Acessibilidade / Reportar erro

ARTE MARGINAL: DAS MARGENS AO CENTRO

Resumo

O mundo das belas artes encenado pelo monarca absoluto Luís XIV serviu como modelo para muitas outras nações ao estabelecer a hierarquia de gêneros e regras da arte que orientaram as demandas dos mecenas e os critérios de qualidade por pelo menos dois séculos. Esta estrutura cultural foi a base para a educação de artistas aspirantes e alimentou o gosto de sucessivas gerações de clientes. Porém sua centralidade foi crescentemente desafiada pelas forças modernizadoras que acompanharam transformações econômicas, políticas e sociais. Uma única hierarquia tornou-se inadequada para a multiplicação dos grupos desejosos de status. Novas instituições acolheram formas diversas e exibiram-nas em locais pouco usuais. O sistema acadêmico baseado em um único padrão cedeu lugar à reavaliação dos mais marginais de todos os criadores, ao naïf, ao não ocidental, ao louco. A visão estreita do salon foi sucedida pela bienal global.

Palavras-chave
Sociologia da arte; Belas artes; Arte marginal; Arte; Status

Universidade Federal do Rio de Janeiro Largo do São Francisco de Paula, 1, sala 420, cep: 20051-070 - 2224-8965 ramal 215 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: revistappgsa@gmail.com