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O uso do doping sanguíneo como recurso ergogênico

O doping sanguíneo pode ser realizado através da infusão de hemácias ou através da administração de eritropoietina com o objetivo de estimular artificialmente a formação de hemácias. O doping sanguíneo pode aumentar a capacidade de um atleta para desempenhar exercícios de endurance de caráter submáximo e máximo. Além disso, o doping sanguíneo pode ajudar a reduzir a sensação fisiológica de esforço durante exercícios em altas temperaturas e provavelmente em grandes altitudes. Por outro lado, o doping sanguíneo está associado com riscos que podem ser importantes e podem prejudicar o desempenho. Os riscos conhecidos podem ser ainda maiores por controles médicos inadequados e pela ocorrência de desidratação durante o exercício em condições ambientais adversas. Finalmente, os riscos do ponto de vista clínico associados com o doping sanguíneo foram estimados através de estudos cuidadosamente controlados e o uso do doping sanguíneo sem supervisão médica aumenta esses riscos. É posicionamento oficial do Colégio Americano de Medicina do Esporte que qualquer procedimento de doping sanguíneo utilizado como uma tentativa de melhorar o desempenho atlético é antiético, desonesto e expõe o atleta a riscos imprevisíveis e potencialmente importantes para a saúde.


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