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Domiciliação de Triatoma pseudomaculata (Corrêa e Espínola 1964) no Vale do Jequitinhonha, Estado de Minas Gerais

Oito anos após a implantação da vigilância epidemiológica para doença de Chagas em Berilo, Vale do Jequitinhonha, MG, Brasil, foi realizada uma pesquisa para verificar o impacto do Programa de Controle Vetorial. Neste trabalho, 5. 242 (96%) unidades domiciliares foram vistoriadas. Dez estavam infestadas por Triatoma pseudomaculata. Em nove delas os insetos estavam infestando o peridomicílio e em uma casa foi constatado um foco intradomiciliar associado a morcegos. Foram capturados 111 insetos da espécie Triatoma pseudomaculata e nenhum exemplar estava infectado por Trypanosoma cruzi. Na casa infestada e em torno dela foram instaladas respectivamente 8 e 100 armadilhas de Noireau et al16 e nenhum triatomíneo foi capturado. Oitenta morcegos capturados e examinados também estavam negativos para Trypanosoma cruzi bem como três gambás (Didelphis albiventris) e um roedor, todos capturados no peridomicílio. Um porcentual de 24% dos moradores das casas infestadas por Triatoma pseudomaculata foi sororeativo (ELISA, HAI e IFI) para Tripanosoma cruzi.

Doença de Chagas; Vigilância epidemiológica; Triatoma pseudomaculata; Vale do Jequitinhonha


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