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Trypanosoma cruzi: chemotherapy with benznidazole in mice inoculated with strains from Paraná State and from different endemic areas of Brazil

Cepas de Trypanosoma cruzi de diferentes áreas geográficas têm mostrado diferentes graus de suscetibilidade a drogas tripanocidas. A suscetibilidade in vivo ao benzonidazol foi investigada em 18 cepas de T. cruzi. Doze foram isoladas de pacientes chagásicos crônicos de diferentes áreas endêmcias da doença de Chagas. Seis cepas foram procedentes da região Noroeste do Paraná: 2 isoladas de humanos, 3 de triatomíneos da espécie Triatoma sordida e 1 do reservatório silvestre do parasito Didelphis sp. No teste da droga, camundongos inoculados foram divididos em 2 grupos de 20. Um grupo foi tratado com benzonidazol por 20 dias consecutivos e o outro grupo foi utilizado como controle não tratado. O tratamento dos animais foi iniciado após constatação da infecção, feita através de exame direto do sangue ou hemocultura. O controle de cura foi feito utilizando a hemocultura e a imunofluorescência indireta, realizadas respectivamente, 30 e 180 dias após o término do tratamento. A droga eliminou as lesões inflamatórias do músculo esquelético dos camundongos considerados curados e do coração da maioria destes animais e as diminuiu naqueles animais tratados não curados. As cepas de T. cruzi estudadas apresentaram um gradiente de suscetibilidade a droga que variou de 0% a 100%. Dez cepas foram consideradas sensíveis ao tratamento (61 a 100% de cura), uma cepa foi parcialmente sensível (50% de cura) e 7 cepas foram consideradas resistentes (0 a 40% de cura). Esta variação foi observada tanto com as cepas isoladas do ciclo doméstico quanto com aquelas isoladas do ciclo silvestre


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