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Febre tifóide como modelo celular microbiológico

O conhecimento sobre a patogênese da febre tifóide vem crescendo nos últimos anos, principalmente sobre os fenômenos celulares e moleculares, responsáveis pelas manifestações clínicas desta doença. Neste artigo são discutidas várias descobertas recentes, a saber: a) O sistema bacteriano de secreção protéica tipo III; b) Os cinco genes de virulência da Salmonella spp. que codificam os Sips (Salmonella invasion protein) A, B, C, D e E, capazes de induzir apoptosis em macrófagos; c) A função dos receptores Toll R2 e Toll R4 presentes na superfície de macrófagos (descobertos na Drosophila). Os receptores da família Toll são críticos na sinalização mediada por LPS nos macrófagos, em associação com LBP e CD14; d) As linhas de defesa imune entre o lúmen intestinal e os órgãos internos; e) O papel fundamental das células endoteliais no desvio inflamatório, da corrente sanguínea para os tecidos infectados pela bactéria. Além destes aspectos, os autores comentam a correlação entre as características clínicas da febre tifóide e os fenômenos celulares e moleculares da doença, bem como as conseqüências terapêuticas deste conhecimento.


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