Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí é uma socióloga nigeriana de origem iorubá, professora associada de sociologia na The State, de Nova Iorque. Possui uma ampla e qualificada produção em temas que transitam entre feminismos transnacionais, teoria social, estudos africanos, estudos (pós)coloniais e modernidades, teoria feminista, dentre outras contribuições que têm sido oferecidas aos estudos sociológicos contemporâneos. Muito recentemente, suas obras alcançaram o público e o cerne da academia brasileira. Seu primeiro livro, A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero, foi traduzido para o português e publicado em 2021 – após quase 25 anos de sua primeira publicação em língua inglesa. Esse atraso é bastante sintomático no que diz respeito ao pensamento de pessoas pretas. É um pensamento que historicamente foi suprimido e desautorizado em função dos cânones históricos que reconhecem a sabedoria estabelecida por pessoas brancas.
Contudo, vivemos um tempo em que a sabedoria e a experiência de mulheres negras têm povoado os espaços acadêmicos, culturais, sociais, e registrado o seu devido valor, respeito e lugar, conquanto o racismo que ainda atravessa tais recintos. Nesse sentido, chamo a atenção para o fato de que o livro o qual resenhamos foi publicado por uma tradicional editora católica. Destaco o interesse em trazer ao conhecimento da população a obra de uma autora negra e africana. Talvez porque essa autora transite pela religião – ela utiliza, em muitos dos seus textos, aportes religiosos para fazer a leitura das categorias que utiliza.
Oyěwùmí é reconhecida por seu pensamento original, perspicaz, audacioso e descolonizador ao deflagrar conceitos e nomenclaturas feministas, de gênero, raça e religião, canonizados pelo pensamento ocidental hegemônico que não expressam adequadamente a realidade de mulheres e povos em contextos africanos, mais especificamente na Nigéria. Os processos de colonização e escravização aos quais populações africanas foram submetidas deixaram um saldo indelével nas culturas, nas sociedades, nas religiões, e no psicológico. Por tais motivos, as categorias ocidentalizadas não conseguem abarcar a complexidade das realidades do continente. A autora, adverte que “as análises e interpretações sobre a África devem começar na África” (Oyěwùmí, 2020, p.95).
Para isso, considero importante evocar mesmo que brevemente alguns aspectos que são fundamentais para a compreensão das questões apresentadas por esse livro. Ao evocar o Ocidente neste texto, o fazemos com o intuito de mostrar como essa categoria forneceu as bases para fundamentar e classificar a história política, social e religiosa do mundo. Um conceito político e a base do saber em que se assentaram todas as demais categorias e classificações do mundo. A hegemonia ocidental como uma construção do domínio sobre culturas e povos, tendo a Europa como berço do conhecimento e da civilização. E para se impor diante do mundo produz, por exemplo, a América como sua periferia (Mignolo, 2005).
Com esses contributos se estabelece um padrão mundial de poder, que ficou conhecido na visão de Aníbal Quijano (2005) por colonialidade do poder, focado na ideia de raça/etnia que se baseia em diferenças biológicas e geocultural. Essa é a expressão da modernidade, a partir do século XVI, que divide os povos entre humanos e não humanos. Essas proposições avançaram com o colonialismo europeu e coincidem com a expansão do mundo capitalista colonial moderno com consequências nefastas para a humanidade. Aqui teremos atenção ao modelo eurocentrado, entendido como sistema de controle da subjetividade e da racionalidade no mundo acadêmico para nos acercar às críticas ao modo de produção do conhecimento advindas do pensamento de Oyěwùmí.
Tal modelo eurocentrado gerou uma concepção de produção do conhecimento inferior, conforme é atestado pela autora bem como por Mignolo (2005), Quijano (2005), Grosfoguel (2016), dentre outros. Ou seja, os conhecimentos gestados no Sul global, reconhecidamente como mundo não ocidental, são considerados inferiores e são segregados na forma de apartheid epistêmico do cânone de pensamento das disciplinas das universidades ocidentalizadas (Grosfoguel, 2016). Pensadas por esse prisma, as universidades são sistematicamente racistas e sexistas, e seguem reproduzindo as lógicas eurocêntricas coloniais.
Nessa perspectiva, o pensamento de Oyěwùmí é transgressor ao nos incitar a questionar o Ocidente como a norma que molda e ao mesmo tempo mede o universo com suas teorias, conceitos, categorias (mulher, gênero, feminismo, dentre outros). Na introdução do livro, a autora explicita que os textos que compõem a coletânea dialogam com o feminismo ocidental e como ele foi articulado entre os países da Europa e América do Norte, transportado e imposto para todo o mundo (Oyěwùmí, 2023). Trata-se do feminismo que eclode com a Revolução Francesa, no século XVIII, fruto da modernidade. Essa revolução propõe direitos aos cidadãos e não às cidadãs. Ao reivindicar seus direitos, as mulheres são guilhotinadas por homens burgueses e revolucionários. Dessa forma, nasce o feminismo no Ocidente para lutar pelos direitos das mulheres burguesas no interior de uma sociedade liberal e burguesa (Carvajal, 2019). No século XX, ocorre o seu adensamento, ou seja, do feminismo no interior dessa sociedade liberal e burguesa estadunidense como expressão máxima do imperialismo, e em outros espaços do mundo.
Nesse caso, faz-se importante afirmar que os feminismos (no plural para evidenciar que são muitos e vários) que surgem dos contextos africanos, como também aqueles emergentes das Américas ‒ o feminismo decolonial, queer, lésbico, negro, comunitário, trans, entre outros ‒ seguem uma perspectiva crítica dos feminismos ocidentalizados com privilégios de classe e raça, conforme sinaliza a autora. Tais feminismos ao lançarem mão de saberes e conhecimentos de grupos de mulheres que foram alijadas das análises fornecidas pelo feminismo hegemônico protagonizado por mulheres brancas.
Após essas elucidações necessárias, adentremos no pensamento propriamente dito da Oyěwùmí e nas suas proposições acerca de Mulheres africanas e feminismo – Reflexões sobre a política da sororidade.
Esse livro foi organizado por Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí e publicado pela Editora Vozes em 2023. É composto por dez textos de autoras africanas e um autor africano. Dois deles são da organizadora, incluindo uma longa e densa introdução em que evidencia o objetivo do livro: evocar, a partir dos conhecimentos e da literatura africana, a relação controversa entre feminismo e mulheres africanas. O livro se inicia com uma poesia da autora Nkiru Nzegwe que impacta a/o leitora/r, deixando-a/o ciente do que encontrará nas páginas seguintes, ou seja, pensamentos e reflexões que desestabilizam os aprendizados que nos foram impostos acerca das culturas africanas. Ao final, constam a apresentação das autoras/autor e o índice.
O livro, a meu ver, cumpre sua função ao evidenciar a complexidade dos sentidos africanos para o feminismo, e fornece elementos para a compreensão dessa complexidade, ao ser escrito a partir das experiências e vivências das autoras e do autor. As feministas hegemônicas e brancas podem ler esse livro como um letramento racial oferecido pelas nossas irmãs de África. Isto não quer dizer que as mulheres africanas tenham a obrigação de oferecer ensinamentos que possibilitem o aprendizado racial de feministas hegemônicas e brancas. Entretanto, ele por si só traz os subsídios necessários para uma revisão dos conceitos e dos preconceitos que assaltam o feminismo ocidentalizado em relação às mulheres africanas. Aponta caminhos de entendimento e de desconstrução do pensamento colonial apreendido no que diz respeito ao universo feminino africano. Dessa forma, o livro é de principiação, ao oferecer aspectos que permitem adentrar no pensamento de mulheres africanas e verificar o que elas pensam sobre as elaborações de feministas hegemônicas.
Há uma preocupação em comum às autoras e ao autor no que diz respeito a uma cultura de deturpação da representação da África, quanto ao entendimento de questões de gênero, feminismo, lesbianidade, matrimônio, circuncisão feminina, poligamia, família, tratadas no livro. Há de se destacar a necessidade de se unir esforços de várias pensadoras para compor obras como essa com o intuito de oferecer conhecimentos sobre as populações africanas. Essa cultura de deturpação provoca desconhecimento e silenciamento das vozes africanas.
A relação entre mulheres africanas e feminismo tem tensões, que cada autora, a seu modo, deflagra em seus textos. Para além dessa tensão, o conceito de sororidade se sobressai nas discussões encetadas nessa publicação. Ao enunciar a sororidade, as autoras e o autor tensionam a realidade de mulheres africanas. Colocam em xeque esse termo que foi cunhado por feministas ocidentais com a pretensão de universalidade e irmandade entre todas as mulheres. A sororidade, tal qual é concebida no movimento feminista hegemônico, não abarca as experiências e vivências de determinados grupos de mulheres, neste caso, as africanas.
Oyěwùmí remete ao poema da autora Nkiru Nzegwu, que inicia o livro, intitulado Sororidade, em que a escritora, a partir do seu ser mulher e negra, evidencia que há um equívoco na discussão sobre sororidade. E verifica que não há igualdade entre mulheres brancas e mulheres negras. Enquanto mulheres brancas se veem oprimidas pelos homens, pelo patriarcado e lutam para combatê-lo, mulheres negras limpam o chão das mansões das primeiras. Dessa forma, a autora concorda que o termo adequado deveria ser sororarquia e não sororidade, pois nessa construção ocorre uma hierarquia que aloca mulheres negras em lugares distintos dos lugares das mulheres brancas com menos acesso a bens sociais, materiais, profissionais, educacionais e outros.
Em sintonia com essas autoras da África, evoco o pensamento de uma afrodiaspórica, Vilma Piedade, que questiona e critica a ação política feminista da sororidade. Ao oferecer ao movimento de mulheres e ao feminismo negro o conceito de dororidade, Piedade (2017, p.16) refere-se “às sombras, ao vazio, à ausência, a fala silenciada, à dor causada pelo racismo. E essa dor é preta”. Nesse conceito, cabem ainda outras dores que só a mulher preta é capaz de sentir, porque são vivências muito peculiares de corpos que habitam a negritude – cito o preterimento, a solidão, o genocídio de seus filhos, a dúvida sobre a capacidade, especialmente, intelectual. Essa lista poderia se estender absurdamente, porém, deixo como um exercício de reflexão às pessoas que fizerem a leitura desta resenha.
Em suma, é essa dor que atravessa a vida e as histórias de toda mulher preta, sobretudo em sociedades estruturalmente racistas como a brasileira. Vilma Piedade questiona se sororidade pode dar conta do que ocorre em nossa sociedade com a vida de mulheres e negras e conclui que o conceito não dá conta da nossa pretitude (Piedade, 2017). Após trazer a contribuição da autora acima, seguimos com outras questões emanadas pelos artigos deste livro.
Falar em feminismo entre mulheres africanas seria redundante. Oyěwùmí elucida que, nos fazeres dessas mulheres, encontram-se características do que seria o feminismo. Ela cita a ideia de autodeterminação africana entre as mulheres como algo inerente aos processos femininos, diferentemente de como se dá no Ocidente, onde a autodeterminação é conquistada com a emergência do feminismo, conforme apresentado acima. Ademais, o termo mulher para o pensamento africano está amalgamado em uma multiplicidade de posições que se sobrepõem e se entrecruzam, o que torna complexo classificar um feminismo que seja africano. Com os processos de colonialismo, o sequestro dos seus povos para as Américas e Caribe, a escravização em todo o continente africano, a importação de mercadorias, o pensamento ocidental adentra as culturas africanas com graves consequências para os povos. Todas essas ações impetradas contra os povos africanos forjaram neles um modo de ser e de se posicionar, o que tem contribuído para a força e a autodeterminação feminina nesses povos.
Oyěwùmí, em seus dois textos, “O fardo da mulher branca: mulheres africanas no discurso feminista ocidental” e “Alice na terra-mãe: uma leitura de Alice Walker sobre a África e uma análise da cor ‘preta’”, desvela e deflagra os equívocos de feministas hegemônicas ocidentais sobre as mulheres africanas. São artigos que, em sua essência, buscam enunciar a figura da mulher africana, oferecer aos leitores/as uma outra forma de pensar acerca dessas figuras, desconstruindo os estereótipos racistas estabelecidos pelo feminismo hegemônico ocidental – a necessária desconstrução dos discursos e pensamentos de feministas ocidentais, campo ainda dominado por mulheres brancas e acadêmicas, sobre as mulheres africanas. A autora argumenta que “a ideia de que a mulher branca (ou o homem branco) constitui a norma – a medida de todas as coisas – é etnocêntrica e predomina na produção acadêmica ocidental pelo menos nos últimos dois séculos” (p.49). Corolário dessa ação se assenta na incapacidade de reconhecimento de outros saberes, principalmente os advindos da África.
As imagens construídas sobre mulheres africanas se baseiam na ideia de que elas são desprovidas de quaisquer recursos, são as marginalizadas, as oprimidas. E as feministas não buscam ter uma visão ampliada sobre o modo de vida dessas mulheres e entender que nem todas são vítimas, como é pensado e disseminado pelo pensamento ocidental. Com efeito, o que se encontra por trás dessas ações é o racismo de feministas hegemônicas e brancas que estigmatizam e inferiorizam os povos da África. Para ilustrar essa questão, apresento o tema da poligamia, que tanto Oyěwùmí como outras autoras do livro trazem à baila buscando provocar novos olhares e entendimento sobre essa peculiaridade.
As feministas ocidentais, ao colocarem foco sobre esse assunto, o fazem desde um viés racista, envolvido em julgamento, e não visam o entendimento desde a experiência das mulheres africanas. Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí (p. 55) assevera: “Para muitas feministas ocidentais, a poligamia é um costume bárbaro, que degrada e oprime as mulheres e que é estranho às sociedades civilizadas (leia-se “ocidentais”) de onde elas vêm”. Tal pensamento impede de entender que esse tipo de união possui aspectos muito positivos para a vida social das mulheres, como exemplo, o cuidado e a assistência aos filhos podem ser compartilhados (Oyěwùmí, 2023).
Outro tema não menos polêmico para as sociedades ditas ocidentais e que as autoras se ocupam nos artigos, diz respeito à circuncisão feminina. A execução desse procedimento que perpetua a ideia de violência para com a vida de mulheres é uma imagem que representa a África desde uma perspectiva feminista ocidental. Essa prática é realizada em algumas comunidades africanas, e na visão das feministas do norte global é nomeada equivocadamente de mutilação e apontam um grave problema que assola a vida de mulheres africanas. Nas palavras de Oyěwùmí, há outros assuntos que afligem as mulheres nas sociedades africanas, como, por exemplo, comida e água potável e não a circuncisão. Para além desses dois temas apresentados, os textos ainda se debruçam sobre outros, como dote e casamentos arranjados.
Em seu segundo texto, “Uma leitura de Alice Walker sobre a África e uma análise da cor ‘preta’”, a autora busca analisar a representação que a escritora norte-americana Alice Walker faz sobre a África e os africanos e exerce uma crítica contundente aos textos dessa autora no que diz respeito ao continente. As imagens e ideias equivocadas invocadas por Walker refletem o pensamento cultural ocidental dela. Conquanto, Oyěwùmí reconhece o intento de Walker ao rejeitar o termo feminismo e utilizar-se do termo mulherismo que advém de uma cultura afro-americana e carrega, em seu bojo, a autodeterminação de mulheres, a busca de uma outra perspectiva de lutas de mulheres. Contudo, a filiação ao constructo mulherismo não a isenta das severas críticas impetradas por Oyěwùmí.
Destaco a abordagem empreendida pela autora Mojúbàolú Olúfúnké Okome, no artigo intitulado “Que mulheres? Desenvolvimento de quem? Uma análise crítica do evangelismo feminista reformista sobre as mulheres africanas”. É desse texto que advém o título desta resenha. A meu ver, como cientista da religião e feminista alinhada ao feminismo negro, justifico o porquê desse destaque assumindo que o tema da religião não tem sido suficientemente considerado nas análises em pesquisas e textos de feministas em suas diferentes vertentes. Torna-se tarefa importante enunciar a relação entre mulheres e religião – especialmente desde o sentir/pensar de escritoras africanas.
Okome compara o discurso das feministas ocidentais com o evangelismo missionário colonialista que inclui antropólogos e outras categorias que invadiram, exploraram e colonizaram o continente africano. A ação de missionários cristãos sobre a África impôs o cristianismo àquelas populações nos séculos XVII, XVIII e XIX, e causou destruição das crenças nativas. A autora detecta que há similaridade entre as atividades e os discursos promovidos pelas feministas contemporâneas e os missionários do período colonial. O proselitismo, o etnocentrismo e o imperialismo suscitam desconhecimentos e a consequente rejeição das práticas das mulheres africanas, como a circuncisão e a poligamia. Os modelos propostos, ou melhor, impostos pelas feministas ocidentais são generalizantes e colocam as africanas sempre em um lugar de vítimas que precisam da ajuda salvacionista delas. São inadequados ao não considerarem os contextos africanos, tão diversos e plurais. Esses fatores questionam o ideal de sororidade empregado pelas feministas.
Ao final desta resenha, afirmo que a leitura desse livro provoca, desestabiliza, desconserta, incomoda e causa fortes questionamentos ao feminismo hegemônico-brancocêntrico – que a meu ver segue carente de uma autocrítica capaz de rever o seu racismo e a sua sororarquia (Nzegwu, 2023) relacionados a mulheres racializadas e às africanas. Portanto, ler Oyěwùmí, com suas lúcidas e contundentes críticas ao feminismo e as feministas ocidentais, como também os artigos de suas companheiras contidos nesse livro, torna-se imperativo para todas as feministas comprometidas com a luta antirracista e com a descolonização dos saberes, do conhecimento, do poder, de gênero em nossos territórios latino-americano e caribenho.
Referências bibliográficas
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
14 Nov 2025 -
Data do Fascículo
Out 2025
Histórico
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Recebido
11 Abr 2024 -
Aceito
24 Abr 2025
