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DESENVOLVIMENTO DE UMA ESCALA EM SILICONA PARA TONS DE PELE HUMANA

DEVELOPMENT OF A SILICONE SCALE FOR SHADES OF HUMAN SKIN

Resumos

O autor desenvolveu em silicona uma escala de tonalidades de pele humana. Foram confeccionados vinte e sete corpos-de-prova em silicona acética (Silastic 732 RTV), pigmentados com óxidos de ferro e dióxido de titânio. A quantidade de silicona acética manteve-se constante (dois gramas) em todos os corpos-de-prova, e os pigmentos foram misturados a ela em várias proporções até a obtenção de vinte e sete diferentes tonalidades. Através da comparação da cor dos corpos-de-prova com a cor da pele de quarenta e um indivíduos, foram selecionados os cinco corpos-de-prova com as tonalidades que mais se igualavam à cor da pele dos pacientes, compondo, assim, um guia de tonalidades. Com a metodologia empregada, foi possível desenvolver uma escala de tonalidades de pele que poderá facilitar a definição do tom da pele do paciente quando da confecção de próteses faciais em silicona, permitindo economia de tempo e de material no momento da seleção da cor.

Prótese maxilofacial; Silicones; Pigmentação


The author developed a scale in silicone of shades of human skin. Twenty-seven samples were produced in acetic silicone (Silastic 732 RTV), pigmented with iron oxides and titanium dioxide. The amount of acetic silicone was kept constant (two grams) in all of the samples, and the pigments were mixed to it in varying proportions, until twenty-seven different shades were obtained. By comparing the color of the samples with the skin color of forty-one individuals, five samples were selected of the shades that best matched a patient's color of skin to form a shade guide. With the methodology employed, it was possible to develop a shade guide that will facilitate a definition of a patient's skin color in producing facial prostheses in silicone, to afford economy in time and in material at time for selecting the color.

Maxillofacial prosthesis; Silicones; Pigmentation


DESENVOLVIMENTO DE UMA ESCALA EM SILICONAPARA TONS

DE PELE HUMANA

DEVELOPMENT OF A SILICONE SCALE FOR SHADES

OF HUMAN SKIN

Ana Christina Claro NEVES* * Professora Responsável pela Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté. ** Professor Adjunto da Disciplina de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia, Campus de São José dos Campos, UNESP.

Lauro Cardoso VILLELA** * Professora Responsável pela Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté. ** Professor Adjunto da Disciplina de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia, Campus de São José dos Campos, UNESP.

NEVES, A. C. C.; VILLELA, L. C. Desenvolvimento de uma escala em silicona para tons de pele humana. Rev Odontol Univ São Paulo, v.12, n.1, p.57-63, jan./mar. 1998.

O autor desenvolveu em silicona uma escala de tonalidades de pele humana. Foram confeccionados vinte e sete corpos-de-prova em silicona acética (Silastic 732 RTV), pigmentados com óxidos de ferro e dióxido de titânio. A quantidade de silicona acética manteve-se constante (dois gramas) em todos os corpos-de-prova, e os pigmentos foram misturados a ela em várias proporções até a obtenção de vinte e sete diferentes tonalidades. Através da comparação da cor dos corpos-de-prova com a cor da pele de quarenta e um indivíduos, foram selecionados os cinco corpos-de-prova com as tonalidades que mais se igualavam à cor da pele dos pacientes, compondo, assim, um guia de tonalidades. Com a metodologia empregada, foi possível desenvolver uma escala de tonalidades de pele que poderá facilitar a definição do tom da pele do paciente quando da confecção de próteses faciais em silicona, permitindo economia de tempo e de material no momento da seleção da cor.

UNITERMOS: Prótese maxilofacial; Silicones; Pigmentação.

INTRODUÇÃO

O paciente mutilado de face, devido ao aspecto quase sempre desagradável que a deformidade lhe dá, é um indivíduo com grande dificuldade no convívio social. A impossibilidade de uma vida normal traz como conseqüência graves transtornos psicológicos. A restauração protética da deformidade facial permite que esses pacientes retomem papel ativo na sociedade.

Atualmente, os materiais mais comumente usados para a fabricação de próteses faciais incluem a resina acrílica termicamente ativada, a silicona vulcanizada pelo calor e a silicona vulcanizada à temperatura ambiente (HANSON et al.11, 1983).

Embora a resina acrílica tenha custo menor do que a silicona, seja mais durável e mais facilmente obtida, não possui flexibilidade, propriedade esta indispensável para que a prótese tenha a estética desejada pelos pacientes. A silicona é o material que mais se aproxima do ideal para a confecção das próteses faciais, ainda que tenha custo elevado e, em nosso país, sua aquisição seja difícil, pois, em quase toda a sua totalidade, é de fabricação estrangeira.

Uma prótese facial esteticamente agradável deve imitar ou reproduzir forma, volume, posição, textura, translucidez e cor da parte perdida, sendo quase que imperceptível àqueles que observem seu portador; entretanto, a correta coloração das próteses faciais, de forma que se iguale à cor da pele do paciente, tem sido um desafio para os protesistas, constituindo um dos passos mais delicados da confecção dessas aloplastias.

Segundo FINE6 (1978), poucas pessoas instintivamente combinam, misturam e reproduzem bem as cores, sendo que uma adequada coloração da prótese facial pode ser obtida, de forma lógica e objetiva, utilizando-se um guia de tonalidades de pele, alcançando-se, conseqüentemente, bons resultados estéticos, à semelhança do que se faz com as escalas de dentes artificiais.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foram construídos vinte e sete corpos-de-prova com o Silastic 732 RTV incolor (Dow Corning do Brasil Ltda.), pigmentados com óxidos de ferro (Globo S/A Tintas e Pigmentos) e dióxido de titânio. Os pigmentos usados, seus nomes comerciais e seus correspondentes no Color Index Pigment e Color Index Number estão listados na Tabela 1.

Obtenção do molde de gesso

Para a obtenção do molde de gesso, arruelas metálicas medindo 8,0mm de diâmetro interno, 20,0mm de diâmetro externo e aproximadamente 2,0mm de espessura cada uma foram incluídas, três a cada vez, em gesso pedra tipo III Herodent (Vigodent), na metade inferior de uma mufla número 6 (Uraby).

Após a presa do gesso, sua superfície foi recoberta com uma fina camada de agente isolante (Cel-Lac; S.S. White Artigos Odontológicos Ltda.) e, com auxílio de pincel, o mesmo gesso pedra, espatulado da mesma forma e nas mesmas proporções acima descritas, foi colocado na superfície das arruelas. Terminada essa manobra, ajustou-se à contra-mufla a base e o gesso vertido, sob vibração mecânica, e preencheu-se completamente a contra-mufla, a qual foi imediatamente fechada e mantida sob pressão em prensa de bancada até a presa do gesso. Após essa etapa, a mufla foi aberta e as arruelas foram removidas, obtendo-se o molde.

Preparo dos pigmentos

Para possibilitar uma adequada incorporação dos pigmentos no Silastic 732 RTV, os mesmos foram veiculados em silicona óleo com viscosidade 100 na concentração de 20% e dióxido de titânio na concentração de 5%.

Após pesagem em balança digital de precisão (MICRONAL B600), cada pigmento foi triturado com a silicona óleo, em almofariz, até a sua completa dispersão, resultando, dessa maneira, concentrados dos sete pigmentos anteriormente relacionados.

Preparo da silicona pigmentada

Empregando a mesma balança digital e por tentativas foi estabelecido que 2,0g do Silastic732 RTV representava quantidade adequada de silicona para preencher os espaços correspondentes a cada arruela no molde de gesso. Essa medida foi constante para todas as misturas, sendo então acrescidos pelo processo de acerto e erro e em diferentes proporções os concentrados de pigmentos, produzindo vinte e sete diferentes tonalidades, as quais constituíram uma escala preliminar, como nos mostra a Figura1.


FIGURA 1 - Escala preliminar.

As quantidades dos concentrados de pigmentos foram medidas na taça final do esculpidor de cera Roach, sendo que uma taça carregava em média 0,030g. A quantidade e as proporções utilizadas dos concentrados de pigmentos foram registradas (Tabela2), a fim de que qualquer corpo-de-prova da escala pudesse ser reproduzido, quando necessário.

Condensação da silicona pigmentadana mufla

Previamente à condensação da silicona pigmentada na mufla, as superfícies do gesso da base da mufla e contra-mufla receberam uma fina camada de agente isolante. As siliconas pigmentadas correspondentes aos corpos-de-prova 1, 2 e 3 foram inseridas nos espaços do molde de gesso e executou-se o fechamento da mufla, exercendo-se pressão suficiente para que as partes metálicas de suas bases ficassem em íntimo contato.

A mufla permaneceu prensada em prensa de bancada por 24 horas e, depois, foi realizada a desinclusão dos corpos-de-prova. O mesmo processo foi repetido com todas as outras siliconas pigmentadas. Os excessos e as irregularidades dos corpos-de-prova foram removidos com uma pequena tesoura (Zivi Cutelaria, S.A.) curva e de ponta fina.

Seleção de pacientes e avaliação clínica das tonalidades obtidas

Para a avaliação clínica das tonalidades, foram selecionados 15 indivíduos com tonalidades de pele branca, 13 com tonalidades de pele amarela e 13 com tonalidades de pele medianamente escura, na faixa etária de 7 a 56 anos, sendo 18 do sexo masculino e 23 do sexo feminino.

Cada corpo-de-prova teve sua cor comparada com a cor da pele que recobria a região malar de cada indivíduo. A comparação foi realizada por meio de exame visual, sob iluminação natural, entre 9 e 11 horas, por observador portador de visão normal para as cores, sendo estabelecido o tempo de 5 segundos para a comparação.

RESULTADOS

Como nos mostra a Tabela 3, a partir da comparação dos corpos-de-prova com a pele dos pacientes, verificamos que, com relação aos indivíduos com tonalidades de pele branca, a cor do corpo-de-prova de número 2 se assemelhava à cor da pele de sete dos quinze pacientes; a cor do número 13, com aquela da pele de quatro pacientes, e os corpos-de-prova de números 1, 5, 16 e 17 tinham cor semelhante à cor da pele de um paciente cada um.

Com relação aos pacientes com tonalidades de pele medianamente escura, dentre os 13 pacientes da amostragem, a cor do corpo-de-prova de número 23 se assemelhava à cor da pele de sete deles e a cor do corpo-de-prova de número 24, à cor da pele de outros cinco pacientes. Ainda observamos que a cor do corpo-de-prova de número 20 assemelhava-se à cor da pele de um dos pacientes analisados.

Finalmente, com relação aos pacientes com pele amarela, observamos que a cor do corpo-de-prova de número 13 assemelhava-se à cor da pele de oito dos 13 pacientes; a cor do corpo-de-prova de número 20, com a cor da pele de outros dois pacientes, e a cor dos corpos-de-prova de números 2, 5 e 6 assemelhava-se à cor da pele de um paciente cada um.

Com base nos resultados obtidos, os corpos-de-prova de números 2, 13, 20, 23 e 24, que apresentavam cor semelhante à cor da pele do maior número de indivíduos de cada grupo, foram selecionados para compor a escala de tons de pele, como podemos observar na Figura 2. Os demais corpos-de-prova foram desprezados.

FIGURA 2
- Corpos-de-prova selecionados para compor a escala de tons de pele.

Variações das tonalidades selecionadas podem ser obtidas pelo aumento ou diminuição na quantidade dos pigmentos, permitindo a obtenção de novas tonalidades.

DISCUSSÃO

Segundo FONSECA8 (1966), CANTOR et al.2 (1969), CRAIG et al.3 (1978) e LEMON et al.12 (1995), as próteses faciais são fundamentalmente importantes na reabilitação estética, funcional e psíquica dos pacientes com deformidades faciais; entretanto, para que recebam a aprovação do paciente, é imprescindível que sua cor se misture com a cor dos tecidos adjacentes (GODOY et al.9, 1992; HANSON et al.11, 1983).

Sabendo que igualar a cor e translucidez do material protético com a cor e translucidez da pele pelo método de tentativa e erro é possível só para indivíduos bastante experientes e talentosos (FINE6, 1978), e que um guia de tonalidades de pele permite que próteses faciais corretamente coloridas sejam obtidas de forma mais fácil e rápida e, ainda, sem desperdício de material (FINE6, 1978; NICHTHAUSER14, 1994), desenvolvemos uma escala de tonalidades de pele humana com materiais de baixo custo e fácil aquisição no mercado.

Considerando que a silicona é bem tolerada pela mucosa, relativamente durável e resistente ao atrito, fácil de limpar, flexível e resistente ao mesmo tempo, não conduz calor e pode ser facilmente duplicada sem destruição dos moldes (DRANE4, 1977; GRAZIANI10, 1982), e tendo em vista que a resina acrílica não apresenta flexibilidade, demos preferência à silicona para a confecção dos corpos-de-prova da escala de tonalidades.

Como as siliconas desenvolvidas para uso em prótese facial são todas de fabricação estrangeira, o que, além de tornar difícil sua aquisição, eleva seu custo, optamos por trabalhar com uma silicona acética de fabricação nacional (Silastic 732 RTV), desenvolvida para uso industrial, a qual, segundo SABÓYA18 (1990), tem a liberação de ácido acético estabilizada 24 horas após o início do processo de vulcanização.

Como o desbotamento das próteses faciais, que costuma ocorrer devido a exposição à luz ultravioleta ambiental, poluição do ar e alterações de umidade e de temperatura (FIRTELL; BARTLETT7, 1969), tem sido considerado a causa mais freqüente para os pacientes rejeitarem as mesmas (LEMON et al.12, 1995), pigmentamos a silicona com óxidos de ferro e dióxido de titânio, pigmentos esses que apresentam razoável estabilidade de cor.

Com relação à mensuração dos pigmentos, concordamos com a afirmativa de DUNCAN; ROMMERDALE5 (1980) e AINA et al.1 (1978) de que a pesagem dos mesmos é uma medida mais precisa do que a volumétrica; entretanto, com o propósito de realizar um trabalho que pudesse ser útil a um grande número de profissionais, da mesma forma que GODOY et al.9 (1992), utilizamos a taça final do esculpidor de cera Roach para medir a quantidade dos concentrados de pigmentos, considerando que muitos profissionais não possuem em seu laboratório uma balança de precisão.

O pigmento branco é sempre usado na coloração de próteses faciais; entretanto, confere opacidade à natural translucidez do material (RODE17, 1974), o que nos levou a utilizar o dióxido de titânio em concentração menor (5%) do que a dos outros pigmentos (20%) e sempre incorporá-lo primeiramente à silicona, seguido então pela adição dos outros pigmentos até se obter a cor desejada, assim como o fizeram DUNCAN; ROMMERDALE5 (1980).

Segundo O'BRIEN; RIGE15 (1981) e PHILLIPS16 (1993), um mesmo objeto visto sob fontes diferentes de luz será visto com cores diferentes e, ainda, a estimulação ocular constante a uma única cor pode resultar na fadiga dos cones da retina, diminuindo, como conseqüência, a resposta do olho a essa cor. O citado nos levou a realizar a comparação entre os corpos-de-prova e a pele dos pacientes sempre sob a mesma fonte de luz e a determinar o tempo de 5 segundos para a comparação entre os corpos-de-prova e a pele dos pacientes.

Segundo LINTON13 (1987), as classificações raciais são baseadas na presença de semelhanças em relação a uma série de traços físicos, e o conteúdo de qualquer grupo, dentro da classificação, depende dos traços escolhidos e do grau de semelhança que o investigador considerar significativo. Embasados pela afirmativa do autor, consideramos, em nosso trabalho, pacientes com tonalidades de pele branca aqueles que possuíam cútis alva ou rosada, com duas ou mais características do "stock" caucásico, como: nariz fino, lábios de espessura mediana e olhos retos. Pacientes com tonalidades de pele medianamente escuras foram considerados aqueles que possuíam pigmentação de pele razoavelmente escura e duas ou mais características do "stock" negróide, como: nariz chato, lábios grossos, olhos retos e cabelo encarapinhado. Com relação aos pacientes com tonalidades de pele amarela, foram considerados aqueles que apresentavam duas ou mais das seguintes características: cabelo liso, pêlo e barba ralos e olhos oblíquos.

Como o número de tonalidades de pele humana é imenso de forma particular em nosso país, onde existe ampla miscigenação de raças, mostrou-se absolutamente inviável desenvolver uma escala que cobrisse todas as tonalidades de pele existentes. Procuramos, então, desenvolver uma escala com um número de tonalidades suficiente apenas para que o protesista a pudesse usar como padrão inicial para a escolha da tonalidade da pele de seu paciente. A partir da tonalidade básica escolhida, pelo aumento ou diminuição da quantidade dos pigmentos, a tonalidade exata poderia ser obtida.

CONCLUSÕES

1. Apesar da variedade de tonalidades de pele observada nos indivíduos incluídos na amostra, foi possível desenvolver com o Silastic 732 RTV uma escala básica de tonalidades de pele humana, que poderá facilitar a definição do tom de pele do paciente quando da confecção de próteses faciais, permitindo economia de tempo e de material no momento da seleção de cor.

2. Quantidades diminutas de pigmentos a base de óxidos de ferro e de dióxido de titânio possuem alta potencialidade em colorir a silicona. A validade dessa afirmativa foi observada em todos os corpos-de-prova confeccionados.

AGRADECIMENTOS

Aos Professores Miguel Angel Castillo Salgado, Romualdo Rossa, Sigmar de Mello Rode e Rolf Rode.

NEVES, A. C. C.; VILLELA, L. C. Development of a silicone scale for shades of human skin. Rev Odontol Univ São Paulo, v.12, n.1, p.57-63, 1998.

The author developed a scale in silicone of shades of human skin. Twenty-seven samples were produced in acetic silicone (Silastic 732 RTV), pigmented with iron oxides and titanium dioxide. The amount of acetic silicone was kept constant (two grams) in all of the samples, and the pigments were mixed to it in varying proportions, until twenty-seven different shades were obtained. By comparing the color of the samples with the skin color of forty-one individuals, five samples were selected of the shades that best matched a patient's color of skin to form a shade guide. With the methodology employed, it was possible to develop a shade guide that will facilitate a definition of a patient's skin color in producing facial prostheses in silicone, to afford economy in time and in material at time for selecting the color.

UNITERMS: Maxillofacial prosthesis; Silicones; Pigmentation.

Recebido para publicação em 31/03/97

Aceito para publicação em 10/07/97

  • 1
    AINA, T. O. et al. The reproduction of skin color and texture in facial prostheses for negro patients. J Prosthet Dent, v.39, p.74-79, 1978.
  • 2
    CANTOR, R. et al. Methods for evaluating prosthetic facial materials. J Prosthet Dent, v.21, p.324-332, 1969.
  • 3
    CRAIG, R. G. et al. Color stability of elastomers for maxillofacial appliances. J Dent Res, v.57, p.866-871, 1978.
  • 4
    DRANE, J. B. Próteses faciais em silicona. In: SIMPÓSIO LATINO AMERICANO DE REABILITAÇÃO DA FACE E PRÓTESE BUCO-MAXILO-FACIAL , 1. São Paulo, 1977. São Paulo: Fundação Centro de Pesquisa de Oncologia, 1977. p.106.
  • 5
    DUNCAN, J. D.; ROMMERDALE, E. H. Base shade determination of a new elastomer for maxillofacial prostheses. J Prosthet Dent, v.44, p.654-655, 1980.
  • 6
    FINE, L. Color and its application in maxillofacial prosthetics. J Prosthet Dent, v.39, p.188-200, 1978.
  • 7
    FIRTELL, D. N.; BARTLETT, S. C. Maxillofacial prostheses: reproducible fabrication. J Prosthet Dent, v.22, p.247-252, 1969.
  • 8
    FONSECA, E. P. The importance of form, characterization, and retention in facial prosthesis. J Prosthet Dent, v.16, p.338-343, 1966.
  • 9
    GODOY, A. J. et al. A shade guide for acrylic resin facial prostheses. J Prosthet Dent, v.68, p.120-122, 1992.
  • 10
    GRAZIANI, M. Prótese maxilo-facial. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. p.77, 91.
  • 11
    HANSON, M. D. et al. Commercial cosmetics and their role in the coloring of facial prostheses. J Prosthet Dent, v.50, p.818-820, 1983.
  • 12
    LEMON, J. C. et al. Color stability of facial prostheses. J Prosthet Dent, v.74, p.613-618, 1995.
  • 13
    LINTON, R. O homem: uma introdução à antropologia. 12.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1987. p.49-50.
  • 14
    NICHTHAUSER, B. Desenvolvimento de uma escala cromática de tons de pele para confecção de próteses faciais em resina acrílica termopolimerizável. São José dos Campos, 1994. 42p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, UniversidadeEstadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho".
  • 15
    O'BRIEN, W. J.; RIGE, G. Materiais dentários. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981. p.31-32.
  • 16
    PHILLIPS, R. W. Skinner: materiais dentários. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. p.26-27.
  • 17
    RODE, R. Técnica eclética de confecção de próteses faciais em P.V.C. Quintessência, v.1, p.13-19, 1974.
  • 18
    SABOYA, A. C. L. Estudo comparativo da liberação de ácido acético em três marcas comerciais de silicones de fabricação nacional com vistas ao uso em somatopróteses. São Paulo, 1990. 82p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo. 
  • *
    Professora Responsável pela Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté.
    **
    Professor Adjunto da Disciplina de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia, Campus de São José dos Campos, UNESP.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Mar 1999
    • Data do Fascículo
      Jan 1998

    Histórico

    • Recebido
      31 Mar 1997
    • Aceito
      10 Jul 1997
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