Acessibilidade / Reportar erro

Uso do processo de enfermagem nos serviços públicos e privados de um distrito de saúde

Resumos

OBJETIVO: analisar se a metodologia do processo de enfermagem é utilizada nos serviços públicos e privados do distrito de saúde de Gipuzkoa (País Basco) e, caso seja, analisar sob qual modelo de enfermagem e de que maneira é utilizada. MÉTODO: estudo transversal, baseado na análise dos registros de enfermagem usados pelos 158 serviços estudados. RESULTADOS: o processo de enfermagem aplica-se em 98% dos serviços estudados. É aplicado em todos os serviços públicos e em 18 dos 21 serviços privados. O modelo de Virginia Henderson é o mais utilizado para aplicá-lo, e o uso dos diagnósticos de enfermagem, da terminologia NOC-NIC e dos protocolos de cuidados padronizados é majoritário. CONCLUSÃO: conclui-se que o uso do processo de enfermagem está disseminado em Gipuzkoa, e que seu uso é maior nos serviços públicos do que nos privados.

Processos de Enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Modelos de Enfermagem


AIM: to analyze whether the nursing process method is used at public and private centers in the health area Gipuzkoa (Basque Country) and, if yes, to analyze in the framework of which model and how it is used. METHOD: cross-sectional study, based on the analysis of the nursing records used at the 158 centers studied. RESULTS: the nursing process is applied at 98% of the centers. It is applied at all public and 18 out of 21 private centers. Virginia Henderson's model is the most used to apply it, and most centers use nursing diagnoses, the NIC-NOC terminology and standardized care plans. CONCLUSION: the use of the nursing process is widespread in Gipuzkoa, with greater use at public than at private centers.

Nursing Process; Nursing Diagnosis; Nursing Care; Models, Nursing


OBJETIVO: analizar si la metodología del proceso de enfermería se utiliza en los centros públicos y privados del área de salud de Gipuzkoa (País Vasco) y, en caso de utilizarse, analizar bajo qué modelo enfermero y de qué manera se utiliza. MÉTODO: estudio transversal, basado en el análisis de los registros de enfermería que utilizan los 158 centros estudiados. RESULTADOS: el proceso de enfermería se aplica en el 98% de los centros estudiados. Se aplica en todos los centros públicos y en 18 de los 21 centros privados. El modelo de Virginia Henderson es el más utilizado para aplicarlo, y el uso de los diagnósticos enfermeros, de la terminología NOC-NIC y de los planes de cuidados estandarizados es mayoritario. CONCLUSIÓN: se concluye que el uso del proceso de enfermería está extendido en Gipuzkoa, y su uso es mayor en los centros públicos que en los privados.

Procesos de Enfermería; Diagnóstico de Enfermería; Atención de Enfermería; Modelos de Enfermería


ARTIGO ORIGINAL

Uso do processo de enfermagem nos serviços públicos e privados de um distrito de saúde

Joseba Xabier Huitzi-EgilegorI; Maria Isabel Elorza-PuyadenaI; Jose Maria Urkia-EtxabeII; Jaime Zubero-LinazaIII; Xabier Zupiria-GorostidiI

IPhD, Professor Titular, Departamento de Enfermería II, Escuela de Enfermería de Donostia-San Sebastián, Universidad del País Vasco - Euskal Herriko Unibertsitatea, Espanha

IIPhD, Professor Titular, Departamento de Física Teórica e Historia de la Ciencia, Universidad del País Vasco - Euskal Herriko Unibertsitatea, Espanha

IIIPhD, Professor Auxiliar, Departamento de Enfermería II, Escuela de Enfermería de Donostia-San Sebastián, Universidad del País Vasco - Euskal Herriko Unibertsitatea, Espanha

Endereço para correspondência

RESUMO

OBJETIVO: analisar se a metodologia do processo de enfermagem é utilizada nos serviços públicos e privados do distrito de saúde de Gipuzkoa (País Basco) e, caso seja, analisar sob qual modelo de enfermagem e de que maneira é utilizada.

MÉTODO: estudo transversal, baseado na análise dos registros de enfermagem usados pelos 158 serviços estudados.

RESULTADOS: o processo de enfermagem aplica-se em 98% dos serviços estudados. É aplicado em todos os serviços públicos e em 18 dos 21 serviços privados. O modelo de Virginia Henderson é o mais utilizado para aplicá-lo, e o uso dos diagnósticos de enfermagem, da terminologia NOC-NIC e dos protocolos de cuidados padronizados é majoritário.

CONCLUSÃO: conclui-se que o uso do processo de enfermagem está disseminado em Gipuzkoa, e que seu uso é maior nos serviços públicos do que nos privados.

Descritores: Processos de Enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Modelos de Enfermagem.

Introdução

O processo de enfermagem é o método de trabalho que a enfermagem utiliza para prestar cuidados(1). Abrange cinco etapas: a etapa de investigação, a do diagnóstico, o planejamento, a implementação e, finalmente, a avaliação.

Sua criação origina-se dos anos 1950-1960, nos Estados Unidos e Canadá. É naquela época que começa a ganhar força a ideia de que as atuações de enfermagem, além de atuações isoladas, fazem parte de um processo(2).

Nesses primeiros anos, foi trabalhado e desenvolvido principalmente no contexto do ensino. Nos anos 1970, seu uso se ampliou para a prática clínica (prática profissional), e as leis que regulamentam a prática das profissões de saúde nos Estados Unidos e Canadá começaram a reconhecer que o uso do processo de enfermagem é uma das responsabilidades do profissional enfermeiro(3).

De acordo com as revisões encontradas(4-5), atualmente a metodologia do processo de enfermagem é utilizada em serviços de saúde ao redor do mundo.

No contexto espanhol, os trabalhos encontrados mostram que o uso do processo de enfermagem começa a se disseminar na década de 1990(6-8) e que hoje está amplamente estendido(9). Porém, há poucos estudos que disponibilizem dados numéricos concretos sobre sua aplicação. Entre os estudos que oferecem esse tipo de informação, deve-se destacar um realizado na Espanha(10), no qual foi analisada a implantação do processo de enfermagem nos serviços de atenção primária à saúde da Espanha.

O objetivo deste trabalho é estudar se essa metodologia é utilizada nos serviços públicos e privados do distrito de saúde de Gipuzkoa (País Basco). Em caso afirmativo, o intuito é analisar sob qual modelo de enfermagem e de qual maneira é utilizada. Os resultados proporcionarão conhecimentos sobre o modo de trabalho da enfermagem em Gipuzkoa.

Método

Foi desenvolvido estudo transversal (janeiro/dezembro 2009), com base na análise dos registros de enfermagem utilizados pelos serviços públicos e privados, no distrito de saúde de Gipuzkoa, um dos três distritos de saúde do País Basco.

No total, foram estudados 158 serviços: 137 públicos (todos os serviços públicos) e 21 privados (todos aqueles com 10 ou mais profissionais de enfermagem contratados). Nesses 158 serviços trabalhavam 2.667 profissionais de enfermagem (2.103 nos serviços públicos e 564 nos serviços privados), correspondendo a aproximadamente 90% de todos os profissionais que trabalhavam na prática clínica em Gipuzkoa.

O critério para determinar se o processo de enfermagem se aplica ou não em um determinado centro é a existência do registro de enfermagem correspondente à etapa de investigação do processo de enfermagem, já que as demais etapas são baseadas nessa primeira(1,11). Portanto, se o registro da investigação de enfermagem está presente, considera-se que o processo de enfermagem se aplica, se não estiver, não.

Por outro lado, o critério para determinar se o processo de enfermagem se aplica sob um modelo de enfermagem concreto foi a observação de que o registro da investigação de enfermagem é elaborado de acordo com as diretrizes do mesmo modelo.

A obtenção ou visualização dos registros de enfermagem ocorreram após se ter conseguido autorização da direção dos serviços envolvidos. Na publicação dos dados, o anonimato dos serviços foi mantido.

O Comité de Ética em Pesquisa da Universidad del País Vasco – Euskal Herriko Unibertsitatea (UPV-EHU) começou a funcionar em 2010. A coleta de dados para este estudo foi em 2009, motivo pelo qual não foi possível obter a autorização do mesmo comitê.

Os dados foram submetidos à análise quantitativa com estatística descritiva.

Resultados

Em 155 dos 158 serviços estudados foi aplicado o processo de enfermagem, o que corresponde a 98% dos serviços estudados. Aplicou-se em todos os serviços públicos e em 18 dos 21 serviços privados.

Agora, em muitos dos serviços onde se considerava que o processo de enfermagem era aplicado, sua utilização não se estendia a todas as unidades componentes. Por exemplo, nos serviços públicos especializados, era utilizada na maioria das unidades (traumatologia, cardiologia, nefrologia, cirurgia geral etc), mas não na unidade de cuidados intensivos, salas de cirurgia, recuperação, urgência, radiologia, obstetrícia e unidade neonatal. Em outro exemplo, nos serviços públicos de atenção primária, era utilizada na consulta de enfermagem, na enfermaria e na atenção domiciliar, mas não nas consultas de obstetrícia e pediatria e nem na unidade de emergência.

Na Tabela 1, são mostrados quais são os serviços estudados, o número de profissionais de enfermagem que trabalhavam neles e o número de profissionais de enfermagem que trabalhavam nas unidades onde se aplicava o processo de enfermagem.

De acordo com os números na Tabela 1, o número de profissionais de enfermagem que trabalhavam nas unidades onde se aplica o processo de enfermagem representava 66% dos profissionais de enfermagem que trabalhavam nos serviços estudados. Nos serviços públicos representavam 73% dos profissionais, e nos privados 38%.

Em relação ao modelo de enfermagem usado para aplicar o processo de enfermagem, entre os 155 serviços que o aplicam, em 133 (86%) era utilizado o modelo de Virginia Henderson(12), em 17 (11%) a estrutura conceitual de Marjory Gordon(13) e em 1 a estrutura RAI-NH 2.0 (Resident Assessment Instrument Nursing Home 2.0)(14). Nos 4 serviços restantes, o processo de enfermagem era aplicado sem o suporte de nenhum modelo ou estrutura conceitual, com registros elaborados de acordo com o critério particular dos profissionais de enfermagem de cada serviço.

No que diz respeito ao uso dos diagnósticos de enfermagem, são utilizados em 148 (95%) dos 155 serviços que aplicam o processo de enfermagem. Em número de profissionais, aqueles que trabalhavam nos serviços onde se utilizavam os diagnósticos de enfermagem representavam 61% dos profissionais de enfermagem que trabalhavam nos serviços estudados. Em todos os casos, os critérios da NANDA-I(15) eram aplicados na sua elaboração.

Quanto ao uso da terminologia NIC-NOC(16-17), é utilizada em 124 (80%) dos 155 serviços que aplicam o processo de enfermagem. Em número de profissionais, aqueles que trabalhavam nos serviços onde se utiliza a terminologia NIC-NOC representavam 57% dos profissionais de enfermagem que trabalhavam nos serviços estudados.

Outros resultados relevantes estão relacionados ao uso de protocolos de cuidados padronizados e à informatização do processo de enfermagem. Os protocolos de cuidados padronizados são utilizados em 127 (82%) dos 155 serviços que aplicam o processo de enfermagem, e 142 (92%) dos 155 serviços possuem registros informatizados referentes ao processo de enfermagem.

Discussão

Os resultados relacionados ao número de serviços que aplicam o processo de enfermagem estão de acordo com as revisões encontradas(4-5). Essas revisões consideram que o processo de enfermagem está disseminado em serviços ao redor do mundo. O presente estudo evidencia que isso também é o caso em quase todos os serviços de Gipuzkoa.

Em comparação com estudos relacionados, os números obtidos na presente investigação são superiores àqueles alcançados em outro estudo realizado na Espanha, indicando que 43% dos serviços aplicam a metodologia de enfermagem na atenção primária(10).

Por outro lado, observa-se que o uso do processo de enfermagem é maior nos serviços públicos do que nos privados. Um motivo para isso pode ser que, na Espanha, o sistema público de saúde tem recebido mais recursos humanos e materiais do que o sistema privado(18). Quanto mais recursos, maior a facilidade para implantar novas metodologias de trabalho.

Quando se considera a área de atuação, revela-se que, nas áreas de saúde mental e gerontologia-geriatria, o processo de enfermagem é aplicado em todos os serviços (tanto nos públicos como nos privados). Porém, nas áreas de atenção primária e atenção especializada, nem sempre é utilizado. Isso pode estar relacionado à duração da estadia do paciente em cada área. Os pacientes das áreas de saúde mental e gerontologia-geriatria são pacientes de média/longa duração, o que dá mais margem de tempo aos enfermeiros para atuar e aplicar o processo de enfermagem. Em troca, na atenção primária e atenção especializada, muitos dos pacientes são pacientes de curta duração, o que dificulta a aplicação do processo de enfermagem pelos enfermeiros.

Os resultados relacionados ao modelo de enfermagem, utilizado para aplicar o processo de enfermagem, mostram que, em Gipuzkoa, o modelo de Virginia Henderson(12) é o modelo de enfermagem mais utilizado para aplicar o processo de enfermagem. Além disso, considerando que tanto o estrutura conceitual de Marjory Gordon(13) como a estrutura RAI-NH 2.0 (Resident Assessment Instrument Nursing Home 2.0)(14) não são modelos de enfermagem, mas estruturas para investigação(13-14), pode-se dizer que o de Virginia Henderson é o único modelo de enfermagem utilizado em Gipuzkoa.

Isso está de acordo com outros estudos realizados na Espanha(10,19), mostrando que o modelo de Henderson é o mais utilizado. Ao mesmo tempo, está em consonância com o que acontece no mundo, já que vários autores concluem que o modelo de Henderson é um dos modelos mais conhecidos e utilizados em nível mundial(20-21).

De qualquer forma, os números obtidos no presente estudo são superiores aos resultados de outros similares. Em estudo realizado no Canadá, encontrou-se que somente 25,5% dos serviços utilizam um modelo de enfermagem para aplicar o processo de enfermagem(22). Em outro estudo, realizado na Espanha, afirma-se que, na atenção primária, 35% dos serviços utiliza um modelo de enfermagem(10). Nesse último, o modelo de Virginia Henderson(12) é o mais implantado.

Exceto dois, todos os serviços que utilizam a estrutura conceitual de Marjory Gordon(13) pertencem ao setor da saúde mental. Isso pode ser devido ao fato de que essa estrutura foi eleita pela escola do País Basco, que oferece o curso de especialização em enfermagem em saúde mental.

Quanto aos resultados sobre o uso dos diagnósticos de enfermagem, conforme indicado anteriormente, em todos os casos os critérios da NANDA-I são utilizados para sua elaboração. Isso está de acordo com a realidade internacional, conforme observado em uma revisão(4). Por outro lado, não se pode comparar os resultados do uso dos diagnósticos com outros, já que, apesar de existirem estudos que afirmam que o uso dos diagnósticos está disseminado na Espanha(8,10) e no mundo(3), não fornecem dados numéricos concretos sobre seu uso.

O dado relacionado ao número de serviços que possuem o processo de enfermagem informatizado é positivo já que, de acordo com um estudo(23), a informatização favorece a qualidade da informação, a comunicação interprofessional e a mensuração das atividades de enfermagem.

Com vistas a investigações futuras, além de analisar sob qual modelo de enfermagem e de qual maneira é utilizado, sugere-se estudar a coerência no preenchimento dos registros do processo de enfermagem, estudo já realizado em outros locais(4,24-26).

Conclusões

Os resultados do presente estudo oferecem dados numéricos concretos sobre a aplicação do processo de enfermagem e mostram que, como acontece ao redor do mundo, o uso do processo de enfermagem está disseminado em Gipuzkoa e que seu uso é maior nos serviços públicos do que nos privados.

No que diz respeito ao modelo de enfermagem utilizado, este estudo mostra que, em Gipuzkoa, o modelo de Virginia Henderson é o modelo de enfermagem mais utilizado para aplicar o processo de enfermagem.

Finalmente, este trabalho evidencia que os diagnósticos de enfermagem, a terminologia NIC-NOC e os protocolos de cuidado padronizados são uma realidade na maioria dos serviços.

Referências

  • 1. Alfaro-Lefevre R. Applying nursing process: promoting collaborative care. Philadelphia: Lippincott; 2002.
  • 2. De la Cuesta C. The Nursing Process: from development to implementation. J Adv Nurs. 1983;8:365-71.
  • 3. Lavin MA, Meyer G, Carlson JH. A review of the use of nursing diagnosis in U.S. Nurse Practice Acts. Nurs Diag. 1999;10(2):57-64.
  • 4. Müller-Staub M, Lavin MA, Needham I, Van Achterberg T. Nursing diagnoses, interventions and outcomes application and impact on nursing practice: systematic review. J Adv Nurs. 2006;56(5):514-31.
  • 5. Lunney M. Critical thinking and accuracy of nurses diagnosis. Int J Nurs Terminol Classif. 2003;14(3):96-107.
  • 6. García-Carpintero J, Piñón M. ¿Por qué no siempre funciona el PAE? Rol Enferm. 1994;195:63-6.
  • 7. Martín E, García F, Asenjo A. Diagnósticos de enfermería. Estrategias de implantación. Rol Enferm. 1997;225:57-63.
  • 8. Cuesta A, Luis MT, González P, Germán C, Coscollá E, Benavent MA, Palomino PA, Sales R, Guirao JA. El diagnóstico de enfermería en España, ¿una realidad apreciable?. Index Enferm (edición digital) 1995; [acesso 21 maio 2011];12-13. Disponivel em: http://www.index-f.com/index-enfermeria/12-13/1423.php
  • 9. González MA. Normalización de la práctica enfermera como contribución a la salud, la calidad asistencial y la seguridad clínica de las personas (tesis doctoral). Madrid: Consejo General de Colegios Oficiales de Enfermería de España; 2006.
  • 10. Izquierdo JM, Pérez MB, Ramírez FJ, Serrano I, Torres MD, Conde G. Implantación del proceso enfermero. Rol Enferm. 2002;25(7-8):488-93.
  • 11. Giménez AM, Serrano P. Imprecisiones del proceso diagnóstico enfermero. Metas Enferm. dic 2008/ene 2009;11(10):57-62.
  • 12. De Henderson VA. The nature of nursing: Reflections after 25 years. New York: National League for Nursing Press; 1991.
  • 13. Gordon M. Nursing diagnosis: process and application. 3 ed. St. Louis: Mosby; 1994.
  • 14. Morris JN, Hawes C, Fries BE, Phillips CD, Mor V, Katz S, Murphy K, Drugovich ML, Friedlob AS. Designing the national resident assessment instrument for nursing homes. The Gerontologist. 1990;30(3):293-307.
  • 15
    NANDA-International. Nursing diagnoses. Definitions and classification 2012-2014. Oxford: Wiley-Blackwell; 2012.
  • 16. Moorhead S, Johnson M, Maas ML, Swanson E. Nursing outcomes classification (NOC). 5 ed. St. Louis: Elsevier Health Sciences; 2012.
  • 17. Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM, Wagner C. Nursing interventions classification (NIC). 6 ed. St. Louis: Elsevier Health Sciences; 2012.
  • 18. De Manuel E, De Oleaga JI. Sistemas de salud en los países desarrollados. In: Martín Zurro A, Cano Pérez JF, editors. Atención Primaria. Conceptos, organización y práctica clínica. 5 ed. Madrid: Elsevier; 2003. p. 16-46.
  • 19. Catalina MR. Las bases de la enfermería actual. Educare. 2007;21:41.
  • 20. Marriner A, Raile M. Nursing theorists and their work. 6.ed. New York: Mosby/Elservier; 2006.
  • 21. Luis MT, Navarro MV, Fernández C. De la teoría a la práctica: el pensamiento de Virginia Henderson en el Siglo XXI. 3 ed. Barcelona: Masson; 2005.
  • 22. Simpson J, Taylor D. Reality check. Do conceptual models of nursing work today?. Can Nurse. 2002 Feb;98(2):24-6.
  • 23. Urquhart C, Currell R, Grant MJ, Hardiker NR. Nursing record systems: effects on nursing practice and healthcare outcomes. Cochrane Database of Systematic Reviews 2009; [acesso 22 set 2011]; Issue 1. Art. No.: CD002099. DOI: 10.1002/14651858.CD002099.pub2. Disponivel em:http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD002099.pub2/pdf/abstract
  • 24. García R, Martínez E, Amal R, Cañada A. Trabajar con método científico. Rol Enferm. ene 2004;27(1):15-8.
  • 25. Frómeta M, Alba M, Momblanch D, Hernández I. Modo de actuación en proceso de enfermería. Rev Cubana Enferm. 2000;16(2):101-5.
  • 26. Pokorski S, Moraes MA, Chiarelli R, Rabelo E. Nursing process: from literature to practice: what are we actually doing? Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2009 May-June;17(3):302-7.
  • Corresponding Author:

    Joseba Xabier Huitzi-Egilegor
    Departamento de Enfermería II. Escuela de Enfermería de Donostia-San Sebastián
    Universidad del País Vasco – Euskal Herriko Unibertsitatea
    Paseo Doctor Beguiristain, 105
    20014 Donostia-San Sebastián, España
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      20 Nov 2012
    • Data do Fascículo
      Out 2012

    Histórico

    • Recebido
      14 Dez 2011
    • Aceito
      03 Set 2012
    Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo Av. Bandeirantes, 3900, 14040-902 Ribeirão Preto SP Brazil, Tel.: +55 (16) 3315-3451 / 3315-4407 - Ribeirão Preto - SP - Brazil
    E-mail: rlae@eerp.usp.br