Acessibilidade / Reportar erro

Ionômero de vidro aquecido ou não para identificação de defeitos ósseos criados em calvárias de ratos

Resumo

Introdução

Alguns modelos experimentais têm sido usados para avaliar o uso de biomateriais na regeneração óssea. Entre eles estão os defeitos de tamanho crítico (DTC) criados em calvárias de ratos. Um modelo experimental foi descrito na literatura onde marcações em L são realizadas nas margens do defeito ósseo para auxiliar na identificação precisa desses defeitos durante o processamento laboratorial e análise dos resultados. No modelo experimental proposto, as marcações em “L” são preenchidas com amálgama.

Objetivo

Avaliar a substituição do amálgama por ionômero de vidro aquecido ou não em um modelo experimental para identificação de defeito ósseo criado em calvária de ratos.

Material e método

Foram utilizados 24 ratos. Um DTC de 5 mm de diâmetro foi criado na calvária de cada animal. Duas marcações em “L” foram realizadas a 2 mm das margens do defeito ósseo, preenchidas com amálgama (Grupo AM), ionômero de vidro aquecido (Grupo CIVaq) ou não (Grupo CIV). Os animais foram eutanasiados aos 15 dias pós-operatórios. A área do defeito cirúrgico e das marcações em “L” foram histomorfometricamente avaliadas e os dados estatisticamente analisados (p<0,05).

Resultado

Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais para as análises metodológicas, clínicas ou histomorfométrica realizadas.

Conclusão

Dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir que CIV pode substituir o AM no modelo experimental proposto e o aquecimento do CIV não promoveu benefícios adicionais.

Descritores:
Cimentos de ionômeros de vidro; amálgama dentário; regeneração óssea; rats

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Rua Humaitá, 1680 - Caixa Postal 331, 14801-903 Araraquara,São Paulo,SP, Tel.: (55 16) 3301-6376, Fax: (55 16) 3301-6433 - Araraquara - SP - Brazil
E-mail: adriana@foar.unesp.br