lesão.
CONCLUSÃO
O índice de massa corporal de adultos obesos não influencia o equilíbrio corporal, porém
influencia na configuração plantar.
AGRADECIMENTOS
Este trabalho recebeu auxílio financeiro do Projeto Auxílio Regular FAPESP
(2011/51723-7) e Edital Universal 14/2011 CNPq- Processo (471108/2011-1).
REFERÊNCIAS
1
1. World Health Organization. Obesity: preventing and managing the
global epidemic. Report of a WHO Consultation, Geneva: WHO Technical Report Series
894. Disponível em:
<http://www.who.int/nutrition/publications/obesity/WHO_TRS_894/en/>. Acesso em:
20 agosto 2013.
World Health Organization
Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of
a WHO Consultation
2013
Geneva
WHO Technical Report Series
a Disponível em: <Disponível em:
<http://www.who.int/nutrition/publications/obesity/WHO_TRS_894/en/>
Acesso em: 20
agosto 2013
2
2. James PT, Rigby N, Leach R. The obesity epidemic, metabolic syndrome
and future prevention strategies. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil
2004;11:3-8.
James
PT
Rigby
N
Leach
R
The obesity epidemic, metabolic syndrome and future
prevention strategies
Eur J Cardiovasc Prev Rehabil
2004
11
3
8
3
3. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de
orçamentos familiares (POF 2008-2009). Antropometria e Estado Nutricional de
Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Disponível em: <
http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: 01 setembro 2013.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Pesquisa de orçamentos familiares (POF 2008-2009).
Antropometria e Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no
Brasil
2009
a Disponível em: < Disponível
em: < http://www.ibge.gov.br/home/>
Acesso em: 01
setembro 2013
4
4. Dâmaso AR, Tock L, Tufik S, Prado WL, Stella SG, Fisberg M.
Tratamento multidisciplinar reduz o tecido adiposo visceral, leptina, grelina e a
prevalência de esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) em adolescentes obesos. Rev
Bras Med Esporte 2006;12:263-7.
Dâmaso
AR
Tock
L
Tufik
S
Prado
WL
Stella
SG
Fisberg
M
Tratamento multidisciplinar reduz o tecido adiposo
visceral, leptina, grelina e a prevalência de esteatose hepática não alcoólica
(NAFLD) em adolescentes obesos
Rev Bras Med Esporte
2006
12
263
267
5
5. Alam I, Ng TP, Larbi A. Does inflammation determine whether obesity
is metabolically healthy or unhealthy? The aging perspective. Mediators Inflamm
2012:e456456. doi:10.1155.
Alam
I
Ng
TP
Larbi
A
Does inflammation determine whether obesity is
metabolically healthy or unhealthy? The aging perspective
Mediators Inflamm
2012
e456456
6
6. Brandalize M, Leite N. Alterações ortopédicas em crianças e
adolescentes obesos. Fisioter Mov 2010;23:283-8.
Brandalize
M
Leite
N
Alterações ortopédicas em crianças e adolescentes
obesos
Fisioter Mov
2010
23
283
288
7
7. Yusuf E, Ioan-Facsinay A, Bijsterbosch J, Klein-Wieringa I,
Kwekkeboom J, Slagboom PE, et al. Association between leptin, adiponectin and
resistin and long-term progression of hand osteoarthritis. Ann Rheum Dis
2011;70:1282-4.
Yusuf
E
Ioan-Facsinay
A
Bijsterbosch
J
Klein-Wieringa
I
Kwekkeboom
J
Slagboom
PE
Association between leptin, adiponectin and resistin and
long-term progression of hand osteoarthritis
Ann Rheum Dis
2011
70
1282
1284
8
8. Cheung RTH, Chung RCK, Ng GYF. Efficacies of different external
controls for excessive foot pronation: a meta-analysis. Br J Sports Med
2011;45:743-51.
Cheung
RTH
Chung
RCK
Ng
GYF
Efficacies of different external controls for excessive
foot pronation: a meta-analysis
Br J Sports Med
2011
45
743
751
9
9. Mc Load TCV, Armstrong T, Miller M, Sauers JL. Balance improvements
in female high school basketball players after a 6-week neuromuscular-training
program. J Sport Rehabil 2009;18:465-81.
Mc Load
TCV
Armstrong
T
Miller
M
Sauers
JL
Balance improvements in female high school basketball
players after a 6-week neuromuscular-training program
J Sport Rehabil
2009
18
465
481
10
10. Ferreira CL, Martinez BR, Nascimento MA, Lopes AD, Yi LC. Footprint
analysis: comparative study. Rev Terapia Manual 2013;11:80-4.
Ferreira
CL
Martinez
BR
Nascimento
MA
Lopes
AD
Yi
LC
Footprint analysis: comparative study
Rev Terapia Manual
2013
11
80
84
11
11. Volpon JB. Footprint analysis during the growth period. J pediatr
Orthop 1994;14:83-5.
Volpon
JB
Footprint analysis during the growth
period
J pediatr Orthop
1994
14
83
85
12
12. Mignardot JB, Olivier I, Promayon E, Nougier V. Obesity Impact on
the Attentional Cost for Controlling Posture. PLoS One 2010:e14387. doi: 10.1371.
Mignardot
JB
Olivier
I
Promayon
E
Nougier
V
Obesity Impact on the Attentional Cost for Controlling
Posture
PLoS One
2010
e14387
13
13. Dutil M, Handrigan GA, Corgeil P, Cantin V, Simoneau M, Teasdale N,
et al. The impact of obesity on balance control in community-dwelling older women.
Age (Dordr) 2013:e88390. doi: 10.1007.
Dutil
M
Handrigan
GA
Corgeil
P
Cantin
V
Simoneau
M
Teasdale
N
The impact of obesity on balance control in
community-dwelling older women
Age (Dordr)
2013
e88390
14
14. Mignardot JB, Olivier I, Promayon E, Nougier V. Origins of Balance
Disorders during a Daily Living Movement in Obese: Can Biomechanical Factors Explain
Everything?. PLoS One 2013:e60491. doi: 10.1371.
Mignardot
JB
Olivier
I
Promayon
E
Nougier
V
Origins of Balance Disorders during a Daily Living
Movement in Obese: Can Biomechanical Factors Explain Everything?
PLoS One
2013
e60491
15
15. Losina E, Walensky RP, Reichmann WM, Holt HL, Gerlovin HBA, Solomon
DH et al. Impact of obesity and knee osteoarthritis on morbidity and mortality in
older americans. Ann Int Med 2011;154:217-26.
Losina
E
Walensky
RP
Reichmann
WM
Holt
HL
Gerlovin
HBA
Solomon
DH
Impact of obesity and knee osteoarthritis on morbidity
and mortality in older americans
Ann Int Med
2011
154
217
226
16
16. Giza E, Cush G, Schon L. The Flexible Flatfoot in the Adult. Foot
Ankle Clin N Am 2007;12:251-71.
Giza
E
Cush
G
Schon
L
The Flexible Flatfoot in the Adult
Foot Ankle Clin N Am
2007
12
251
271
17
17. Kelly LA, Kuitunen S, Racinais S, Cresswell AG. Recruitment of the
plantar intrinsic foot muscles with increasing postural demand. Clin Biomech
2012;27:46-51.
Kelly
LA
Kuitunen
S
Racinais
S
Cresswell
AG
Recruitment of the plantar intrinsic foot muscles with
increasing postural demand
Clin Biomech
2012
27
46
51
18
18. Redmond AC, Crane YZ, Menz HB. Normative values for the Foot Posture
Index. J Foot Ankle Res 2008;e1757-1146-1-6. doi: 10.1186.
Redmond
AC
Crane
YZ
Menz
HB
Normative values for the Foot Posture
Index
J Foot Ankle Res
2008
e1757
1146-1-6
19
19. McPoil TG, Vicenzino B, Cornwall MW, Collins N, Warren M.
Reliability and normative values for the foot mobility magnitude: a composite measure
of vertical and medial lateral mobility of the midfoot. J Foot Ankle Res
2009:e1757-1146-2-6. doi: 10.1186 .
McPoil
TG
Vicenzino
B
Cornwall
MW
Collins
N
Warren
M
Reliability and normative values for the foot mobility
magnitude: a composite measure of vertical and medial lateral mobility of the
midfoot
J Foot Ankle Res
2009
e1757
1146-2-6
20
20. Shultz SP, Sitter MR, Tierney RT, Hillstrom HG, Song J. Consequences
of pediatric obesity on the foot and ankle complex. J AM Podiatr Med Assoc
2012;102:5-12.
Shultz
SP
Sitter
MR
Tierney
RT
Hillstrom
HG
Song
J
Consequences of pediatric obesity on the foot and ankle
complex
J AM Podiatr Med Assoc
2012
102
5
12
21
21. Butterworth PA, Landorf KB, Smith SE, Menz HB. The association
between body mass index and musculoskeletal foot disorders: a systematic review. Obes
Rev 2012;13:630-42.
Butterworth
PA
Landorf
KB
Smith
SE
Menz
HB
The association between body mass index and
musculoskeletal foot disorders: a systematic review
Obes Rev
2012
13
630
642
22
22. Oliveira DCS, Rezende PAMSL, Silva MR, Lizardo FB, Sousa GC, Santos
LA, et al. Electromyographic analysis of lower limb Muscles in proprioceptive
exercises performed With eyes open and closed. Rev Bras Med Esporte
2012;18:261-6.
Oliveira
DCS
Rezende
PAMSL
Silva
MR
Lizardo
FB
Sousa
GC
Santos
LA
Electromyographic analysis of lower limb Muscles in
proprioceptive exercises performed With eyes open and closed
Rev Bras Med Esporte
2012
18
261
266
Autoría
Liu Chiao Yi
Departamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. BrasilUniversidade Federal de São PauloBrasilSantos, SP, BrasilDepartamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. Brasil
Ana Lidia Soares Neves
Departamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. BrasilUniversidade Federal de São PauloBrasilSantos, SP, BrasilDepartamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. Brasil
Mariana Areia
Departamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. BrasilUniversidade Federal de São PauloBrasilSantos, SP, BrasilDepartamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. Brasil
Juliana Maria Oliveira Neves
Departamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. BrasilUniversidade Federal de São PauloBrasilSantos, SP, BrasilDepartamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. Brasil
Tayla Perosso de Souza
Departamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. BrasilUniversidade Federal de São PauloBrasilSantos, SP, BrasilDepartamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. Brasil
Danielle Arisa Caranti
Departamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. BrasilUniversidade Federal de São PauloBrasilSantos, SP, BrasilDepartamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. Brasil
Todos os autores declararam não haver qualquer potencial conflito de interesses
referente a este artigo.
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Departamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. BrasilUniversidade Federal de São PauloBrasilSantos, SP, BrasilDepartamento de Biociências, Universidade
Federal de São Paulo. Campus Baixada Santista, Santos, SP. Brasil
Tabela 3
Associação entre o IMC e as diferentes configurações plantares.
imageFigura 1
Traçados utilizados para classificação plantar.
open_in_new
table_chartTabela 1
Variáveis descritivas da amostra estudada.
GPC
GPP
Idade (anos) Média (DP)
42,67(2,31)
41,63(13,78)
40,62(13,78)
45,78(9,77)
Estatura (m) Média (DP)
1,64 (0,02)
1,63(0,09)
1,66(0,04)
1,63(0,08)
Massa Corporal (Kg) Média (DP)
89,74 (12,10)
92,85(27,66)
83,32(4,78)
93,05(23,06)
IMC (kg/m²) Média (DP)
34,24(2,91)
36,92(0,55)
30,24 (0,55)
35,56(5,6)
Gênero Feminino(%)
80,12
81,81
80
78,57
MI Direito Dom (%)
97,61
100
100
92,85
Amostra (%)
100
36,7
46,7
16,7
table_chartTabela 2
Correlação entre o IMC e o Balance Error Scoring System em obesos
adultos.
IMC
r
P
BESS
- 0,1
0,59
table_chartTabela 3
Associação entre o IMC e as diferentes configurações plantares.
Grupo
p
GPN x GPP
0,76
GPN x GPC
0,00*
GPP x GPC
0,07
Como citar
Yi, Liu Chiao et al. Influencia del índice de masa corporal en el equilibrio y la configuración plantar en obesos adultos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte [online]. 2014, v. 20, n. 01 [Accedido 5 Abril 2025], pp. 70-73. Disponible en: <https://doi.org/10.1590/S1517-86922014000100014>. ISSN 1806-9940. https://doi.org/10.1590/S1517-86922014000100014.
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteAv. Brigadeiro Luís Antônio, 278, 6º and., 01318-901 São Paulo SP, Tel.: +55 11 3106-7544, Fax: +55 11 3106-8611 -
São Paulo -
SP -
Brazil E-mail: atharbme@uol.com.br
rss_feed
Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS
scite shows how a scientific paper has been cited by providing the context of the citation, a classification describing whether it supports, mentions, or contrasts the cited claim, and a label indicating in which section the citation was made.