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Amblyomma auricularium (Acari: Ixodidae): sobrevivência subaquática da fase não parasitária de fêmeas alimentadas

A fim de conhecer os efeitos da imersão em água sobre os parâmetros biológicos de fêmeas ingurgitadas de Amblyomma auricularium, 60 fêmeas foram distribuídas em seis grupos, cada um contendo 10 indivíduos. O grupo controle G1 (sem imersão) foi fixado dorsalmente numa placa de Petri e incubado a 27 ± 1°C e 80 % de HR. Os demais grupos foram submetidos a períodos de imersão de 24, 48, 72 e 96 horas e, o último grupo, em imersão continua. Após o período de imersão, as fêmeas foram colocadas em placas de Petri para iniciar a postura. Os ovos foram coletados a cada 72 horas e mantidos em câmaras biológicas. Houve diferença significativa (p <0,05) em relação ao período de pré-oviposição de todos os grupos. O período de postura e o peso médio da postura total não se alterou. O período de incubação dos ovos também não diferiram significativamente, mas houve uma diferença significativa na taxa de eclosão das larvas no grupo imerso por 96 horas. Assim, a imersão por até 96 horas não compromete a sobrevivência de fêmeas de A. auricularium, mas pode retardar a postura de ovos e reduzir o número de descendentes.

Imersão; oviposição; Dasypodidae; Amblyomma auricularium


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