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Relações complementam a pesquisa e os pesquisadores

Nesse mês de março, tivemos a grande honra de ser convidados para a Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo como Professores Visitantes. Tivemos o privilégio de nos juntar ao Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Perdas e Luto (NIPPEL) em suas apresentações em conferências e atividades colaborativas, como a “Global Considerations in Family Ethics Conference” apresentada em parceria com a Associação Internacional de Enfermagem da Família (International Family Nursing Association – IFNA). O programa de Professor Visitante é alicerçado em uma relação de longa data que começou há mais de 15 anos entre as Dras. Regina Szylit, Janet Deatrick (Universidade da Pensilvânia) e Debra Wiegand (Universidade de Maryland) e expandido em 2015 para incluir as Dras. Maiara dos Santos (Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo) e Kim Mooney-Doyle (Universidade da Pensilvânia e atual Universidade de Maryland) e outros com quem colaboramos. Através do desenvolvimento de nossos relacionamentos ao longo dos anos, crescemos como acadêmicos e como profissionais. Essa viagem solidificou nossa crença no papel das relações na pesquisa e forneceu evidências para nossa crença de que as relações serão fundamentais para a evolução da ciência da enfermagem e dos cientistas enfermeiros. Neste editorial, colocamos para sua consideração a seguinte assertiva: as relações complementam a pesquisa e o pesquisador.

Os Relacionamentos São Uma Forma de Guiar a Profissão

Qual a importância dos relacionamentos na pesquisa? Os relacionamentos conectam pesquisadores individuais com membros da equipe, participantes, instituições, comunidade e organizações. Relacionamentos bons e saudáveis, que são sensíveis e que valorizam de onde as pessoas vêm e para onde querem ir, oferecem proteção e carinho para todos os envolvidos. Como pesquisadores podem estar em um papel de investigador principal, parceiro da comunidade, mentor, educador e colaborador, esses relacionamentos nos oferecem a oportunidade de sermos bons guias da integridade, curiosidade intelectual, paixão e histórias que nossos colaboradores trazem para nossas interações. Eles também nos ajudam a entender o que está em jogo para os outros durante as relações de pesquisa. Compartilhar de nossas indagações, lutas, medos e desejo de melhorar a condição humana pode iluminar nossas vulnerabilidades e nossos pontos fortes. Bons relacionamentos nos permitem ser bons guias. Tal gestão prepara todos os envolvidos para o sucesso, porque denotam boa-fé, respeito e consideração positiva(11. Broome ME, Georges JM, Vitello-Cicciu J, Leaver CA, García R. Current state and future recommendations for faculty in PhD in nursing programs. J Prof Nurs. 2023;46:111–8. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.profnurs.2023.02.011. PubMed PMID: 37188399.
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33. Paul P, Olson JK, Spiers J, Hyde A. (2021). Becoming scholars in an online cohort of a PhD in nursing program. Int J Nurs Educ Scholarsh. 2021 May 4;18(1):20210024. doi: http://dx.doi.org/10.1515/ijnes-2021-0024. PubMed PMID: 33946134.
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).

Os Relacionamentos São Uma Fonte de Inspiração

Os relacionamentos nos lembram por que escolhemos esse caminho e são o elo das comunidades de aprendizagem(44. Hager E. Episode 25 - Globalizing the curriculum, at home and abroad: the Costa Rica Faculty Development Institute. In: UMB’s Faculty Center for Teaching and Learning. Moving the Needle [audio podcast episode]. Baltimore: UMB’s Faculty Center for Teaching and Learning, 2023.). Por meio de relacionamentos e comunidade, os pesquisadores aprendem e crescem e fornecem um mecanismo para ensinar e orientar os outros(55. Vescio V, Ross D, Adams A. A review of research on the impact of professional learning communities on teaching practice and student learning. Teach Teach Educ. 2008;24(1):80–91. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.tate.2007.01.004.
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). As questões que nos atormentam no trabalho clínico e nos tiram o sono à noite são ainda mais esclarecidas através de discussões e projetos com curadoria no contexto das relações e da comunidade. Nosso espírito de indagação e desejo de descobrir “o que” e “o como” são cultivados e negociados dentro de nossas redes sociais. A emoção de encontrar algo novo ou articular uma nova ideia é mais bem aproveitada no contexto das relações com participantes de pesquisa, parceiros de pesquisa, colaboradores e estudantes. No caso de relacionamentos menos afortunados, nossos espíritos questionadores podem ser capinados e arrancados para nos ajudar a discernir melhores práticas para o futuro.

Os Relacionamentos São Fios Invisíveis Que Nos Conectam Uns Aos Outros

Relacionamentos nos conectam com participantes e parceiros de pesquisa, estudantes e colaboradores mesmo após a conclusão de um projeto ou o término do treinamento. Eles são os ingredientes chave que instigam mudança e ação a favor de uma comunidade, seguindo uma linha de questionamento, começando um novo projeto ou mudando de aprendiz para mentor. Os relacionamentos também são o cordão que nos une através do tempo, espaço e lugar e através da qual mudamos. Por acreditarmos no poder das relações na pesquisa e no avanço de nossa profissão, oferecemos dicas para cultivar e honrar os relacionamentos em sua vida de pesquisa.

Quando aplicado à organização e aos sistemas, os processos paralelos movimentam a dinâmica de um sistema para ser adotada por outro sistema. Assim, no caso de nossa colaboração de longa data, entendemos que nossos relacionamentos positivos impactam nossos relacionamentos com outros pesquisadores, participantes e parceiros da pesquisa, estudantes e colaboradores. Enquanto todos partimos de lugares diferentes e complementares, estamos todos viajando juntos em direção a um único destino—a saúde da família e a melhoria da condição humana. Aqui estão dicas para o cultivo de colaborações internacionais de pesquisa e suas implicações para pesquisadores, estudantes, escolas e para a ciência.

Dicas para aumentar colaborações impactantes em pesquisas internacionais
  1. Continue trabalhando nas relações

    Embora exista pressão para abordar outras prioridades profissionais, tenha em mente que você tem que continuar cuidando dessas relações, respondendo a solicitações e estando aberto a novos projetos e maneiras de entender o fenômeno (no nosso caso, a ciência da família). Caso contrário, você não verá as oportunidades nem as fará funcionar. Por exemplo, nos aventuramos coletivamente na criação colaborativa de uma lente de pesquisa inovadora para examinar um conjunto de dados sobre famílias que experimentaram a perda de um filho. Isso levou a uma compreensão radicalmente nova sobre as relações provedor-família(66. Santos MR, Szylit R, Deatrick JA, Mooney-Doyle K, Wiegand DL. The evolutionary nature of parent–provider relationships at child’s end of life with cancer. J Fam Nurs. 2020;26(3):254–68. doi: http://dx.doi.org/10.1177/1074840720938314. PubMed PMID: 32686563.
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    ). Enquanto o processo de análise foi trabalhoso, perseveramos apesar dos desafios pessoais, nos mantivemos coletivamente engajados e motivados.

    A própria noção de Professor Visitante é outro exemplo de “trabalhar nas relações”. Quando soubemos que viajaríamos para o Brasil, tivemos apenas algumas semanas para nos preparar para a viagem, tanto para compromissos pessoais quanto profissionais. Até então, era possível, mas as Dras. Szylit e dos Santos tiveram que acertar muitos detalhes antes de poderem emitir o convite final. Ademais, as Dras. Szylit, dos Santos e Mooney-Doyle estavam ocupadas sendo integrantes do 2º Encontro Internacional do NIPPEL (6 de março de 2023) e da Conferência Global Considerations in Family Ethics da IFNA (7 de março de 2023). Nossa história compartilhada manteve todos otimistas e avançando, mesmo em meio à incerteza. No final, ambas as conferências e o programa Professor Visitante foram grandes sucessos. A Conferência NIPPEL contou com 40 participantes online e 142 participaram tanto remotamente como presencialmente da Conferência IFNA. Dras. Deatrick e Mooney-Doyle participaram da discussão e crítica de 13 projetos de alunos da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, desde alunos de graduação até alunos de pós-graduação das Dras. Szylit e dos Santos.

  2. Os parceiros são essenciais.

    Enquanto todos aspiramos aos nossos objetivos, precisamos de recursos para alcançar nossos objetivos. Ao fazer parcerias e desenvolver relacionamentos com pessoas, organizações e comunidades, aprendemos a compartilhar recursos e manter nossos sonhos vivos. Por exemplo, convidamos os alunos a envolverem-se em todo o nosso trabalho, partilhando a sua formação e crítica. Esse processo não só revigora nosso trabalho como também o dos nossos alunos quando os levamos para as clínicas, escolas, comunidades e organizações que integram o tecido social da vida das pessoas. Alguns estudantes envolvidos querem criar programas de estudo relacionado a nossa pesquisa; outros querem usar seu treinamento em diferentes áreas de pesquisa. Essas experiências providenciam oportunidades para investir tempo e energia em algo que irá, de fato, retribuir com frutos. Embora os pesquisadores possam ser competitivos em relação à escassez de recursos em seus próprios locais de trabalho, as colaborações orientadas para o relacionamento fornecem o potencial de nivelar o campo de jogo e compartilhar recursos que podem pagar enormes dividendos pessoais e profissionais, como nossas experiências como Professores Visitantes.

  3. Liderança e seguidores são ambos importantes.

    Todos na equipe podem e devem assumir papéis de liderança e de seguidores. A liderança pode ser assumida por pesquisadores, participantes e parceiros de pesquisa, estudantes e colaboradores de pesquisa. Nesses momentos, devemos dar espaço para que eles exerçam suas lideranças e devemos ser seguidores para apoiá-los e co-criar com eles. Vimos isto em ação no 2º Encontro Internacional do NIPPEL, quando os estudantes do NIPPEL trabalharam duro e forneceram liderança enquanto as Dras. Szylit e dos Santos validaram sua liderança para ajudar a criar os futuros líderes em cuidados paliativos.

  4. Tenha um plano sobre onde encontrar possíveis colaboradores.

    Onde você encontra possíveis colaboradores? Achamos melhor focar em organizações que têm uma missão e/ou visão internacional em nossas áreas de especialização, como a IFNA, uma organização com quase 400 membros que representam cerca de 33 países. Organizações como a NIPPEL, que estão mais próximos de casa, também são vitais. Você deve estar disposto a trabalhar e se esforçar durante todo o processo, como por exemplo, usar uma lente interpretativa versus descritiva durante uma análise; ser flexível e confiar na experiência do outro. Concentre-se em cultivar tópicos baseados em relacionamentos que são de interesse geral, compartilhado e prático de se investigar, como o impacto emocional das histórias que ouvimos em entrevistas de pesquisa e estratégias para proteger os pesquisadores. Começar com problemas mais práticos aproveita a experiência compartilhada dos pesquisadores e fornece um lugar para desenvolver o trabalho substantivo.

  5. Divirta-se com os outros.

    Percebemos que falamos menos sobre as experiências de estar nas trincheiras juntos e fazer o trabalho e mais sobre a amizade que nos ancora ao trabalho quando celebramos nossos sucessos e reconhecemos nossos desafios. Durante o programa Professor Visitante, tivemos a oportunidade de nos alegrar com os outros e vivenciar como os outros marcam ocasiões especiais. Em cada oportunidade, tomou-se o cuidado de respeitar as práticas culturais, por exemplo, em um churrasco familiar brasileiro de fim de semana uma opção vegetariana foi fornecida para a Dra. Mooney-Doyle e cada prato brasileiro foi explicado e exibido com orgulho.

  6. Mantenha-se com os pés no chão e mantenha-se no curso.

    À medida que passamos por esse processo, estamos nos desenvolvendo pessoalmente, e nossos relacionamentos nos mantêm com os pés no chão e ancorados. Processamos questões nas instituições em que trabalhamos e o feedback de agências que financiam nosso trabalho. Somos solidários com a perda de entes queridos e colaboradores. Não há exemplo melhor do que a perda de nossa colega e amiga, a Dra. Debra Wiegand, que morreu em 2018; sua vida foi focada na construção da ciência familiar por meio de relacionamentos. Os membros do nosso grupo se esforçaram muito para que seu legado continuasse vivo através de seus alunos, manuscritos finalizados e análises concluídas(77. Francis ME, Mohindra P, Mooney-Doyle K. Exploring dyad-based communication during cancer: a pilot study. Cancer Nurs. 2022. Ahead of print. doi: http://dx.doi.org/10.1097/NCC.0000000000001145. PubMed PMID: 36480331.
    https://doi.org/10.1097/NCC.000000000000...
    99. Scharf B, Zhu S, Tomlin S, Cheon J, Mooney-Doyle K, Baggs JG, et al. Feasibility of an intervention study to support families when their loved one has life sustaining therapy withdrawn. J Hosp Palliat Nurs. 2021;23(1):89–97. doi: http://dx.doi.org/10.1097/NJH.0000000000000717. PubMed PMID: 33284144.
    https://doi.org/10.1097/NJH.000000000000...
    ). Quando todas as outras facetas do trabalho desmoronam, as relações são as partes do barco que nos ajudam a seguir por águas calmas e permanecer no curso até o próximo porto.

Chamada Para Ação

Neste artigo, descrevemos a história, o contexto e os resultados de nossa colaboração de longo prazo, bem como nossa experiência recente como Professores Visitantes. Argumentamos que as relações complementam a pesquisa e os pesquisadores porque são uma maneira de guiar a profissão e são os fios invisíveis que nos conectam uns aos outros. Fornecemos dicas para cultivar colaborações de pesquisa internacionais de impacto. De fato, nossas próprias colaborações resultaram em quase dez apresentações e cinco artigos revisados por pares, além de outras oportunidades de treinamento e bolsas(66. Santos MR, Szylit R, Deatrick JA, Mooney-Doyle K, Wiegand DL. The evolutionary nature of parent–provider relationships at child’s end of life with cancer. J Fam Nurs. 2020;26(3):254–68. doi: http://dx.doi.org/10.1177/1074840720938314. PubMed PMID: 32686563.
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,1010. Santos MRD, Wiegand DL, Sá NN, Misko MD, Szylit R. From hospitalization to grief: meanings parents assign to their relationships with pediatric oncology professional. Rev Esc Enferm USP. 2019;53:e03521. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s1980-220x2018049603521. PubMed PMID: 31618316.
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1313. Wiegand DL, MacMillan J, Santos MR, Bousso RS. Palliative and end-of-life ethical dilemmas in the intensive care unit. AACN Adv Crit Care. 2015;26(2):142–50. doi: http://dx.doi.org/10.4037/NCI.0000000000000085. PubMed PMID: 25898882.
https://doi.org/10.4037/NCI.000000000000...
). Convidamos você a se lembrar dessas lições em suas próprias vidas profissionais, pois elas beneficiarão não apenas a si mesmos e às instituições que nos apoiam, mas também nossas comunidades mais amplas, nossos participantes e parceiros de pesquisa, estudantes e colaboradores.

REFERENCES

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    11 Ago 2023
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    23 Maio 2023
  • Aceito
    23 Maio 2023
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