O retardo, induzido pela oxamniquine, no processo de transformação da cercária-esquistossômulo, foi utilizado, para verificar a sensibilidade de diferentes estádios larvares à resposta celular do hospedero, in vivo. A cavidade peritoneal do camundongo, um modelo utilizado para observações in vivo, foi escolhida para estes experimentos. Esquistossômulos, cercárias e larvas no processo de transformação foram seqüestrados pelas células do hospedeiro, não sendo recuperados através de perfusão da cavidade peritoneal com salina. As larvas somente foram liberadas vivas e com movimentos aptís o uso de 10-2 M de EDTA em salina. Os diferentes estádios larvares, no processo de adaptação ao hospedeiro, são intensamente recobertos por células que, entretanto, não conseguem matar os organismos invasores, pelo menos nas primeiras horas após a invasão.