O que move a escrita deste texto é a expectativa de encontrar, no território da Psicopatologia Fundamental, o brotamento de um sujeito. Nas metáforas, fragmentos de objetos encontraram seus lugares na arquitetura desta casa. Toda casa contém em si o mito da cabana primitiva como origem da arquitetura. Mas contém, também, a arquitetura capaz de abrigar os lugares psíquicos da palavra casa. O sujeito floresce, nesta obra arquitetural, no intervalo entre os desenhos, a pedra e de palavras. Este trabalho apresenta o pensamento de uma arquitetura singular, o setting: um lugar aberto à escuta do sujeito que fala do seu pathos através do espaço.
Abrigo; setting; arquitetura; psicanálise; ambiente