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Open-access Rodriguésia

Publication of: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Area: Biological Sciences ISSN printed version: 0370-6583
ISSN online version: 2175-7860

Table of contents

Rodriguésia, Volume: 66, Issue: 4, Published: 2015

Rodriguésia, Volume: 66, Issue: 4, Published: 2015

Document list
Editorial
Editorial Mansano, Vidal de Freitas Morim, Marli Pires Zappi, Daniela
Editorial
FOREWORD [Rodriguésia volume 80] Dias, Braulio Ferreira de Souza
Editorial
Epilogue Zappi, Daniela C. Forzza, Rafaela Campostrini Souza, Vinicius Castro Mansano, Vidal de Freitas Morim, Marli Pires
Original Papers
Developing a World Flora Online - a 2020 challenge to the world's botanists from the international community Jackson, Peter Wyse Miller, James S.

Abstract in Portuguese:

Resumo A Estratégia Global para a Conservação das Plantas e a Convenção da Biodiversidade adotaram em 2010, como a primeira meta para 2020, a produção de uma flora online de todas as espécies conhecidas. Tal meta foi assumida por um amplo grupo de participantes provenientes de diversos institutos botânicos e esta comunidade comprometeu-se a atingir essa meta. O primeiro Consórcio da Flora On-line foi criado com a finalidade de preparação de uma flora mundial moderna e em larga-escala, provisionando a primeira tentativa de produzir uma estrutura para embasar a totalidade do conhecimento botânico mundial. O presente artigo expõe esforços históricos prévios realizados para documentar a flora do mundo, assim como a presente organização do Consórcio da Flora On- line, cujo objetivo é compilar diversas bases de dados disponíveis em formatos digitais distintos num portal de acesso aberto ao público. Os dados estão sendo combinados a partir de tratamentos regionais distintos, como a Flora da China, Flora da América do Norte e muitos outros projetos regionais e nacionais, combinados a monografias relevantes.

Abstract in English:

Abstract The Global Strategy for Plant Conservation of the Convention on Biological Diversity adopted as its first target in 2010 the preparation of "An online flora of all known plants" by 2020. This target was subsequently adopted by a broadly-based international consortium of botanical institutions that have committed themselves to undertaking this ambitious project. The preparation of a world flora will be the first modern and large-scale and comprehensive attempt to produce a comprehensive overview and baseline of knowledge on the world's plant diversity. This article outlines previous historic efforts to document the world's known flora. It also describes the ways in which the World Flora Online Consortium was created, how it is organized and its plans to compile diverse datasets available in digital formats into a single online portal available and open to all. Such data are being combined from geographical floristic accounts, such as the Flora of China, the Flora of North America and many other regional and national projects, together with relevant monographic treatments.
Original Papers
The flora of Malaysia projects Saw, L.G. Chung, R.C.K.

Abstract in Portuguese:

Resumo A Malásia tem um número estimado de 15.000 espécies de plantas vasculares. Localizada na região da Malesia, possui afinidade com a região conhecida como Sundaica, dividindo elementos em comum com a Sumatra, Java e Palawan. A Malásia é constituída por duas partes, sendo que a Malásia peninsular se estende a partir da Ásia continental, enquanto os estados malaios orientais de Sabah e Sarawak, localizados na ilha de Bornéu, têm componentes florísticos particulares e distintos. A Malásia peninsular tem cerca de 8.200 espécies de plantas vasculares e Sabah e Sarawak têm um número estimado de 12.000 espécies. A flora de Sabah e Sarawak é geralmente mais rica do que a península da Malásia. Devido a razões históricas, o projeto flora da Malásia preve uma abordagem em fases distintas. O Projeto Flora Arbórea de Sabah e Sarawak, iniciado em 1991, representa a primeira tentativa moderna e sistemática para documentar algumas das famílias de plantas importantes destes dois estados. Estima-se que sejam necessários de pelo menos mais 10 anos para concluir este projeto. Enquanto isso o Projeto Flora da Maláisa peninsular, iniciado em 2005, vai demorar pelo menos 20 anos para ser concluído. Para concretizar estes planos, deve haver apoio contínuo para treinar e manter mão de obra qualificada e obtenção de financiamento.

Abstract in English:

Abstract Malaysia has an estimated 15,000 species of vascular plants. Located in the Malesian region, its affinity is Sundaic, having common elements with Sumatra, Java and Palawan. The two halves of Malaysia, Peninsular Malaysia extending from mainland Asia and East Malaysian states of Sabah and Sarawak on the island of Borneo have their own distinct floristic components. Peninsular Malaysia has about 8,200 species of vascular plants and Sabah and Sarawak have an estimated 12,000 species. The flora of Sabah and Sarawak is generally richer than that of Peninsular Malaysia. Due to historical reasons, the flora of Malaysia project is planned in a phased approach. The Tree Flora of Sabah and Sarawak project, initiated in 1991, represents the first systematic modern attempt to document some of the important plant families of these two states. It would take at least another ten years to complete this project. It is estimated that the Flora of Peninsular Malaysia project, initiated in 2005, will take at least 20 years to complete. To achieve these ambitions, there must be continual support in skilled manpower and fund allocations.
Original Papers
The World Flora Online 2020 project: will Cameroon come up to the expectation? Onana, Jean Michel

Abstract in Portuguese:

Resumo A República dos Camarões tem sido destacado como o principal país na África tropical para a diversidade de espécies de plantas por grau quadrado, com uma diversidade maior do que todos os outros países do Oeste Africano juntos, e incluindo dois dos maiores centros de diversidade de plantas documentadas na África Tropical. Apesar da sua reduzida capacidade taxonômica, com apenas seis taxonomistas ativos, um elevado nível de atividade botânica no país resultou na digitalizaçãodo herbário YA (com mais de 60.000 registros), tendo em seu acervo quase que 95% das espécies de plantas conhecidas para os Camarões. Outras conquistas para a botânica do país são o Livro Vermelho das Angiospermas dos Camarões, várias listas de verificação locais e volumes publicados da "Flore du Cameroun", que abrange 37% das espécies do país. Atualmente, a lista dos Camarões apresenta 7,850 táxons registrados tanto em nível específico como infraspecífico. Porém mais recursos financeiros são necessários para apoiar e elevar o perfil desta pequena comunidade botânica no país. Graças a uma forte colaboração entre os Camarões e renomados institutos de botânica de outros países, em especial da França e do Reino Unido, os tratamentos para cento e treze famílias de plantas já foram publicados e representam um importante passo para que este país possa completar o registro da sua biodiversidade, contribuindo assim para o projeto da Flora Mundial on-line 2020.

Abstract in English:

Abstract Biodiverse Cameroon has been highlighted as the top country in tropical Africa for plant species diversity per degree square, with a higher diversity than all other West African countries added together, and including two of the top documented centres of plant diversity in Tropical Africa. Despite its reduced taxonomic capacity, with only six active taxonomists a high level of botanical activity in the country has resulted in accomplishments such as the databasing of the YA Herbarium (over 60,000 records), which has an in-country collection coverage of almost 95% of the known plant species that are recorded for Cameroon. Other accomplishments are the Red Data Book of the Flowering Plants of Cameroon, several local checklists and published volumes of the Flore du Cameroun which covers 37% of the country's species. Currently the checklist of Cameroon records 7,850 taxa at species and infraspecific level. Resources are needed to support and heighten the profile of this small botanical community. Already thanks to strong collaboration between Cameroon and renowned botanical institutes of others countries, in particular France and United Kingdom, one hundred and thirteen plant families have been published and would help this country to complete the recording of its biodiversity towards contributing to the World Flora Online 2020 project.
Original Papers
Flora of North America North of Mexico Morin, Nancy R. Brouillet, Luc Levin, Geoffrey A.

Abstract in Portuguese:

Resumo A Flora da América do Norte ao Norte do México trata todas as espécies de plantas vasculares e briófitas ocorrente sno Canadá, Groenlândia, St. Pierre et Miquelon e na parte continental dos Estados Unidos, incluindo as Florida Keys e as Aleutian Islands (aproximadametne 18 milhões de kilômetros quadrados). Informações como nomes aceitos, citações bibliográficas, basiônimos, sinonímia, descrições morfológicas, habitat, distribuição geográfica, estado de conservação e informação sobre invasoras, bem como discussões relativas à taxonomia de aproximadamente 20.000 espécies. A previsão final é de 30 volumes, sendo que, nos 18 já publicados e naquele que está no prelo, foram tratados 2021 gêneros e 12,393 espécies. Os restantes volumes contam com a submissão de 763 gêneros e 5.008 espécies, sendo que 82 das 144 famílias estão completas. A finalização da flora está prevista para 2017. O projeto é gerenciado pela Flora of North America Association. O conteúdo dos volumes publicados está disponibilizado através de e-Floras e do JSTOR, e foi repassado para o time de informática do projeto World Flora.

Abstract in English:

Abstract The Flora of North America north of Mexico treats all native and naturalized vascular plants and bryophytes in Canada, Greenland, St. Pierre et Miquelon, and the continental United States including the Florida Keys and Aleutian Islands (approximately 18 million square kilometers). It provides accepted names, literature citations, basionyms, synonyms, morphological descriptions, habitat, geographical distribution, conservation or weed status, and a discussion of taxonomic issues for approximately 20,000 species. Of the total 30 volumes anticipated, 18 have been published and one is in press, treating 2021 genera and 12,393 species. For the remaining volumes, 763 genera and 5,008 species have been submitted, and 82 of the 144 families have been submitted in full. Completion is anticipated by the end of 2017. The project is managed by the Flora of North America Association. Content from published volumes is available through eFloras and JSTOR and has been provided to the World Flora informatics team.
Original Papers
Hard Copy to Digital: Flora Neotropica and the World Flora Online Thomas, William Wayt Tulig, Melissa

Abstract in Portuguese:

Resumo Um dos maiores desafios para alcançar as metas do projeto World Flora Online (WFO), será a disponibilizar a enorme quantidade de informações botânicas que ainda não estão disponíveis digitalmente. O New York Botanical Garden está utilizando a série de monografias da Flora Neotropica como um modelo para a digitalização. Nós aqui descrevemos nossos esforços na digitalização das monografias da Flora Neotropica e porque a digitalização das descrições impressas deve ser uma prioridade para o projeto WFO.

Abstract in English:

Abstract One of the greatest challenges in achieving the goals of the World Flora Online (WFO) will be to make available the huge amount of botanical information that is not yet available digitally. The New York Botanical Garden is using the Flora Neotropica monograph series as a model for digitization. We describe our efforts at digitizing Flora Neotropica monographs and why digitization of hardcopy descriptions must be a priority for the WFO project.
Original Papers
The Catalogue of Vascular Plants of the Southern Cone and the Flora of Argentina: their contribution to the World Flora Zuloaga, Fernando O. Belgrano, Manuel J.

Abstract in Spanish:

Resumen A listagem das plantas vasculares do Cone Sul apresenta 19.787 táxons com 44.943 sinônimos, distribuídos em 2.679 gêneros e 318 famílias. Preparada e continuamene atualizada utilizando o banco de dados "Documenta florae Australis", com a contribuição de vários pesquisadores e instituições, esta lista constitui a base para a Flora da Argentina, atualmente em preparação. Aqui avaliamos o conhecimento atual das plantas vasculares no Cone Sul e fornecemos um resumo sobre o andamento da Flora da Argentina, além da importância destes projetos para a Flora do Mundo Online e para os estudos botânicos na região.

Abstract in English:

Abstract The checklist of the vascular plants of the Southern Cone presents updated information of 19,787 taxa and 44,943 synonyms, distributed in 2,679 genera and 318 families. This checklist was prepared, and its permanently updated, using the database "Documenta Florae Australis", with the contribution of numerous researchers and institutions, and constitutes the bases for the Flora of Argentina, currently under preparation. Here we evaluate the current knowledge of vascular plants in the Southern Cone and provide a summary of the ongoing Flora of Argentina, and the significance of these projects for the World Flora on line and to the botanical studies in the region.
Original Papers
Flora of Bolivia - where do we stand? Meneses, RI. Beck, S. García, E. Mercado, M. Araujo, A. Serrano, M.

Abstract in Portuguese:

Resumo A exploração botânica da Bolívia durante os últimos dois séculos não deixou um legado botânico no país. Apenas no final do século 20 o país começou a formar biólogos nas suas universidades e a desenvolver os seus acervos muselógicos. Atualmente existem herbários importantes em La Paz, Santa Cruz, Cochabamba e Sucre, com coleções acumulando entre 40 e 350 mil espécimes. O Catálogo da Flora Vascular da Bolívia, publicado em 2014 sob os auspícios do Missouri Botanical Garden, registrou 15.345 espécies de plantas, das quais 12.165 são nativas, enquanto 694 são cultivadas, 267 adventícias e 221 naturalizadas. Um total de 2.343 espécies de plantas vasculares endêmicas foi registrado para o país. As 286 famílias listadas seguem o sistema de classificação APG III. Existem cerca de 150 botânicos ativos na Bolívia, cujo interesse é estudar a rica flora do país. Uma oficina foi organizada em 2013 com intuito de promover a Flora da Bolívia, durante a qual um formato preliminar para os tratamentos taxonômicos foi estabelecido pelos participantes. O intuito é de apresentar a Flora da Bolívia como uma publicação eletrônica e de acesso aberto ao público contando com participantes internacionais. Enquanto representa um grande desafio para a comunidade botânica mundial, a Flora do Mundo objetiva circunscrever, verificar e registrar todas as espécies conhecidas em nosso território, e espera-se que esse ambicioso projeto tenha repercussão positiva em relação à Flora da Bolívia, da mesma forma na qual a longa série Flora Neotropica tem gerado um esquema mais amplo que pode ser adaptado e modificado para servir ao nosso país em particular.

Abstract in English:

Abstract The botanical exploration of Bolivia during the last two centuries did not leave a botanical legacy in the country. Only towards the end of the 20th century Bolivia saw the start of the biology careers at its universities and the development of its own herbaria. Nowadays there are important herbaria in La Paz, Santa Cruz, Cochabamba and Sucre with collections ranging between 40,000 and 350,000 specimens. In 2014 a catalogue of the vascular flora of Bolivia was published under the auspices of the Missouri Botanical Garden, recording 15,345 species, of which 12,165 are native and 2,343 are endemic, while 694 are cultivated, 267 adventitious and 221 are naturalized. Endemic species of vascular plants add up to 2,343 species. The 286 families listed follow the APG III classification system. There are about 150 botanists in Bolivia interested in studying the country's rich flora. During a workshop organized in 2013 to promote a Flora of Bolivia, the participants established jointly a preliminary format for the taxonomic treatments. The Flora of Bolivia is planned to be an electronic, open access publication with international participation. The World Flora represents a challenge that must be tackled by circumscribing, verifying and recording all species known within our territory, and it is expected that it will have positive repercussions from and towards the ongoing Flora of Bolivia, in a similar way as the long running series of the Flora Neotropica has provided a wider picture that can be adapted and modified to fit our particular country.
ORIGINAL PAPERS
Diversity of Brazilian Fungi Maia, Leonor C. Carvalho Júnior, Aníbal A. de Cavalcanti, Laise de H. Gugliotta, Adriana de M. Drechsler-Santos, Elisandro R. Santiago, André L.M. de A. Cáceres, Marcela E. da S. Gibertoni, Tatiana B. Aptroot, André Giachini, Admir J. Soares, Adriene M. da S. Silva, Allyne C.G. Magnago, Altielys C. Goto, Bruno T. Lira, Carla R.S. de Montoya, Carlos A.S. Pires-Zottarelli, Carmen L.A. Silva, Danielle K.A. da Soares, Dartanhã J. Rezende, Diogo H.C. Luz, Edna D.M.N. Gumboski, Emerson L. Wartchow, Felipe Karstedt, Fernanda Freire, Fernando M. Coutinho, Flávia P. Melo, Georgea S. N. de Sotão, Helen M. P. Baseia, Iuri G. Pereira, Jadergudson Oliveira, Jadson J.S. de Souza, João F. Bezerra, José L. Neta, Lídia S. Araujo Pfenning, Ludwig H. Gusmão, Luís F.P. Neves, Maria A. Capelari, Marina Jaeger, Melissa C.W. Pulgarín, Melissa P. Menolli Junior, Nelson Medeiros, Priscila S. de Friedrich, Raquel C.S. Chikowski, Renata dos S. Pires, Ricardo M. Melo, Roger F. Silveira, Rosa M.B. da Urrea-Valencia, Salomé Cortez, Vagner G. Silva, Valéria F. da

Abstract in Portuguese:

Resumo Até 2010, o conhecimento sobre a diversidade de fungos do Brasil estava registrado em publicações esparsas de taxonomia e ecologia e em algumas poucas listas de espécies. Com a publicação do Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, e a disponibilização da lista online, tem sido possível agregar o conhecimento disperso. A versão ora apresentada acrescenta 2.111 nomes de espécies aos 3.608 listados em 2010. São citadas 5.719 espécies de fungos distribuídas em 1.246 gêneros, 102 ordens e 13 divisões, consistindo em considerável aumento em relação a 2010, quando estavam registrados 924 gêneros e 78 ordens. Predominam os Basidiomycota (2.741 espécies, em 22 ordens) e Ascomycota (1.881 espécies, em 41 ordens). A Mata Atlântica possui a maior quantidade de registros, com 3.017 espécies, seguido pela Amazonia (1.050), Caatinga (999), Cerrado (638) e Pampa e Pantanal com 84 e 35 espécies, respectivamente. A região Nordeste tem a maior riqueza (2.617 especies), seguida pelo Sudeste (2.252), Sul (1.995), Norte (1.301) e Centro Oeste (488 espécies). Em relação aos Estados da Federação, São Paulo (1.846 espécies), Pernambuco (1.611) e Rio Grande do Sul (1.377) são os mais diversos.

Abstract in English:

Abstract Knowledge about the Brazilian fungal diversity was, until 2010, recorded in few taxonomy and ecology publications, as well as in a handful of species lists. With the publication of the Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil and the continued availability of an online list, it has been possible to aggregate this dispersed knowledge. The version presented here adds 2,111 species names to the 3,608 listed in 2010. A total of 5,719 species of fungi distributed in 1,246 genera, 102 orders and 13 phyla represents a considerable increase over the last five years, when only 924 genera and 78 orders were registered. Basidiomycota (2,741 species in 22 orders) and Ascomycota (1,881 species in 41 orders) predominate over other groups. The Atlantic Rainforest has the largest number of records, with 3,017 species, followed by Amazon Rainforest (1,050), Caatinga (999), Cerrado (638) and Pampa and Pantanal with 84 and 35 species, respectively. The Northeast region has the greatest richness (2,617 species), followed by Southeast (2,252), South (1,995), North (1,301) and Central-West (488 species). Regarding the States of the Federation, São Paulo with 1,846 species, Pernambuco with 1,611 and Rio Grande do Sul with 1,377 species are the most diverse.
Original Papers
Update of the Brazilian floristic list of Algae and Cyanobacteria Menezes, Mariângela Bicudo, Carlos E. M. Moura, Carlos W. N. Alves, Aigara M. Santos, Alana A. Pedrini, Alexandre de G. Araújo, Andréa Tucci, Andrea Fajar, Aurelio Malone, Camila Kano, Cecília H. Sant'Anna, Célia L. Branco, Ciro Z. Odebrecht, Clarisse Peres, Cleto K. Neuhaus, Emanuel B. Eskinazi-Leça, Enide Aquino, Eveline Nauer, Fabio Santos, Gabriel N. Amado, Gilberto M. Lyra, Goia M. Borges, Gyslaine C.P. Costa, Iara O. Nogueira, Ina de S. Oliveira, Ivania B. Paula, Joel. C.de Nunes, José M. de C. Lima, Jucicleide C. Santos, Kleber R.S. Ferreira, Leandro C. Gestinari, Lísia M.S. Cardoso, Luciana S. Figueiredo, Marcia A.O. Silva, Marcos H. Barreto, Maria B.B.B. Henriques, Maria C.O. Cunha, Maria da G.G.S. Bandeira-Pedrosa, Maria E. Oliveira-Carvalho, Maria F. Széchy, Maria T.M. Azevedo, Maria T.P. Oliveira, Mariana C. de Cabezudo, Mariê M. Santiago, Marilene F. Bergesh, Marli Fujii, Mutuê T. Bueno, Norma C. Necchi, Orlando Jesus, Priscila B. Bahia, Ricardo G. Khader, Samir Alves-da-Silva, Sandra M. Guimarães, Silvia M.P.B. Pereira, Sonia M.B. Caires, Taiara A. Meurer, Thamis Cassano, Valéria Werner, Vera R. Gama, Watson A. da Silva, Weliton J. da

Abstract in Portuguese:

Resumo Apresenta-se uma síntese atualizada de informações sobre algas no Brasil objetivando refinar os dados reunidos até o presente, bem como avaliar os avanços sobre o conhecimento da diversidade de algas no país desde a publicação do Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil. Os resultados de 2015 mostraram um acréscimo de 1.250 espécies (35.7%) a um total de 4.747 em relação a 2010. As classes mais diversas em número de espécies foram Bacillariophyceae, Conjugatophyceae, Florideophyceae, Cyanophyceae, Dinophyceae e Euglenophyceae. Bacillariophyceae e Cyanophyceae tiveram o maior acréscimo de espécies no intervalo de cinco anos. A região Sudeste e Sul foram as mais diversas, porém, as regiões Nordeste com os estados do Piauí e Sergipe e Centro-Oeste com os estados de Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal destacaram-se no cenário da biodiversidade nacional. Apesar da escassez de taxonomistas e da infraestrutura limitada, os resultados obtidos evidenciaram um avanço significativo no conhecimento da diversidade de algas no país nesse período de cinco anos, iniciando uma mudança quanto as diferenças geográficas regionais.

Abstract in English:

Abstract An updated synthesis of cyanobacteria and algae information is presented for Brazil aiming to refine the data gathered to date and evaluate the progress of the biodiversity knowledge about these organisms in the country since the publication of the Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil. The results of 2015 showed an increase of 1,250 species (35.7%) when compared to 2010, reaching a total of 4,747 species. The most diverse classes in species number were the Bacillariophyceae, Conjugatophyceae, Florideophyceae, Cyanophyceae, Dinophyceae and Euglenophyceae. Bacillariophyceae and Cyanophyceae had the highest increase in species number in the five-year interval. The Southeast and South regions were the most diverse, however, the Northeast, with the states of Piauí and Sergipe, and the Central-west region, with Mato Grosso, Goiás and Distrito Federal, also stood out in the national algal biodiversity scenario. Despite the shortage of taxonomists and limited infrastructure, the results showed a significant improvement in the knowledge regarding the diversity of cyanobacteria and algae in the country during the study period, starting to even out regional geographical differences caused by subsampling.
Original Papers
Bryophytes diversity in Brazil Costa, Denise P. Peralta, Denilson F.

Abstract in Portuguese:

Resumo A brioflora do Brasil conta com 1.524 espécies, 117 famílias e 413 gêneros (11 antóceros, 633 hepáticas e 880 musgos). As famílias mais diversas de hepáticas são: Lejeuneaceae (285 espécies), Lepidoziaceae (48), Frullaniaceae (37), Ricciaceae (36), Plagiochilaceae (27), Radulaceae e Metzgeriaceae (26 cada), Lophocoleaceae (18), Aneuraceae (15) e Calypogeiaceae (13); e de musgos são: Sphagnaceae (83), Fissidentaceae (65), Pottiaceae (63), Dicranaceae (54), Bryaceae e Sematophyllaceae (53 cada), Orthotrichaceae e Pilotrichaceae (51 cada), Calymperaceae (48) e Hypnaceae (28), totalizando 71% das espécies de briófitas do país. Lejeuneaceae e Sphagnaceae são as famílias com maior número de endemismo (54 e 60 espécies). A Mata Atlântica apresenta o maior número de espécies (1.337), seguida pela Amazônia (570) e pelo Cerrado (478). Também apresenta o maior número de espécies endêmicas (242), com a Floresta Ombrófila Densa concentrando 73% dos táxons e 62% dos endemismos. A Região Sudeste é a mais diversa (1.228) e com maior endemismo (219). A maioria das espécies ameaçadas de extinção está restrita a Mata Atlântica do sudeste, que é um centro de diversidade e endemismo para musgos e hepáticas no país. As informações da Lista de Espécies da Flora do Brasil estão próximas da real diversidade de briófitas do país.

Abstract in English:

Abstract The bryoflora of Brazil comprises 1,524 species, 117 families, and 413 genera (11 hornworts, 633 liverworts, and 880 mosses). The most diverse families of liverworts are: Lejeuneaceae (285 species), Lepidoziaceae (48), Frullaniaceae (37), Ricciaceae (36), Plagiochilaceae (27), Radulaceae and Metzgeriaceae (26 each), Lophocoleaceae (18), Aneuraceae (15), and Calypogeiaceae (13); while, for the mosses, we have: Sphagnaceae (83 species), Fissidentaceae (65) Pottiaceae (63), Dicranaceae (54), Bryaceae and Sematophyllaceae (53 each), Orthotrichaceae and Pilotrichaceae (51 each), Calymperaceae (48), and Hypnaceae (28). These large groups account for 71% of the Brazilian bryophyte species. Lejeuneaceae and Sphagnaceae are the families with highest number of endemic taxa (54 and 60 species). The Atlantic Rainforest presents the greatest number of species (1,337), followed by the Amazon Rainforest (570) and Cerrado (478). The highest number of endemic species (242) is associated with the Atlantic Rainforest, where the Dense Ombrophilous Forest concentrates 73% of the species with 62% endemism. The Southeastern region is the most diverse in number of species (1,228) and with more endemism (219). Most endangered species are restricted to the Atlantic Rainforest of southeastern Brazil, which is the diversity and endemism centre for mosses and liverworts. The information currently presented by the Brazilian List is close to the real bryophyte diversity found in the country.
ORIGINAL PAPERS
Diversity of ferns and lycophytes in Brazil Prado, Jefferson Sylvestre, Lana da S. Labiak, Paulo H. Windisch, Paulo G. Salino, Alexandre Barros, Iva C.L. Hirai, Regina Y. Almeida, Thaís E. Santiago, Augusto C.P. Kieling-Rubio, Maria A. Pereira, Anna Flora de N. Øllgaard, Benjamin Ramos, Carla G.V. Mickel, John T. Dittrich, Vinicius A.O. Mynssen, Claudine M. Schwartsburd, Pedro B. Condack, João Paulo S. Pereira, Jovani B.S. Matos, Fernando B.

Abstract in Portuguese:

Resumo Esta compilação de samambaias e licófitas do Brasil é uma atualização daquela de 2010, no Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil. A metodologia consistiu na reunião de dados de listas regionais, revisões de grupos e bancos de dados selecionados. Especialistas convidados melhoraram a lista através do acesso a um sítio da web do Jardim Botânico do Rio Janeiro. Os resultados apontam uma diversidade de 1.253 espécies, sendo 1.111 samambaias e 142 licófitas. Este número é 6,5% maior que o anterior (1.176 espécies). As espécies endêmicas decresceram de 38,2% para 36,7%. Foram reconhecidas 36 famílias e 133 gêneros (vs. 33 famílias, 121 gêneros em 2010). As dez famílias mais diversas são: Pteridaceae (196 espécies), Dryopteridaceae (179), Polypodiaceae (164), Hymenophyllaceae (90), Thelypteridaceae (86), Aspleniaceae (78), Lycopodiaceae (64), Selaginellaceae (55), Anemiaceae (51) e Cyatheaceae (45). Os três gêneros mais diversos continuam sendo Elaphoglossum (87 espécies), Thelypteris (85) e Asplenium (74). O Domínio Fitogeográfico mais rico continua sendo a Mata Atlântica (883 espécies) e também com mais espécies endêmicas e ameaçadas, seguido pela Amazônia (503 espécies), Cerrado (269), Pantanal (30), Caatinga (26) e Pampa (oito). Minas Gerais permanece como o estado com maior riqueza (657 espécies vs. 580 em 2010).

Abstract in English:

Abstract This compilation of ferns and lycophytes in Brazil is an update of the one published in 2010 in Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil. The methodology consisted in collecting data from regional checklists, taxonomic revisions, and selected databases. Invited specialists improved the list accessing a website housed at the Jardim Botânico do Rio de Janeiro. The results show 1,253 species: 1,111 of ferns and 142 of lycophytes. This number is 6.5% higher than the previous one (1,176 spp.). The percentage of endemic species decreased from 38.2% to 36.7%. We recognized 36 families and 133 genera (vs. 33 families, 121 genera in 2010). The 10 most diverse families are Pteridaceae (196 spp.), Dryopteridaceae (179), Polypodiaceae (164), Hymenophyllaceae (90), Thelypteridaceae (86), Aspleniaceae (78), Lycopodiaceae (64), Selaginellaceae (55), Anemiaceae (51), and Cyatheaceae (45). The three most diverse genera are still Elaphoglossum (87 spp.), Thelypteris (85), and Asplenium (74). The richest phytogeographic domain continues to be in the Atlantic Rainforest with 883 species which also has the largest number of endemic and threatened species, followed by the Amazon Rainforest (503), Cerrado (269), Pantanal (30), Caatinga (26), and Pampa (eight). Minas Gerais remains as the richest state (657 spp. vs. 580 in 2010).
Original Papers
Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil , Zappi, Daniela C. Filardi, Fabiana L. Ranzato Leitman, Paula Souza, Vinícius C. Walter, Bruno M.T. Pirani, José R. Morim, Marli P. Queiroz, Luciano P. Cavalcanti, Taciana B. Mansano, Vidal F. Forzza, Rafaela C. Abreu, Maria C. Acevedo-Rodríguez, Pedro Agra, Maria F. Almeida Jr., Eduardo B. Almeida, Gracineide S.S. Almeida, Rafael F. Alves, Flávio M. Alves, Marccus Alves-Araujo, Anderson Amaral, Maria C.E. Amorim, André M. Amorim, Bruno Andrade, Ivanilza M. Andreata, Regina H.P. Andrino, Caroline O. Anunciação, Elisete A. Aona, Lidyanne Y.S. Aranguren, Yani Aranha, João L.M. Araújo, Andrea O. Araújo, Ariclenes A.M. Araújo, Diogo Arbo, María M. Assis, Leandro Assis, Marta C. Assunção, Vivian A. Athiê-Souza, Sarah M. Azevedo, Cecilia O. Baitello, João B. Barberena, Felipe F.V.A. Barbosa, Maria R.V. Barros, Fábio Barros, Lucas A.V. Barros, Michel J.F. Baumgratz, José F.A. Bernacci, Luis C. Berry, Paul E. Bigio, Narcísio C. Biral, Leonardo Bittrich, Volker Borges, Rafael A.X. Bortoluzzi, Roseli L.C. Bove, Cláudia P. Bovini, Massimo G. Braga, João M.A. Braz, Denise M. Bringel Jr., João B.A. Bruniera, Carla P. Buturi, Camila V. Cabral, Elza Cabral, Fernanda N. Caddah, Mayara K. Caires, Claudenir S. Calazans, Luana S.B. Calió, Maria F. Camargo, Rodrigo A. Campbell, Lisa Canto-Dorow, Thais S. Carauta, Jorge P.P. Cardiel, José M. Cardoso, Domingos B.O.S. Cardoso, Leandro J.T. Carneiro, Camila R. Carneiro, Cláudia E. Carneiro-Torres, Daniela S. Carrijo, Tatiana T. Caruzo, Maria B.R. Carvalho, Maria L.S. Carvalho-Silva, Micheline Castello, Ana C.D. Cavalheiro, Larissa Cervi, Armando C. Chacon, Roberta G. Chautems, Alain Chiavegatto, Berenice Chukr, Nádia S. Coelho, Alexa A.O.P. Coelho, Marcus A.N. Coelho, Rubens L.G. Cordeiro, Inês Cordula, Elizabeth Cornejo, Xavier Côrtes, Ana L.A. Costa, Andrea F. Costa, Fabiane N. Costa, Jorge A.S. Costa, Leila C. Costa-e-Silva, Maria B. Costa-Lima, James L. Cota, Maria R.C. Couto, Ricardo S. Daly, Douglas C. De Stefano, Rodrigo D. De Toni, Karen Dematteis, Massimiliano Dettke, Greta A. Di Maio, Fernando R. Dórea, Marcos C. Duarte, Marília C. Dutilh, Julie H.A. Dutra, Valquíria F. Echternacht, Lívia Eggers, Lilian Esteves, Gerleni Ezcurra, Cecilia Falcão, Marcus J.A. Feres, Fabíola Fernandes, José M. Ferreira, D.M.C. Ferreira, Fabrício M. Ferreira, Gabriel E. Ferreira, Priscila P.A. Ferreira, Silvana C. Ferrucci, Maria S. Fiaschi, Pedro Filgueiras, Tarciso S. Firens, Marcela Flores, Andreia S. Forero, Enrique Forster, Wellington Fortuna-Perez, Ana P. Fortunato, Reneé H. Fraga, Cléudio N. França, Flávio Francener, Augusto Freitas, Joelcio Freitas, Maria F. Fritsch, Peter W. Furtado, Samyra G. Gaglioti, André L. Garcia, Flávia C.P. Germano, Pedro Giacomin, Leandro Gil, André S.B. Giulietti, Ana M. A.P.Godoy, Silvana Goldenberg, Renato Gomes da Costa, Géssica A. Gomes, Mário Gomes-Klein, Vera L. Gonçalves, Eduardo Gomes Graham, Shirley Groppo, Milton Guedes, Juliana S. Guimarães, Leonardo R.S. Guimarães, Paulo J.F. Guimarães, Elsie F. Gutierrez, Raul Harley, Raymond Hassemer, Gustavo Hattori, Eric K.O. Hefler, Sonia M. Heiden, Gustavo Henderson, Andrew Hensold, Nancy Hiepko, Paul Holanda, Ana S.S. Iganci, João R.V. Imig, Daniela C. Indriunas, Alexandre Jacques, Eliane L. Jardim, Jomar G. Kamer, Hiltje M. Kameyama, Cíntia Kinoshita, Luiza S. Kirizawa, Mizué Klitgaard, Bente B. Koch, Ingrid Koschnitzke, Cristiana Krauss, Nathália P. Kriebel, Ricardo Kuntz, Juliana Larocca, João Leal, Eduardo S. Lewis, Gwilym P. Lima, Carla T. Lima, Haroldo C. Lima, Itamar B. Lima, Laíce F.G. Lima, Laura C.P. Lima, Leticia R. Lima, Luís F.P. Lima, Rita B. Lírio, Elton J. Liro, Renata M. Lleras, Eduardo Lobão, Adriana Loeuille, Benoit Lohmann, Lúcia G. Loiola, Maria I.B. Lombardi, Julio A. Longhi-Wagner, Hilda M. Lopes, Rosana C. Lorencini, Tiago S. Louzada, Rafael B. Lovo, Juliana Lozano, Eduardo D. Lucas, Eve Ludtke, Raquel Luz, Christian L. Maas, Paul Machado, Anderson F.P. Macias, Leila Maciel, Jefferson R. Magenta, Mara A.G. Mamede, Maria C.H. Manoel, Evelin A. Marchioretto, Maria S. Marques, Juliana S. Marquete, Nilda Marquete, Ronaldo Martinelli, Gustavo Martins da Silva, Regina C.V. Martins, Ângela B. Martins, Erika R. Martins, Márcio L.L. Martins, Milena V. Martins, Renata C. Matias, Ligia Q. Maya-L., Carlos A. Mayo, Simon Mazine, Fiorella Medeiros, Debora Medeiros, Erika S. Medeiros, Herison Medeiros, João D. Meireles, José E. Mello-Silva, Renato Melo, Aline Melo, André L. Melo, Efigênia Melo, José I.M. Menezes, Cristine G. Menini, Luiz Mentz, Lilian A. Mezzonato, A.C. Michelangeli, Fabián A. Milward-de-Azevedo, Michaele A. Miotto, Silvia T.S. Miranda, Vitor F.O. Mondin, Cláudio A. Monge, Marcelo Monteiro, Daniele Monteiro, Raquel F. Moraes, Marta D. Moraes, Pedro L.R. Mori, Scott A. Mota, Aline C. Mota, Nara F.O. Moura, Tania M. Mulgura, Maria Nakajima, Jimi N. Nardy, Camila Nascimento, José E. Noblick, Larry Nunes, Teonildes S. O'Leary, Nataly Oliveira, Arline S. Oliveira, Caetano T. Oliveira, Juliana A. Oliveira, Luciana S.D. Oliveira, Maria L.A.A. Oliveira, Regina C. Oliveira, Renata S. Oliveira, Reyjane P. Paixão-Souza, Bruno Parra, Lara R. Pasini, Eduardo Pastore, José F.B. Pastore, Mayara Paula-Souza, Juliana Pederneiras, Leandro C. Peixoto, Ariane L. Pelissari, Gisela Pellegrini, Marco O.O. Pennington, Toby Perdiz, Ricardo O. Pereira, Anna C.M. Pereira, Maria S. Pereira, Rodrigo A.S. Pessoa, Clenia Pessoa, Edlley M. Pessoa, Maria C.R. Pinto, Luiz J.S. Pinto, Rafael B. Pontes, Tiago A. Prance, Ghillean T. Proença, Carolyn Profice, Sheila R. Pscheidt, Allan C. Queiroz, George A. Queiroz, Rubens T. Quinet, Alexandre Rainer, Heimo Ramos, Eliana Rando, Juliana G. Rapini, Alessandro Reginato, Marcelo Reis, Ilka P. Reis, Priscila A. Ribeiro, André R.O. Ribeiro, José E.L.S. Riina, Ricarda Ritter, Mara R. Rivadavia, Fernando Rocha, Antônio E.S. Rocha, Maria J.R. Rodrigues, Izabella M.C. Rodrigues, Karina F. Rodrigues, Rodrigo S. Rodrigues, Rodrigo S. Rodrigues, Vinícius T. Rodrigues, William Romaniuc, Sérgio Romão, Gerson O. Romero, Rosana Roque, Nádia Rosa, Patrícia Rossi, Lúcia Sá, Cyl F.C. Saavedra, Mariana M. Saka, Mariana Sakuragui, Cássia M. Salas, Roberto M. Sales, Margareth F. Salimena, Fatima R.G. Sampaio, Daniela Sancho, Gisela Sano, Paulo T. Santos, Alessandra Santos, Élide P. Santos, Juliana S. Santos, Marianna R. Santos-Gonçalves, Ana P. Santos-Silva, Fernanda São-Mateus, Wallace Saraiva, Deisy P. Saridakis, Dennis P. Sartori, Ângela L.B. Scalon, Viviane R. Schneider, Ângelo Sebastiani, Renata Secco, Ricardo S. Senna, Luisa Senna-Valle, Luci Shirasuna, Regina T. Silva, Pedro J.S. Silva, Anádria S. Silva, Christian Silva, Genilson A.R. Silva, Gisele O. Silva, Márcia C.R. Silva, Marcos J. Silva, Marcos J. Silva, Otávio L.M. Silva, Rafaela A.P. Silva, Saura R. Silva, Tania R.S. Silva-Gonçalves, Kelly C. Silva-Luz, Cíntia L. Simão-Bianchini, Rosângela Simões, André O. Simpson, Beryl Siniscalchi, Carolina M. Siqueira, José A. Siqueira, Carlos E. Siqueira, Josafá C. Smith, Nathan P. Snak, Cristiane Soares, Raimundo L. Soares, Kelen P. Soares, Marcos V.B. Soares, Maria L. Soares, Polyana N. Sobral, Marcos Sodré, Rodolfo C. Somner, Genise V. Sothers, Cynthia A. Sousa, Danilo J.L. Souza, Elnatan B. Souza, Élvia R. Souza, Marcelo Souza, Maria L.D.R. Souza-Buturi, Fátima O. Spina, Andréa P. Stapf, María N.S. Stefano, Marina V. Stehmann, João R. Steinmann, Victor Takeuchi, Cátia Taylor, Charlotte M. Taylor, Nigel P. Teles, Aristônio M. Temponi, Lívia G. Terra-Araujo, Mário H. Thode, Veronica Thomas, W.Wayt Tissot-Squalli, Mara L. Torke, Benjamin M. Torres, Roseli B. Tozzi, Ana M.G.A. Trad, Rafaela J. Trevisan, Rafael Trovó, Marcelo Valls, José F.M. Vaz, Angela M.S.F. Versieux, Leonardo Viana, Pedro L. Vianna, Marcelo D.M. Vieira, Ana O.S. Vieira, Diego D. Vignoli-Silva, Márcia Vilar, Thaisa Vinhos, Franklin Wallnöfer, Bruno Wanderley, Maria G.L. Wasshausen, Dieter Watanabe, Maurício T.C. Weigend, Maximilian Welker, Cassiano A.D. Woodgyer, Elizabeth Xifreda, Cecilia C. Yamamoto, Kikyo Zanin, Ana Zenni, Rafael D. Zickel, Carmem S

Abstract in Portuguese:

Resumo Um levantamento atualizado das plantas com sementes e análises relevantes acerca desta biodiversidade são apresentados. Este trabalho se iniciou em 2010 com a publicação do Catálogo de Plantas e Fungos e, desde então vem sendo atualizado por mais de 430 especialistas trabalhando online. O Brasil abriga atualmente 32.086 espécies nativas de Angiospermas e 23 espécies nativas de Gimnospermas e estes novos dados mostram um aumento de 3% da riqueza em relação a 2010. A Amazônia é o Domínio Fitogeográfico com o maior número de espécies de Gimnospermas, enquanto que a Floresta Atlântica possui a maior riqueza de Angiospermas. Houve um crescimento considerável no número de espécies e nas taxas de endemismo para a maioria dos Domínios (Caatinga, Cerrado, Floresta Atlântica, Pampa e Pantanal), com exceção da Amazônia que apresentou uma diminuição de 2,5% de endemicidade. Entretanto, a maior parte das plantas com sementes que ocorrem no Brasil (57,4%) é endêmica deste território. A proporção de formas de vida varia de acordo com os diferentes Domínios: árvores são mais expressivas na Amazônia e Floresta Atlântica do que nos outros biomas, ervas são dominantes no Pampa e as lianas apresentam riqueza expressiva na Amazônia, Floresta Atlântica e Pantanal. Este trabalho não só quantifica a biodiversidade brasileira, mas também indica as lacunas de conhecimento e o desafio a ser enfrentado para a conservação desta flora.

Abstract in English:

Abstract An updated inventory of Brazilian seed plants is presented and offers important insights into the country's biodiversity. This work started in 2010, with the publication of the Plants and Fungi Catalogue, and has been updated since by more than 430 specialists working online. Brazil is home to 32,086 native Angiosperms and 23 native Gymnosperms, showing an increase of 3% in its species richness in relation to 2010. The Amazon Rainforest is the richest Brazilian biome for Gymnosperms, while the Atlantic Rainforest is the richest one for Angiosperms. There was a considerable increment in the number of species and endemism rates for biomes, except for the Amazon that showed a decrease of 2.5% of recorded endemics. However, well over half of Brazillian seed plant species (57.4%) is endemic to this territory. The proportion of life-forms varies among different biomes: trees are more expressive in the Amazon and Atlantic Rainforest biomes while herbs predominate in the Pampa, and lianas are more expressive in the Amazon, Atlantic Rainforest, and Pantanal. This compilation serves not only to quantify Brazilian biodiversity, but also to highlight areas where there information is lacking and to provide a framework for the challenge faced in conserving Brazil's unique and diverse flora.
Original Papers
Flora of Brazil Online: Can Brazil's botanists achieve their 2020 vision? Morim, Marli Pires Lughadha, Eimear M. Nic

Abstract in Portuguese:

Resumo Este trabalho visa fornecer uma avaliação das perspectivas de concluir a Flora do Brasil on-line até 2020. Nossa abordagem é avaliar a natureza e a extensão da documentação da Flora Brasileira ao longo dos últimos 15 anos, antes de explorar se a documentação e capacidade botânica existentes são suficientes para apoiar a produção de uma Flora completa no período de cinco anos. Nós abordamos as seguintes questões temáticas: há uma proporção elevada de espécies brasileiras já descritas? A densidade de coleta é suficiente para sustentar uma Flora Nacional? Há expertise botânica disponível o bastante para executar um projeto tão grande ao longo de um período de cinco anos? Existem tratamentos taxonômicos atuais que apoiem o desenvolvimento da Flora Nacional? Os resultados obtidos mostram que a proporção da flora que se estima já ter sido descrita, é alta o suficiente para se ter a certeza de que os tratamentos destinados à elaboração da Flora não serão subjugados por números de novas espécies para a ciência necessitando de descrição; a média nacional de 1,08 espécimes por km2 é significativa; tratamentos taxonômicos relevantes com uma variedade de diferentes escopos e escalas geográficas estão disponíveis; e, finalmente, a expertise botânica disponível é demonstrada pelos resultados apresentados na Lista de Espécies da Flora do Brasil.

Abstract in English:

Abstract This paper seeks to provide an assessment of the prospects of delivering an online Flora of Brazil by 2020. Our approach is to evaluate the nature and extent of documentation of the Brazilian flora over the past 15 years before exploring whether existing botanical documentation and capacity is sufficient to support the production of a complete Flora over a five-year period. We address the following 'headline' questions: Has a high proportion of Brazilian species been described? Are collection densities sufficient to underpin a national Flora? Is there sufficient botanical expertise available to execute such a big project over a five-year period? Are there current taxonomic treatments that support the development of a national Flora? The results obtained show that the proportion of the flora estimated to have been described is high enough to be confident that those preparing Flora treatments will not be overwhelmed by the numbers of species new to science requiring description; the national average of 1.08 specimens per km2 is significant; relevant taxonomic treatments with a variety of different scopes and geographic scales are available; and, finally the botanical expertise available is demonstrated by the results presented in the List of Species of the Flora of Brasil.
Original Papers
The naturalized flora of Brazil: a step towards identifying future invasive non-native species Zenni, Rafael Dudeque

Abstract in Portuguese:

Resumo Introduções de espécies mediadas por humanos são um dos fatores determinantes do Antropoceno. Espécies exóticas podem formar populações invasoras que afetam a biodiversidade, serviços ecossistêmicos e agropecuária. Neste trabalho, eu avalio os dados sobre espécies naturalizadas no Brasil da lista de plantas com semente da flora do Brasil e testo as hipóteses de que regiões mais populosas e biomas com menor área natural remanescente contêm mais espécies naturalizadas. A Mata Atlântica teve o maior número de espécies naturalizadas, enquanto o Pampa teve a maior proporção de espécies naturalizadas em relação ao total de espécies no bioma. O número de espécies naturalizadas foi afetado tanto pelo número de habitantes quanto pela proporção de vegetação remanescente nos biomas. A família Poaceae conteve o maior número de espécies naturalizadas em todos os biomas e, junto com as famílias Asteraceae e Fabaceae, foram as três famílias com maior número de espécies naturalizadas em cinco biomas. Não houve registro de espécies naturalizadas em todos os seis biomas. Entretanto, das 46 espécies naturalizadas em cinco biomas, metade são Poaceae. Os resultados indicam que a flora brasileira é atualmente composta por espécies nativas e naturalizadas. Análises formais dos riscos de invasão biológica e potenciais impactos negativos causados por espécies naturalizadas devem ajudar na definição de prioridades de manejo e na alocação de recurso para controle.

Abstract in English:

Abstract Human-mediated species introductions are one of the defining factors of the Anthropocene. Non-native species can form invasive populations that affect biodiversity, ecosystem services, or farming. Here I summarized data on naturalized vascular species from the Brazilian list of seed plants and tested the hypotheses that more populated regions and biomes with less remaining natural vegetation harbor more naturalized species. The Atlantic Forest had the largest number of naturalized species, whereas the Pampa had the highest proportion of naturalized species in relation to the biome's total richness. The number of naturalized species was affected both by human population size and proportion of remaining natural vegetation. Family Poaceae had the highest numbers of naturalized species in all biomes, and, together with Asteraceae and Fabaceae, forms the top three families in number of naturalized species in five of the biomes. There were no records of species naturalized in all six biomes. However, of the 46 species naturalized in five out of six biomes, half were Poaceae. The results indicate that the Brazilian flora is currently composed both by native and naturalized species. Assessments of invasion risks and of impacts by naturalized species could help set management priorities and resource allocation towards control.
Original Papers
Angiosperm Checklist of Espírito Santo: using electronic tools to improve the knowledge of an Atlantic Forest biodiversity hotspot Dutra, Valquíria Ferreira Alves-Araújo, Anderson Carrijo, Tatiana Tavares

Abstract in Portuguese:

Resumo Uma listagem de angiospermas do estado do Espírito Santo é apresentada, incluindo um total de 6.204 espécies nativas, representando um aumento de 16% na riqueza de espécies registrada para o Estado. O Espírito Santo abriga 32% das espécies nativas da Floresta Atlântica e apresenta 516 espécies endêmicas (8.3% do total registrado para o Estado). As famílias Bromeliaceae e Orchidaceae apresentam o maior número de espécies endêmicas (142 spp. e 80 spp., respectivamente), seguidas por Myrtaceae (33 spp.), Melastomataceae (30 spp.) e Araceae (23 spp.). Os resultados representam um importante marco para futuras pesquisas em diversidade de plantas no Espírito Santo e destacam a importância de consultar as plataformas virtuais para atualização da Lista de Espécies da Flora do Brasil.

Abstract in English:

Abstract A checklist of angiosperm species for the state of Espírito Santo, Brazil is presented. A total of 6,204 native species was recorded, representing an increase of 16% in species richness for the area. Espírito Santo shelters 32% of the native species of Brazil's Atlantic Forest and holds 516 endemic species (8.3% of the total registered taxa for the State). Bromeliaceae and Orchidaceae are the families with highest number of endemic species (142 spp. and 80 spp., respectively), followed by Myrtaceae (33 spp.), Melastomataceae (30 spp.), and Araceae (23 spp.). This paper represents an important landmark for future research in plant diversity in Espírito Santo, and highlights the importance of consulting online databases in order to update the knowledge presented by the Brazilian flora checklist.
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