Acessibilidade / Reportar erro

Eficácia de substâncias químicas auxiliares na instrumentação de canais radiculares

Efficiency of chemical auxiliaries in the root canal instrumentation

Resumos

Comparou-se, mediante a pesagem de dentes humanos, o emprego de dois métodos químicos coadjuvantes da instrumentação de canais radiculares, a saber: Endo PTC alternado com hipoclorito de sódio a 1%, seguindo-se irrigação/aspiração com solução detergente/anti-séptico (grupo A) e hipoclorito de sódio a 1% usado isoladamente (grupo B). Os resultados permitiram as seguintes conclusões: ocorreram diferenças, para os dois grupos estudados, nas três grandezas analisadas. O grupo A propiciou maior diferença de peso quando comparado com o grupo B. Este exigiu menor tempo de instrumentação em relação ao grupo A. Relativamente à diferença de peso por unidade de tempo, o grupo A exibiu valores mais elevados do que o grupo B. Tais diferenças foram estatisticamente significantes (p < 0,05).

Endodontia; Tratamento do canal radicular; Irrigação


By weighing human teeth, two auxiliary chemical methods in the instrumentation of root canals were compared as follows: Endo PTC in alternation with 1% sodium hipochlorite followed by irrigation, aspiration with detergent/antisseptic solution (group A) and with 1% sodium hipochlorite alone (group B). Our conclusions indicate that: 1) Differences occured in two of the studied groups in three categories. 2) Group A showed a greater difference of weight when compared to group B (p < 0.01). 3) Group B required a minor time of instrumentation in relation to group A (p < 0.05). 4) Relative to the difference of weight based on time unit, group A presented higher values when compared to group B (p < 0.05).

Endodontic; Root canal therapy; Irrigation


Endodontia

Eficácia de substâncias químicas auxiliares na instrumentação de canais radiculares

Efficiency of chemical auxiliaries in the root canal instrumentation

Jacy SIMI JUNIOR* * Professor Adjunto, *** Professor Titular de Endodontia da Universidade São Francisco e ** Professor Titular das Disciplinas de Endodontia da Universidade de São Paulo (in memoriam).

Hildeberto Francisco PESCE** * Professor Adjunto, *** Professor Titular de Endodontia da Universidade São Francisco e ** Professor Titular das Disciplinas de Endodontia da Universidade de São Paulo (in memoriam).

João Marcelo Ferreira de MEDEIROS*** * Professor Adjunto, *** Professor Titular de Endodontia da Universidade São Francisco e ** Professor Titular das Disciplinas de Endodontia da Universidade de São Paulo (in memoriam).

SIMI JUNIOR, J.; PESCE, H. F.; MEDEIROS, J. M. F. Eficácia de substâncias químicas auxiliares na instrumentação de canais radiculares. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 13, n. 2, p. 153-157, abr./jun. 1999.

Comparou-se, mediante a pesagem de dentes humanos, o emprego de dois métodos químicos coadjuvantes da instrumentação de canais radiculares, a saber: Endo PTC alternado com hipoclorito de sódio a 1%, seguindo-se irrigação/aspiração com solução detergente/anti-séptico (grupo A) e hipoclorito de sódio a 1% usado isoladamente (grupo B). Os resultados permitiram as seguintes conclusões: ocorreram diferenças, para os dois grupos estudados, nas três grandezas analisadas. O grupo A propiciou maior diferença de peso quando comparado com o grupo B. Este exigiu menor tempo de instrumentação em relação ao grupo A. Relativamente à diferença de peso por unidade de tempo, o grupo A exibiu valores mais elevados do que o grupo B. Tais diferenças foram estatisticamente significantes (p < 0,05).

UNITERMOS: Endodontia; Tratamento do canal radicular; Irrigação.

INTRODUÇÃO

A terapia endodôntica comporta diferentes tempos operatórios, entre os quais ressalta o preparo químico-cirúrgico do canal radicular. Assim é que a polpa dentária pode ser removida durante esta manobra, como também restos pulpares em decomposição e bactérias porventura existentes na luz do canal radicular. Ademais, convém esclarecer que a limpeza e a desinfecção do sistema do canal radicular não se faz somente à custa do instrumento, que atua apenas na luz do canal principal. Assim, entende-se que a utilização de uma substância química auxiliar durante o ato de instrumentação visa facilitar a ação do instrumento a par de promover auxílio indispensável à sanificação do complexo endodôntico.

Dentre as substâncias químicas auxiliares sobressai-se o hipoclorito de sódio utilizado isoladamente ou em associação com outras substâncias, no intuito de promover o fenômeno de efervescência.

De acordo com COOLIDGE7 (1956); PRINZ24 (1937), as primeiras soluções cloradas foram introduzidas por Javelle em 1792, que injetou cloro gasoso em uma solução de potássio. Após um século, DAKIN10 (1915) mencionou a utilização de uma solução de hipoclorito de sódio a 0,5% estabilizado com ácido bórico, como meio de irrigação de feridas durante a Primeira Guerra Mundial. WALKER34 (1936) foi o primeiro a utilizar o hipoclorito de sódio com a finalidade de irrigar o canal radicular, enfatizando que a soda clorada duplamente concentrada produzia resultados altamente satisfatórios quando combinada com a ação mecânica de manuseio dos canais.

Já autores como AUERBACH1 (1953); BRISENO et al.4 (1992); BYSTROM; SUNDQVIST5 (1985); CUNNINGHAM; JOSEPH9 (1980), HARRISON; HAND16 (1981), SHIH et al.30 (1970) e computaram a ação bactericida do hipoclorito de sódio frente a várias populações bacterianas.

Considerando a capacidade de limpeza do hipoclorito de sódio, avaliada à luz da microscopia eletrônica de varredura, portou-se como excelente solvente da polpa, pré-dentina e magma dentinário, removendo estes substratos e deixando as paredes do canal radicular bem limpas2,3,11,27.

Em 1943, GROSSMAN14 advogou a utilização da soda clorada alternada com o peróxido de hidrogênio com a finalidade de remover resíduos e tecido do interior dos canais radiculares durante a instrumentação.

COBE6 (1960) demonstrou que o peróxido de uréia veiculado em glicerina anidra (Gly-Oxide) conserva sua atividade antibacteriana na presença de sangue, o que não acontece com o peróxido de hidrogênio, e atribui esta atividade à lenta liberação do peróxido na presença de fluidos sangüíneos e enzimas.

De sua parte, STEWART et al.32 (1961) compararam a efetividade do Gly-Oxide com o peróxido de hidrogênio aquoso, ambos alternados com soda clorada e constataram 90,9% de culturas negativas imediatamente após o preparo e 48,5% na sessão seguinte. Sugeriram também que o Gly-Oxide, graças à glicerina anidra, atua como um lubrificante do instrumento durante a sua utilização nas paredes do canal radicular.

A utilização de uma associação de fármacos composta pelo peróxido de uréia (10%), EDTA (15%) e Carbowax (75%) foi feita por STEWART et al.33 (1969). Afirmam os autores que, quando esta associação entra em contato com a soda clorada, produz-se efervescência progressiva que aumenta quando os dois compostos são agitados com um instrumento. Ressalvaram ainda que as bolhas formadas são menores do que aquelas resultantes da reação entre o peróxido aquoso de hidrogênio e o hipoclorito de sódio.

PAIVA; ANTONIAZZI20 (1973) propuseram uma nova associação para o preparo químico-cirúrgico dos canais radiculares, o Endo PTC, modificação da fórmula preconizada por STEWART et al.33 (1969) com a substituição do EDTA por um detergente, o tween-80. Os referidos autores recomendam que o creme em questão seja neutralizado com o líquido de Dakin e, finda a instrumentação, promova-se farta irrigação e aspiração com uma solução detergente (lauril dietilenoglicol éter sulfato de sódio) e anti-séptica (Furacin).

As substâncias auxiliares da instrumentação devem promover um aumento da permeabilidade dentinária, possibilitando maior penetração da medicação intracanal, o que acentua a sua efetividade, como salientam os autores MOURA et al.19 (1978); PROKOPOWITSCH et al.25 (1989) e ROBAZZA et al.26 (1981).

MATERIAL E MÉTODOS

Selecionaram-se 40 incisivos centrais superiores humanos extraídos por motivos diversos, que apresentavam canal único sem anormalidades, tais como calcificação difusa ou localizada, reabsorção radicular, curvatura acentuada e não haviam sido submetidos a tratamento endodôntico anterior.

Os referidos dentes foram armazenados em frascos numerados contendo solução fisiológica, assim permanecendo por período de 7 dias. Em seguida, levou-se a efeito o preparo da câmara pulpar dos referidos dentes, com auxílio de brocas esféricas em alta rotação e brocas de Gates-Glidden, ambas em baixa rotação.

O esvaziamento do eventual conteúdo do canal radicular foi efetuado valendo-se de limas tipo K de diminuto calibre e solução fisiológica.

Em prosseguimento, procedeu-se à secagem externa com folha de papel filtro e secagem do canal radicular com o auxílio de aspiração e cones de papel absorvente e, em seguida, promoveu-se sua dupla pesagem em balança analítica de precisão Metter H18, cuja média aritmética forneceu o peso inicial (P1).

Posteriormente os dentes foram submetidos à escolha do primeiro instrumento que, no interior do canal radicular, exibia coincidência de sua ponta com o forame apical e justeza ou adaptação no terço apical.

Para mais, selecionaram-se mais quatro instrumentos de calibres subseqüentes, limas tipo K (Maillefer) de primeiro uso, ajustando-os com limitadores de silicone, ao comprimento de trabalho do primeiro instrumento.

Registrou-se o tempo gasto durante a instrumentação, desde seu início até o acabamento com o último instrumento.

Os cinco instrumentos foram empregados em ordem crescente, sendo as trocas realizadas quando o instrumento anterior mostrava-se livre no canal radicular, o mesmo valendo para o último instrumento.

Durante todos os passos operacionais, a raiz do dente permanecia envolta em gaze umedecida em solução fisiológica.

Grupo A: utilizou-se para este grupo o creme de Endo PTCI * Professor Adjunto, *** Professor Titular de Endodontia da Universidade São Francisco e ** Professor Titular das Disciplinas de Endodontia da Universidade de São Paulo (in memoriam). neutralizado por solução de hipoclorito de sódio a 1%II * Professor Adjunto, *** Professor Titular de Endodontia da Universidade São Francisco e ** Professor Titular das Disciplinas de Endodontia da Universidade de São Paulo (in memoriam). e, ao final do preparo, irrigação-aspiração com solução de detergenteIII * Professor Adjunto, *** Professor Titular de Endodontia da Universidade São Francisco e ** Professor Titular das Disciplinas de Endodontia da Universidade de São Paulo (in memoriam). e anti-sépticoIV * Professor Adjunto, *** Professor Titular de Endodontia da Universidade São Francisco e ** Professor Titular das Disciplinas de Endodontia da Universidade de São Paulo (in memoriam). .

Grupo B: para este grupo, empregou-se, durante a instrumentação, solução de hipoclorito de sódio a 1%II * Professor Adjunto, *** Professor Titular de Endodontia da Universidade São Francisco e ** Professor Titular das Disciplinas de Endodontia da Universidade de São Paulo (in memoriam). e, ao final, irrigação e aspiração com a aludida solução.

Para todos os canais, findo o preparo químico-cirúrgico, realizava-se aspiração final com cânula metálica acoplada a bomba de vácuo e secagem com cones de papel absorvente, retornando o dente ao seu frasco de origem para nova hidratação por um período de sete dias.

Decorrido o prazo de hidratação, o dente era removido do frasco, submetido à secagem externa e do canal radicular, seguindo os mesmos passos anteriores descritos, quando então promovia-se nova dupla pesagem cuja média aritmética originou o peso final (P2).

Uma vez obtidos os valores P1 e P2 para cada dente, realizou-se a subtração do segundo valor do primeiro, o que forneceu a quantidade de dentina excisada durante o preparo químico-cirúrgico.

Os dados obtidos (desgaste, tempo gasto durante o preparo químico-cirúrgico e desgaste por unidade de tempo) foram submetidos a análise estatística, comparando-se os grupos entre si e utilizando o teste U de Mann-Whitney.

RESULTADOS

A Tabela 1 contém as médias para cada grandeza, variando o método químico empregado.

TABELA 1
- Médias dos grupos em relação às grandezas: desgaste, tempo gasto e desgaste por unidade de tempo.

Relativamente à remoção de dentina, a referida tabela acusa para o grupo A maior quantidade de dentina excisada, enquanto o grupo B despendeu menor tempo para a manobra de instrumentação. Esclarece ainda maior eficiência de corte para o grupo A.

Relativamente à quantidade de dentina excisada, a favor do grupo A, houve diferença significante, em nível de 1% (Z = 2,5427 e probabilidade de igualdade de 0,55%).

Referente à análise estatística quanto ao tempo despendido, o grupo B correspondeu com valores significantemente maiores, em nível de 5% (Z = 2,2452 e probabilidade de igualdade de 1,24%).

DISCUSSÃO

O sucesso da terapia endodôntica respalda-se em diversos fatores que incluem desde o correto diagnóstico até o selamento hermético do sistema do canal radicular. Assim é que, no que tange às manobras terapêuticas que lhes são próprias, a endodontia constitui especialidade envolta em minuências técnicas de cujo acato depende a intervenção bem realizada.

De sua parte, o preparo do canal radicular inclui cuidados cirúrgicos e químicos que não podem ser dissociados, pois de sua ação conjunta resulta a obtenção da sanificação e modelagem do canal radicular.

De fato, a preparação endodôntica consiste não só no desbaste da dentina mas na eliminação de microrganismos e sujidades presentes na luz do canal radicular e na intimidade da massa dentinária.

Resulta do aludido a importância da presença de uma substância química, facilitadora da ação do instrumento e capaz de promover limpeza e desinfecção.

Relativamente a esta substância química, importa aduzir sua efetiva ação sobre as raspas de dentina excisada, mantendo-as em suspensão e, conseqüentemente, permitindo a sua remoção.

O escopo do presente trabalho foi comparar dois métodos distintos de preparo do canal, computando, com auxílio da dupla pesagem, as diferenças de peso antes e após o preparo químico-cirúrgico de canais radiculares.

Relativamente ao uso do hipoclorito de sódio, vários autores recomendam sua utilização não só como substância química auxiliar da instrumentação mas também na irrigação do canal radicular1,8,9,12,13,15,17,18,28,29.

Ao seu turno, o creme de Endo PTC constitui substância cremosa preconizada por PAIVA; ANTONIAZZI20 (1973), cuja utilização vale-se do principio de efervescência durante a instrumentação, já proposto por GROSSMAN14 (1943).

De nossos achados consta que a utilização do creme de Endo PTC, neutralizado pelo hipoclorito de sódio a 1% e seguido de irrigação e aspiração finais com associação detergente anti-séptico, proporcionou diferença de peso maior quando comparado com a utilização do hipoclorito de sódio (p < 0,01).

Outros autores utilizaram metodologia semelhante à nossa, com a finalidade de estudar o papel do instrumento ou do operador, e valeram-se, como método químico, do emprego do creme de Endo PTC21,22,23,31.

Por outro lado, a maior diferença de peso evidenciada ao se utilizar o creme de Endo PTC encontra respaldo na maior capacidade de limpeza que decorre quando do seu emprego na massa dentinária. Tal fato é alicerçado em estudos da permeabilidade dentinária frente à ação de alguns fármacos de uso endodôntico, que evidenciaram melhores resultados fazendo uso desta substâncial19,25,26.

Quando considerado o tempo despendido no preparo químico-cirúrgico dos canais radiculares, o emprego do hipoclorito de sódio propiciou um intervalo de tempo menor e significantemente diferente daquele proporcionado pelo uso do Endo PTC. Este resultado justifica-se em função do emprego clínico dos dois métodos químicos auxiliares estudados.

A utilização do creme de Endo PTC requer constantes preenchimentos da câmara pulpar com o referido creme seguidos do gotejamento do hipoclorito de sódio, e não há duvida de que tal manobra consome maior tempo que o despendido pela simples inoculação do hipoclorito de sódio.

Acreditamos que a maior limpeza promovida pelo creme de Endo PTC suplanta o maior tempo exigido ao se empregá-lo.

Com relação à quantidade de dentina excisada, por unidade de tempo, resultou valor maior quando da utilização do creme de Endo PTC. Tal resultado parece-nos bastante satisfatório, ainda que, para este grupo, tenha ocorrido maior consumo de tempo para o preparo químico-cirúrgico, e esse fato encontra respaldo nas justificativas anteriormente expostas.

Por derradeiro, cumpre esclarecer que o presente trabalho não tem sequer a pretensão de elucidar, de vez, a problemática do preparo químico-cirúrgico dos canais radiculares, mas entendemos tratar-se de uma contribuição a esclarecer da importância do emprego de uma substância química auxiliar durante as manobras da instrumentação, entendendo que a substância química isolada em nada contribuiria mas que, aliada ao instrumento, em muito pode concorrer para o sucesso do preparo do canal radicular.

CONCLUSÕES

Em face dos resultados obtidos, parece-nos lícito concluir que:

1. ocorreram diferenças para os dois grupos estudados, nas três grandezas analisadas;

2. o grupo A propiciou significantemente maior diferença de peso quando comparado com o grupo B (p < 0,01);

3. o grupo B exigiu significantemente menor tempo de instrumentação em relação ao grupo A (p < 0,05);

4. relativamente à diferença de peso por unidade de tempo, o grupo A exibiu valores significan-temente mais elevados do que o grupo B (p < 0,05).

SIMI JUNIOR, J.; PESCE, H. F.; MEDEIROS, J. M. F. Efficiency of chemical auxiliaries in the root canal instrumentation. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 13, n. 2, p. 153-157, abr./jun. 1999.

By weighing human teeth, two auxiliary chemical methods in the instrumentation of root canals were compared as follows: Endo PTC in alternation with 1% sodium hipochlorite followed by irrigation, aspiration with detergent/antisseptic solution (group A) and with 1% sodium hipochlorite alone (group B). Our conclusions indicate that: 1) Differences occured in two of the studied groups in three categories. 2) Group A showed a greater difference of weight when compared to group B (p < 0.01). 3) Group B required a minor time of instrumentation in relation to group A (p < 0.05). 4) Relative to the difference of weight based on time unit, group A presented higher values when compared to group B (p < 0.05).

UNITERMS: Endodontic; Root canal therapy; Irrigation.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AUERBACH, M. B. Antibiotics vs. Instrumentation in endodontics - N Y Dent J, v. 19, n. 5, p. 225-228, May 1953.

2. BAUMGARTNER, J. C.; CUENIN, P. R. Efficacy of several concentrations of sodium hypochlorite for root canal irrigation. J Endod, v. 18, n. 12, p. 605-612, Dec. 1992.

3. BAUMGARTNET, J. C.; MADER, C. L. A scanning electron microscopic evaluation of four root canal irrigation regimens. J Endod, v. 13, n. 4, p. 147-157, Apr. 1987.

4. BRISENO, B. M.; WIRTH, R.; HAMM, G.; STANDHARTINGER, W. Efficacy of different irrigation methods and concentrations of root canal irrigation solutions on bacteria in the root canal. Endod Dent Traumatol, v. 8. n. 1, p. 6-11, Feb.1992.

5. BYSTROM, A.; SUNDQVIST, G. The antibacterial action of sodium hypochlorite and EDTA in 60 cases of endodontic therapy. Int Endod J, v. 18, n. 1, p. 35-40, Jan.1985.

6. COBE, H. M. Investigations of new dental chemotherapeutic agent in the presence of blood. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 13, p. 678-685, June 1960.

7. COOLIDGE, E. D. Endodontology. 2. ed. Philadelphia : Lea and Febiger, 1956. v. 1.

8. CUNNINGHAM, W. T.; BALEKJIAN, A. Y. Effect of temperature on collagen dissolving ability of sodium hypochlorite endodontic irrigant. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 49, n. 2, p. 175-177, Feb. 1980.

9. CUNNINGHAM, W. T.; JOSEPH, S. W. Effect of temperature on the bactericidal action of sodium hypochlorite endodontic irrigant. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 50, n. 6, p. 569-571, Dec.1980.

10. DAKIN, H. D. On the use of certain antiseptics substances in treatment of infected wounds. Br Med J, v. 2, p. 318-320, 1915.

11. GOLDMAN, M.; GOLDMAN, L. B.; CAVALERI, R.; BOGIS, J.; LIN, P. S. The efficacy of several endodontic irrigating solutions: a scanning electron microscopic study: part 2. J Endod, v. 8, n. 11, p. 487-492, Nov. 1982.

12. GORDON, T. M.; DAMATO, D. Solvent effect of various dilutions of NaOCl on vital and necrotic tissue. J Endod, v. 7, n. 10, p. 466-469, 0ct. 1981.

13. GRAY, G. The capabilities of sodium hypochlorite to digest, organic debris from root canals with emphasis on accessory canals. Boston, 1970. v. 1. Thesis - University School of Graduate Dentistry.

14. GROSSMAN, L. I. Irrigation of root canals. J Amer Dent Assoc, v. 30, n. 23, p. 1915-1917, Dec. 1943.

15. GROSSMAN, L. I.; NEIMAN, B. W. Solution of the pulp tissue by chemical agents. J Amer Dent Assoc, v. 28, n. 2, p. 223-225, Feb.1941

16. HARRISON, J. W.; HAND, R. E. The effect of dilution and organic matter on the antibacterial property of 5,25 % sodium hypochlorite. J Endod, v. 7, n. 8, p. 128-132, Mar. 1981.

17. HOFFMAN, P. N.; DEATH, J. E.; CAATES, D. The stability of sodium hypochlorite solution. Soc Appl Bact Tech J, v. 16, p. 78-83, 1981.

18. LUEBKE, R. G. Irrigation in endodontics. Philadelphia : Lea and Febiger, 1965. p. 175-177.

19. MOURA, A. A. M.; ROBAZZA, C. R. C.; PAIVA, J. G. A relação entre permeabilidade dentinária e o uso do Endo PTC no preparo do canal. Estudo in vitro e in vivo. Rev Assoc Paul Cir Dent, v. 32, n. l, p. 37-46, jan./fev. 1978.

20. PAIVA, J. G.; ANTONIAZZI, J. H. O uso de uma associação de peróxido de úreia e detergente (tween-80) no preparo químico-mecânico dos canais radiculares. Rev Assoc Paul Cir Dent, v. 27, n. 7, p. 416-423, 1973.

21. PESCE, H. F. Análise comparativa in vitro da eficiência de corte de alguns intrumentos de uso endodôntico em função de seu tipo, procedência, número de uso e operador (contribuição ao estudo). São Paulo, 1984. 44 p. Tese (Doutorado) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo.

22. PESCE, H. F. Avaliação comparativa in vitro mediante a pesagem de dentes humanos da eficiência de corte das limas Trifile e Flexofile sendo o número de uso e o operador (contribuição ao estudo). São Paulo, 1990. 67 p. Tese (Livre Docência) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo.

23. PESSOA, O. F. Análise comparativa mediante a pesagem de dentes humanos extraídos da instrumentação de canais radiculares por especialistas em Endodontia, clínicos gerais e acadêmicos de Odontologia. São Paulo, 1993. 73 p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo.

24. PRINZ, H. Diseases of the soft structures of the teeth and their treatment. 2. ed. Philadelphia : Lea and Febiger, 1937. 500p.

25. PROKOPOWITSCH, I.; MOURA, A. A. M.; MUENCH, A. Análise in vitro da permeabilidade dentinária do terço apical, tendo como fonte de variação a substância química auxiliar da instrumentação. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 3, n. 2, p. 345-353, abr./jun. 1989.

26. ROBAZZA, C. R. C.; PAIVA, J. G.; ANTONIAZZI, J. H. Variações na permeabilidade da dentina radicular quando do emprego de alguns fármacos auxiliares do preparo endodôntico. Contribuição ao estudo. Rev Assoc Paul Cir Dent, v. 35, n. 6, p. 528-533, nov./dez. 1981.

27. RUBIN, L. M.; SKOBE, Z.; KRAKOW, A. A.; GRON, P. The effect of instrumentation and flushing of freshly extracted teeth in endodontic therapy: a scanning microscope study. J Endod, v. 5, n. 11, p. 328-335, nov. 1979.

28. SCHILDER, H. S. Cleaning and shaping the root canal. Dent Clin North Am, v. 18, p. 269-296, Apr. 1974.

29. SENIA, E. S.; MARSHALL, F. J.; ROSEN, S. The solvent action of sodium hypochlorite on pulp tissue extracted teeth. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 31, n. l, p. 96-103, Jan. 1971.

30. SHIH, M.; MATSHALL, F. J.; ROSEN, S. The bactericidal efficiency of sodium hypochlorite as an endodontic irrigant. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 29, n. 4, p. 613-619, Apr. 1970.

31. SlMI, J. J.; CARLIK, J.; MASSAFELLI, M.; PESCE, H. F. Estudo comparativo, com auxílio de método quantitativo, da instrumentação de canais radiculares por alunos de duas faculdades de Odontologia no âmbito da técnica endodôntica. R P G, v. 1, n. 4, p. 25-28, out./nov. 1994.

32. STEWART, G. G.; COBE, H. M.; RAPPAPORT, H. A study of new medicament in the chemomechanical preparation at infected root canals. J Am Dent Assoc, v. 63, n. 7, p. 33-37, July 1961.

33. STEWART, G. G.; KAPSIMALIS, P.; RAPPAPORT, H. EDTA and urea peroxide for root canal preparation. J Am Dent Assoc, v. 78, n. 2, p. 335-338, Feb. 1969.

34. WALKER, A. Definitive and dependable therapy for pulpless teeth. J Am Dent Assoc, v. 23, n. 8, p. 1418-1425, Aug. 1936.

Recebido para publicação em 04/01/98

Reformulado em 23/04/98

Aceito para publicação em 07/12/98

I Relativamente à substância química auxiliar utilizada, os dentes foram equitativamente distribuídos em dois grupos: Endo PTC - Botica ao Veado d’Ouro Ltda., São Paulo. Fórmula acorde PAIVA; ANTONIAZZI20, 1973.

II Relativamente à substância química auxiliar utilizada, os dentes foram equitativamente distribuídos em dois grupos: Solução de Milton: solução de hipoclorito de sódio a 1% estabilizada com cloreto de sódio.

III Relativamente à substância química auxiliar utilizada, os dentes foram equitativamente distribuídos em dois grupos: Lauril dietileno glicol éter sulfato de sódio - Laboratório Veafarm Ltda., São Paulo.

IV Relativamente à substância química auxiliar utilizada, os dentes foram equitativamente distribuídos em dois grupos: Uracin - Laboratório Eaton do Brasil Ltda., São Paulo.

  • 1
    AUERBACH, M. B. Antibiotics vs. Instrumentation in endodontics - N Y Dent J, v. 19, n. 5, p. 225-228, May 1953.
  • 2
    BAUMGARTNER, J. C.; CUENIN, P. R. Efficacy of several concentrations of sodium hypochlorite for root canal irrigation. J Endod, v. 18, n. 12, p. 605-612, Dec. 1992.
  • 3
    BAUMGARTNET, J. C.; MADER, C. L. A scanning electron microscopic evaluation of four root canal irrigation regimens. J Endod, v. 13, n. 4, p. 147-157, Apr. 1987.
  • 4
    BRISENO, B. M.; WIRTH, R.; HAMM, G.; STANDHARTINGER, W. Efficacy of different irrigation methods and concentrations of root canal irrigation solutions on bacteria in the root canal. Endod Dent Traumatol, v. 8. n. 1, p. 6-11, Feb.1992.
  • 5
    BYSTROM, A.; SUNDQVIST, G. The antibacterial action of sodium hypochlorite and EDTA in 60 cases of endodontic therapy. Int Endod J, v. 18, n. 1, p. 35-40, Jan.1985.
  • 6
    COBE, H. M. Investigations of new dental chemotherapeutic agent in the presence of blood. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 13, p. 678-685, June 1960.
  • 7
    COOLIDGE, E. D. Endodontology 2. ed. Philadelphia : Lea and Febiger, 1956. v. 1.
  • 8
    CUNNINGHAM, W. T.; BALEKJIAN, A. Y. Effect of temperature on collagen dissolving ability of sodium hypochlorite endodontic irrigant. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 49, n. 2, p. 175-177, Feb. 1980.
  • 9
    CUNNINGHAM, W. T.; JOSEPH, S. W. Effect of temperature on the bactericidal action of sodium hypochlorite endodontic irrigant. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 50, n. 6, p. 569-571, Dec.1980.
  • 10
    DAKIN, H. D. On the use of certain antiseptics substances in treatment of infected wounds. Br Med J, v. 2, p. 318-320, 1915.
  • 12
    GORDON, T. M.; DAMATO, D. Solvent effect of various dilutions of NaOCl on vital and necrotic tissue. J Endod, v. 7, n. 10, p. 466-469, 0ct. 1981.
  • 13
    GRAY, G. The capabilities of sodium hypochlorite to digest, organic debris from root canals with emphasis on accessory canals Boston, 1970. v. 1. Thesis - University School of Graduate Dentistry.
  • 14
    GROSSMAN, L. I. Irrigation of root canals. J Amer Dent Assoc, v. 30, n. 23, p. 1915-1917, Dec. 1943.
  • 15
    GROSSMAN, L. I.; NEIMAN, B. W. Solution of the pulp tissue by chemical agents. J Amer Dent Assoc, v. 28, n. 2, p. 223-225, Feb.1941
  • 16
    HARRISON, J. W.; HAND, R. E. The effect of dilution and organic matter on the antibacterial property of 5,25 % sodium hypochlorite. J Endod, v. 7, n. 8, p. 128-132, Mar. 1981.
  • 17
    HOFFMAN, P. N.; DEATH, J. E.; CAATES, D. The stability of sodium hypochlorite solution. Soc Appl Bact Tech J, v. 16, p. 78-83, 1981.
  • 18
    LUEBKE, R. G. Irrigation in endodontics Philadelphia : Lea and Febiger, 1965. p. 175-177.
  • 19
    MOURA, A. A. M.; ROBAZZA, C. R. C.; PAIVA, J. G. A relação entre permeabilidade dentinária e o uso do Endo PTC no preparo do canal. Estudo in vitro e in vivo Rev Assoc Paul Cir Dent, v. 32, n. l, p. 37-46, jan./fev. 1978.
  • 20
    PAIVA, J. G.; ANTONIAZZI, J. H. O uso de uma associação de peróxido de úreia e detergente (tween-80) no preparo químico-mecânico dos canais radiculares. Rev Assoc Paul Cir Dent, v. 27, n. 7, p. 416-423, 1973.
  • 21
    PESCE, H. F. Análise comparativa in vitro da eficiência de corte de alguns intrumentos de uso endodôntico em função de seu tipo, procedência, número de uso e operador (contribuição ao estudo) São Paulo, 1984. 44 p. Tese (Doutorado) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo.
  • 22
    PESCE, H. F. Avaliação comparativa in vitro mediante a pesagem de dentes humanos da eficiência de corte das limas Trifile e Flexofile sendo o número de uso e o operador (contribuição ao estudo) São Paulo, 1990. 67 p. Tese (Livre Docência) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo.
  • 23
    PESSOA, O. F. Análise comparativa mediante a pesagem de dentes humanos extraídos da instrumentação de canais radiculares por especialistas em Endodontia, clínicos gerais e acadêmicos de Odontologia São Paulo, 1993. 73 p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo.
  • 24
    PRINZ, H. Diseases of the soft structures of the teeth and their treatment 2. ed. Philadelphia : Lea and Febiger, 1937. 500p.
  • 25
    PROKOPOWITSCH, I.; MOURA, A. A. M.; MUENCH, A. Análise in vitro da permeabilidade dentinária do terço apical, tendo como fonte de variação a substância química auxiliar da instrumentação. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 3, n. 2, p. 345-353, abr./jun. 1989.
  • 26
    ROBAZZA, C. R. C.; PAIVA, J. G.; ANTONIAZZI, J. H. Variações na permeabilidade da dentina radicular quando do emprego de alguns fármacos auxiliares do preparo endodôntico. Contribuição ao estudo. Rev Assoc Paul Cir Dent, v. 35, n. 6, p. 528-533, nov./dez. 1981.
  • 28
    SCHILDER, H. S. Cleaning and shaping the root canal. Dent Clin North Am, v. 18, p. 269-296, Apr. 1974.
  • 29
    SENIA, E. S.; MARSHALL, F. J.; ROSEN, S. The solvent action of sodium hypochlorite on pulp tissue extracted teeth. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 31, n. l, p. 96-103, Jan. 1971.
  • 30
    SHIH, M.; MATSHALL, F. J.; ROSEN, S. The bactericidal efficiency of sodium hypochlorite as an endodontic irrigant. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 29, n. 4, p. 613-619, Apr. 1970.
  • 31
    SlMI, J. J.; CARLIK, J.; MASSAFELLI, M.; PESCE, H. F. Estudo comparativo, com auxílio de método quantitativo, da instrumentação de canais radiculares por alunos de duas faculdades de Odontologia no âmbito da técnica endodôntica. R P G, v. 1, n. 4, p. 25-28, out./nov. 1994.
  • 32
    STEWART, G. G.; COBE, H. M.; RAPPAPORT, H. A study of new medicament in the chemomechanical preparation at infected root canals. J Am Dent Assoc, v. 63, n. 7, p. 33-37, July 1961.
  • 33
    STEWART, G. G.; KAPSIMALIS, P.; RAPPAPORT, H. EDTA and urea peroxide for root canal preparation. J Am Dent Assoc, v. 78, n. 2, p. 335-338, Feb. 1969.
  • 34
    WALKER, A. Definitive and dependable therapy for pulpless teeth. J Am Dent Assoc, v. 23, n. 8, p. 1418-1425, Aug. 1936.
  • Relativamente à substância química auxiliar utilizada, os dentes foram equitativamente distribuídos em dois grupos:
  • *
    Professor Adjunto,
    ***
    Professor Titular de Endodontia da Universidade São Francisco e
    **
    Professor Titular das Disciplinas de Endodontia da Universidade de São Paulo
    (in memoriam).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      08 Dez 1999
    • Data do Fascículo
      Abr 1999

    Histórico

    • Revisado
      23 Abr 1998
    • Recebido
      04 Jan 1998
    • Aceito
      07 Dez 1998
    Universidade de São Paulo Avenida Lineu Prestes, 2227 - Caixa Postal 8216, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, 05508-900 São Paulo SP - Brazil, Tel.: (55 11) 3091-7861, Fax: (55 11) 3091-7413 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: pob@edu.usp.br