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VARIABILIDADE GENOTÍPICA DE AMENDOIM EM RESPOSTA A ESTRESSE HÍDRICO BASEADA EM DESCRITORES BIOQUÍMICOS

RESUMO

Sete descritores bioquímicos foram utilizados para estimar a variabilidade genotípica de linhagens de amendoim submetidas a estresse hídrico moderado. Seis genótipos, sendo quatro linhagens e duas cultivares, foram cultivados em vasos, cada um contendo duas plantas e mantidas em casa de vegetação. Aos 15 dias após a emergência, procedeu-se a diferenciação dos tratamentos: Controle, as plantas mantidas com rega diariamente; Estresse, as plantas submetidas à suspensão total de rega durante 15 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com esquema fatorial 6 x 2 (genótipos x tratamentos hídricos), com cinco repetições. As variáveis bioquímicas avaliadas foram: catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX), guaiacol peroxidase (GPX), prolina livre, carboidratos totais, proteínas solúveis e aminoácidos. Baseado nos resultados das análises bioquímicas e de estimativa da variabilidade genotípica, a prolina demonstrou ser o descritor mais adequado para seleção de genótipos tolerantes ao estresse hídrico, contribuindo para indicar as linhagens L81V e L108V como mais promissoras, para um programa de melhoramento visando tolerância à seca.

Palavras-chave:
Arachis hypogaea L; Enzimas antioxidativas; Solutos orgânicos; Tolerância à seca

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