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UNIDADES GOTEJADORAS OPERANDO COM PERCOLADO DE ATERRO DILUÍDO

RESUMO:

Os sistemas de irrigação por gotejamento se destacam para a aplicação de águas residuárias, devido à minimização das perdas de água, dos riscos ambientais e de saúde pública, porém a obstrução dos emissores representa um problema potencial dessa tecnologia. Objetivou-se com este trabalho avaliar o coeficiente de variação de vazão (FCV) e o coeficiente de uniformidade estatístico (Us) de unidades gotejadoras abastecidas com percolado de aterro sanitário diluído em água de abastecimento. O experimento foi conduzido sob delineamento inteiramente casualizado no esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tipos de gotejadores (G1 não autocompensante; e G2, G3 e G4 autocompensantes) e nas subparcelas os tempos de avaliação (0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160 horas), com quatro repetições. Os valores de FCV, CSU e das características físico-químicas e biológicas do percolado de aterro sanitário diluído foram determinadas a cada 20 horas, até completar 160 horas de operação das unidades gotejadoras. A bioincrustação proporcionou maiores alterações nos valores de FCV e CSU da unidade gotejadora com gotejador G1 (não autocompensante) em relação às unidades dotadas dos gotejadores G2, G3 e G4 (autocompensantes). O gotejador G3 foi o mais adequado na aplicação do percolado de aterro sanitário diluído.

Palavras-chave:
Água residuária; Bioincrustação; Irrigation.

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