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SORÇÃO DO INDAZIFLAM EM SOLOS DO BRASIL COM DIFERENTES VALORES DE pH

RESUMO

Herbicidas aplicados em pré-emergência, como o indaziflam, têm eficiência agronômica quando disponíveis na solução do solo, principalmente na camada superficial (0-10 cm), região de maior concentração do banco de sementes das plantas daninhas. Contudo, as informações acerca da sorção do indaziflam em solos brasileiros ainda são escassas, pois a maioria dos estudos disponíveis na literatura foram conduzidos em solos de regiões temperadas. O objetivo desse estudo foi estimar a sorção do indaziflam, utilizando a técnica da cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e do bioensaio em um Latossolo Vermelho-Amarelo e Cambissolo nos valores de pH 5,1 e 6,1. No ensaio biológico foi utilizado o Sorghum bicolor como planta indicadora. Os dados quantitativos do indaziflam foram obtidos por CLAE e os coeficientes de sorção e dessorção foram determinados em solos utilizando as isotermas de Freundlich. A elevação do valor de pH dos dois solos de 5,1 para 6,1, proporcionou diminuição da C50 e dos valores do coeficiente de sorção. A dessorção, parâmetro estimado apenas pela CLAE, apresentou comportamento inverso ao da sorção, ou seja, na condição de maior sorção foi observada a menor dessorção. A elevação do pH dos solos estudados diminui a sorção do indaziflam, influenciando as recomendações desse herbicida, tanto do ponto de vista agronômico quanto ambiental. Quando se pretende verificar a presença ou ausência do indaziflam no solo a técnica do bioensaio possui eficiência satisfatória. Na quantificação da concentração desse herbicida no solo é necessária à realização do ensaio cromatográfico.

Palavras-chave:
Herbicida no solo; Impacto ambiental; Bioensaio; CLAE

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