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CONDICIONAMENTOS MECÂNICOS DE MUDAS DE TOMATEIRO (Lycopersicon esculentum Mill.)

MECHANICAL CONDITIONING OF TOMATO SEEDLINGS (Lycopersicon esculentum Mill.)

Resumos

Avaliou-se o efeito de condicionamentos mecânicos de ventilação, agitação e esfregamento em mudas de tomateiro do cultivar Angela Gigante I 5.100 Asgrow (Lycopersicon esculentum Mill.). O experimento foi realizado em estufa plástica tipo tunel, alto com delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze repetições. Os parâmetros avaliados foram: altura, diâmetro, número de folhas; massa de matéria seca da raiz, brotações e total, e as relações entre massa de matéria seca das brotações/ massa matéria seca da raíz, altura/diâmetro. Os resultados obtidos mostraram que o condicionamento por esfregamento proporcionou, aos 27 dias de idade, mudas de menor altura e maior diâmetro quando comparadas às mudas dos demais tratamentos e testemunhas.

esfregamento; agitação; ventilação; tomate


The effect of fanning, shaking and brushing was evaluated in Angela Gigante I 5.100 Asgrow's tomato seedlings (Lycopersicon esculentum Mill.). The experiment was carried out in a high plastic tunnel using a fully randomized design with twelve replications. The parameters evaluated were seedling height, diameter and leaf number; root, shoot and total, dry matter weights and shoot matter dry weight/ root matter dry weight, and height/diameter ratios. The results obtained show that brushing produced shorter seedlings at 27 days of age, with larger diameter in relation to the other treatments and control.

eletrical fanning; shaking; brushing; tomato


CONDICIONAMENTOS MECÂNICOS DE MUDAS DE TOMATEIRO (Lycopersicon esculentum Mill.)1 1 Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor.

José Eduardo Bovi2; Keigo Minami3,*

2CATI-SAA-SP/ESALQ, C.P. 09, CEP: 13418-900 - Piracicaba, SP.

3Depto. de Horticultura-ESALQ/USP, C.P. 09, CEP: 13418-900 - Piracicaba, SP.

*e-mail: kminami@carpa.ciagri.usp.br

RESUMO: Avaliou-se o efeito de condicionamentos mecânicos de ventilação, agitação e esfregamento em mudas de tomateiro do cultivar Angela Gigante I 5.100 Asgrow (Lycopersicon esculentum Mill.). O experimento foi realizado em estufa plástica tipo tunel, alto com delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze repetições. Os parâmetros avaliados foram: altura, diâmetro, número de folhas; massa de matéria seca da raiz, brotações e total, e as relações entre massa de matéria seca das brotações/ massa matéria seca da raíz, altura/diâmetro. Os resultados obtidos mostraram que o condicionamento por esfregamento proporcionou, aos 27 dias de idade, mudas de menor altura e maior diâmetro quando comparadas às mudas dos demais tratamentos e testemunhas.

Palavras-chave: esfregamento, agitação, ventilação, tomate

MECHANICAL CONDITIONING OF TOMATO SEEDLINGS (Lycopersicon esculentum Mill.)

ABSTRACT: The effect of fanning, shaking and brushing was evaluated in Angela Gigante I 5.100 Asgrow's tomato seedlings (Lycopersicon esculentum Mill.). The experiment was carried out in a high plastic tunnel using a fully randomized design with twelve replications. The parameters evaluated were seedling height, diameter and leaf number; root, shoot and total, dry matter weights and shoot matter dry weight/ root matter dry weight, and height/diameter ratios. The results obtained show that brushing produced shorter seedlings at 27 days of age, with larger diameter in relation to the other treatments and control.

Key words: eletrical fanning, shaking, brushing, tomato

INTRODUÇÃO

O condicionamento mecânico trata do aproveitamento prático das respostas das plantas aos estresses mecânicos, visando o controle do seu crescimento (sem o uso de produtos químicos), ou melhorando determinadas características delas quanto a sua adaptação no local definitivo de seu desenvolvimento (Latimer, 1991). As plantas podem ser mais resistentes aos estresses ambientais ou à determinadas doenças.

O tomateiro, tendo a espécie cultivada o nome de Lycopersicon esculentum Mill. (Minami & Haag, 1989) é cultivado em praticamente todos os Estados e Territórios nacionais. É um produto agrícola importante na economia do país, em 1997, a área cultivada foi de 59.036 hectares com produção de 2.594.388 toneladas (Camargo Filho & Mazzei, 1997).

No Estado de São Paulo, maior produtor nacional, segundo os mesmos autores a área com a cultura de tomate rasteiro tem decrescido a partir de 1990, com aumento da área de tomate tutorado, onde são utilizadas mudas para o plantio.

Há dois tipos de condicionamento mecânico: um, em que é realizado através de operações onde as mudas são tocadas com as mãos, papéis, réguas ou outros materiais, dentro de um critério pré-estabelecido e periodicamente; e outro, onde as plantas recebem efeitos vibratórios ao serem sacudidas, ou de ventos ou correntes de ar forçadas, suspensão do fornecimento de água ou nutrientes. Certos tratamentos podem combinar os dois tipos, como pulverização vigorosa das plantas ou mudas com água e agitar manualmente os recipientes de mudas individuais ou suas bandejas (Latimer, 1991).

O condicionamento mecânico reduz menos o crescimento das raízes do que da parte aérea, resultando um aumento de relação raíz/ parte aérea, conforme constatações de Johjima et al. (1992), em três de sete cultivares de tomate observados. Eles também comprovaram que plântulas de 4 cultivares de tomate, que diferenciavam quanto ao comprimento do internódio e ao vigor, submetidas ao escovamento, apresentaram respostas semelhantes ao retardamento do crescimento, enquanto que os híbridos respondiam de maneira semelhante aos "pais maternos".

Às vezes, o condicionamento mecânico pode aumentar ou diminuir a espessura do caule, porém, em geral aumentando a resistência da plântula às injúrias devido a manuseios posteriores.

As plantas condicionadas geralmente apresentam-se mais verdes que as testemunhas. O teor específico de clorofila, por unidade de peso da matéria seca do tecido, aumentou em plântulas de tomate quando agitados (sacudidos mecanicamente), conforme observações de Mitchell et al. (1975). O peso específico da folha ( peso da matéria seca: área foliar), uma estimativa da densidade foliar, também aumentou em tomate, de acordo com Heuchert & Mitchell (1983).

A resistência ao frio não aumentou em tomateiro escovado diariamente por 15 dias nas plantas quando expostas a 2,5ºC por 72 horas, segundo observou Pardossi et al. (1988).

Liptay (1985) relatou que mudas de tomateiro quando submetidas a vibrações sob correntes de ar, adaptam-se mais rapidamente às condições de campo, não havendo diferença no peso da matéria seca após 3 semanas, embora o peso da matéria seca inicial das tratadas fosse 34% menor que as não tratadas.

Latimer & Berverly (1994), em mudas de pepino, abóbora e melancia, comprovaram a eficiência da escovação (40 passadas/1,5 minutos duas vezes diariamente) que controlou o crescimento, reduzindo-o nessas três espécies.

A duração, a frequência e o período de aplicação do condicionamento mecânico também podem afetar a redução do crescimento. Mitchell et al. (1975) constataram que mudas do cultivar Supersonic de tomateiro, quando agitadas duas vezes diariamente por 30 segundos/vez, apresentaram maior inibição do desenvolvimento, do que quando eram agitadas uma vez diariamente por 60 segundos; a redução do crescimento no cultivar Rutgers, entretanto, foi independente da hora do dia em que fora aplicado o tratamento (Heuchert & Mitchell, 1983). Contudo, Piszczek & Jerzy (1987), citado por Latimer et al. (1991) concluíram que a redução do comprimento do caule de mudas de tomate foi mais efetiva quando os tratamentos por agitação foram de 5 segundos, aplicados seis vezes por dia, do que um só de 60 segundos, uma vez por dia ou de 90 segundos em três dias.

No inverno, a agitação reduz mais o crescimento do tomate do que no verão (Heuchert & Mitchell, 1983; Piszczek & Jerzy, 1987, citado por Latimer 1991). Mudas de tomateiro respondem menos a agitação quando a temperatura é de 32ºC/dia e 28ºC/noite do que naquelas temperaturas moderadas 27ºC/dia e 23ºC/noite (Heuchert & Mitchell, 1983). Os autores concluiram que de uma forma geral, a resposta das plantas é mais intensa aos condicionamentos mecânicos aplicados em condições de temperaturas menores e pouca intensidade de luz.

Mudas de tomate tem o alongamento do caule grandemente reduzido devido a agitação no verão, em condições de luz reduzida (abaixo de 17% de luz plena), enquanto que a área foliar é afetada somente com alta luminosidade (44% da luz plena), conforme constataram Heuchert & Mitchell (1983). Esses autores concluiram, em equivalentes tratamentos de agitação em tomateiros, redução na área foliar de 34% durante o inverno em relação a 19% durante o verão, e com o uso de cobertura no verão, de modo que a energia solar recebida fosse a mesma nas duas estações, sugerindo uma indefinida interação com outras condições de crescimento.

Geralmente com pouca intensidade de luz, a altura da planta é reduzida no verão, embora com menor efeito sobre o tamanho das folhas.

O condicionamento mecânico afeta o período de crescimento apenas durante o tempo de tratamento e cerca de três dias após, que é o período considerado de readaptação das mudas, sendo isso desejável no caso de mudas de transplante. Todavia, tem sido relatados longos períodos de efeitos no campo. Em tomateiro, também em casa de vegetação, a agitação por duas vezes ao dia, no período de produção de frutos, reduziu a produção em 18%, mas a agitação em dias alternados não a afetou (Buitelaar, 1989, citado por Latimer, 1991).

Poucos efeitos prolongados tem sido esperados do condicionamento mecânico, desde que os tecidos reprodutivos não sejam tratados. Tomateiros escovados e transplantados em seguida, em estufa, não tiveram nenhum efeito na produção inicial e total, podendo entretanto trazer injúrias às flores do tomateiro presentes nos últimos estágios dos tratamentos (Johjima et al. 1992); essas injúrias podem ser responsáveis pelo decréscimo da produção inicial verificada por Pardossi et al. (1988).

Os danos causados às plantas também são diferentes. Repolho e brócolos são mais facilmente danificados pela escovação do que tomate e pimenta, e a pimenta mais que o tomate no mesmo tratamento (Latimer, 1991). Em tomateiros, apenas um dos cultivares dentre sete, o cultivar Dantobi-yohzu, apresentou danos na primeira semana de escovação (Johjima et al., 1992).

As plântulas mais jovens são mais facilmente danificadas pelo condicionamento, indicando que a época do início do tratamento também pode afetar a resposta da planta ao estresse.

As espécies e os cultivares da mesma espécie diferenciam entre si quanto às respostas aos tipos dos condicionamentos mecânicos, e o conhecimento dessas respostas, poderá ter utilidade no preparo de mudas tolerantes a possíveis estresses, que poderão ocorrer após o transplante.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi instalado na área experimental do Departamento de Horticultura da ESALQ, em Piracicaba, para a produção de mudas e aplicação dos tratamentos condicionadores, foi conduzido em estufa tipo tunel alto (altura do pé direito de 2,00 metros). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e doze repetições, com a semeadura no dia 09/07/95 em 48 bandejas de isopor de dimensões 67 centímetros por 37,5 centímetros contendo 128 compartimentos cada uma.

O cultivar foi o Angela Gigante I 5.100 Asgrow, tipo Santa Cruz e de crescimento indeterminado, cujas sementes foram adquiridas no comércio local.

As bandejas foram preenchidas no dia 08/07/95 com substrato Gioplanta I, apropriado para a produção de mudas de tomateiro e produzido pela empresa Gioplanta - Comércio e Representação Agrícola Ltda localizada em Monte Mor -SP. A semeadura ocorreu no dia seguinte 09/07/95, colocando-se duas sementes por compartimento, sendo cobertas com o próprio substrato.

A repicagem realizada após três dias da germinação nos dias 18 e 19/07/95, eliminando as plântulas excessivas de modo a manter apenas uma por compartimento.

As mudas receberam uma pulverização com o produto Curzate M mais zinco (Cymoxanil 80g/kg, Maneb 640g/kg, e sulfato de zinco monohidratado 20g/kg) na dosagem de 4g/2litros de água no dia 11/08/95; e uma adubação nitrogenada (20g de sulfato de amônio/2 litros de água), irrigando-se as mudas com regador e logo em seguida com água, no dia 12/08/95.

A irrigação foi efetuada uma vez diariamente, com nebulizador automático, existente na própria estufa, sendo efetuada por volta das doze horas e trinta minutos.

Os tratamentos condicionadores foram:

I. Ventilação: cada bandeja era submetida a corrente de ar proporcionada por um ventilador doméstico portátil, na maior rotação, o que provocava ventos de velocidade de 2,8m/s a 50 cm do alvo. O vento era aplicado sobre as mudas durante dois minutos, ficando o ventilador a uma distancia de 30 centímetros da bandeja, duas vezes diariamente.

II. Agitação: cada bandeja foi colocada individualmente em agitador de laboratório (que realiza movimentos na horizontal de vai e vem), instalado na estufa plástica, colocando-o em funcionamento por cinco minutos, na menor rotação, correspondendo a 180 movimentos de ida e volta por minuto, duas vezes diariamente.

III. Esfregamento (com régua de madeira): constava da passagem da régua em movimentos de ida e volta, roçando os ponteiros das mudas sem danificá-las, com 20 movimentos de ida e volta, por minuto, duas vezes diariamente.

Os tratamentos foram aplicados no período da manhã e à tarde.

IV. Para as bandejas testemunhas não houve tratamento condicionador.

Para a aplicação dos tratamentos foram sorteadas bandejas, uma para cada tratamento até completar o total de doze bandejas para cada tratamento. Tiveram início em 21/07/95 e prolongados até 14/08/95, num total de 25 dias consecutivos, sendo noesse período as temperaturas: máxima de 33,3ºC, a mínima de 7,70ºC, a média das máximas de 28,63ºC, a média das mínimas de 12,86ºC, e a temperatura média de 20,65ºC.

As mudas foram amostradas com 27 dias de idade coletando-se dez ao acaso, porém com critérios pré estabelecidos, assim: a terceira na fileira 2, a quinta da fileira 3, etc., em seis bandejas sorteadas de cada tratamento. Foram lavadas cuidadosamente em água corrente para a eliminação do substrato, e avaliados a altura, o diâmetro e o número de folhas. Posteriormente identificadas individualmente e levadas à estufa a 70ºC por mais de 72 horas até massa constante, quando foram determinados a massa da matéria seca total, massa da matéria seca do sistema radicular, e por diferença a massa da matéria seca da parte aérea.

Os dados foram processados e as médias foram analisados pelo Sistema de Análise Estatistica - SANEST.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os condicionamentos pareceram realçar a cor verde nas folhas, comprovada também por Mitchell et al. (1975) em tomateiros. Não houve danos visíveis às mudas, coerente com o que constatou Johjima et al. (1992) que, em sete cultivares de tomate submetidos a escovamento, apenas verificou danos em um deles. Não ocorreram sintomas de doenças.

As TABELAS 1 e 2 mostram os dados referentes a altura, diâmetro, número de folhas, massa da matéria seca total, massa da matéria seca da parte aérea, massa da matéria seca da raiz, relação massa da matéria seca da parte aérea/massa da matéria seca da raiz, e relação altura/diâmetro das mudas com 27 dias de idade, no dia anterior ao do transplante no campo. A ordem decrescente de valores numéricos da altura da muda por tratamento foi testemunha, ventilação, agitação e esfregamento, sendo que ocorreram diferenças estatísticas significativas para os dois últimos entre si e em relação aos dois primeiros, enquanto estes apenas apresentaram diferenças em valores numéricos. Os tratamentos condicionadores, agitação e esfregamento, diminuíram a altura das mudas, sem redução significativa da massa da matéria seca das raízes, resultados que coincidem com os obtidos por Johjima et al. (1992) para o escovamento em tomateiros. Para o diâmetro das mudas, a ordem descrescente de valores numéricos foi esfregamento, agitação, ventilação e testemunha, exatamente o inverso da altura, com diferenças significativas para os tratamentos condicionadores em relação à testemunha, tendo o esfregamento diferenciado ainda dos demais tratamentos condicionadores. Estes resultados diferem dos de Johjima et al. (1992) que os encontrou apenas em um cultivar dentre os sete estudados de tomateiros. Quanto a relação das massas das matérias secas da parte aérea/da raiz, nenhum tratamento diferenciou estatísticamente da testemunha semelhante ao obtido por Jojima et al. (1992) para o tratamento escovamento. Para a relação altura/diâmetro das mudas os tratamentos apresentaram diferenças significativas, ficando em ordem decrescente de valores para testemunha, ventilação, agitação e esfregamento, o que demonstra que a redução da altura e o aumento do diâmetro variam conforme a modalidade do tratamento, concordando com Latimer et al.(1991), observado em pepino. Quanto às variáveis referentes ao número de folhas e aos pesos das matérias secas, não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos.

O condicionamento quando provoca um menor crescimento das mudas favorece um maior diâmetro delas, numa relação inversa; e ainda não interfere no desenvolvimento do sistema radicular, conforme podemos verificar na relação massas das matérias secas da parte aérea/ da raiz. Já na relação altura/diâmetro, o condicionamento reforça que há um menor desenvolvimento da altura, e um maior do diâmetro das mudas. Os resultados confirmam os obtidos por Latimer et al. (1991) em pepino, de que o condicionamento mecânico geralmente reduz menos o crescimento das raízes e reduz mais o crescimento da parte aérea.

O esfregamento mostrou-se ser o mais eficiente para o controle do crescimento das mudas, o mesmo comprovado em pepino, abóbora e melancia por Latimer & Berverly (1994), e depois a agitação, também encontrada por Mitchell et al. (1975) e Heuchert & Mitchell (1983) em tomateiros.

Necessário se torna repetir tais tratamentos, em outras regiões e épocas diferentes com condicões climáticas diferentes, até com outros cultivares, para confirmar se essas diferenças também ocorrem.

CONCLUSÕES

- Os tratamentos condicionadores apresentaram efeitos nas plantas durante o período em que foram aplicados, na parte aérea, não afetando o sistema radicular. Com relação a altura das mudas aos 27 dias de idade, os tratamentos agitação e esfregamento diferiram da testemunha, enquanto que ventilação não mostrou essa diferença. Com relação ao diâmetro todos os tratamentos diferiram estatísticamente da testemunha, sendo que a agitação e ventilação não apresentaram diferenças significativas entre si.

- O esfregamento, com maior intensidade, e a agitação proporcionaram mudas de 27 dias de idade com altura inferior aos demais tratamentos.

- O esfregamento proprocionou mudas de 27 dias de idade com diâmetro superior aos demais tratamentos.

- Os tratamentos condicionadores não apresentaram efeitos negativos.

Recebido para publicação em 05.08.97

Aceito para publicação em 19.06.98

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  • 1
    Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      18 Jun 1999
    • Data do Fascículo
      1999

    Histórico

    • Aceito
      19 Jun 1998
    • Recebido
      05 Ago 1997
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