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Variação sanguínea nas artroplastias de joelho com e sem o uso de garrote Trabalho desenvolvido no Hospital Regional de Presidente Prudente, Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Presidente Prudente, SP, Brasil.

RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar a diferença entre a perda sanguínea total em pacientes submetidos à artroplastia total do joelho com e sem o uso de garrote.

MÉTODOS:

Estudo de coorte retrospectivo, com análise dos prontuários de pacientes submetidos a artroplastia primária total de joelho em 2015, com e sem o uso de garrote. Comparou-se a variação de hemoglobina (HB) e hematócrito (HT) no pré- e pós-operatório entre os dois grupos.

RESULTADOS:

Foram incluídos 117 pacientes submetidos a artroplastia total de joelho primária, idade mínima de 33 e máxima de 86 anos, com média de 67; em 64,1% das cirurgias, foi usado garrote e em 35,9%, não. No pré-operatório, a média da HB no Grupo 1 foi de 13,08; no Grupo 2, 12,97 (p = 0,435). No pós-operatório, a média da HB no Grupo 1 foi de 11,64; no Grupo 2, 10,93 (p = 0,016). A variação da HB no Grupo 1 foi de 1,44; no Grupo 2, de 2,04 (p = 0,025). No pré-operatório, a média do HT no Grupo 1 foi de 38,96; no Grupo 2, de 39,01 (p = 0898). No pós-operatório, a média do HT no Grupo 1 foi de 34,47; no Grupo 2, de 32,19 (p = 0,005). A variação do HT no Grupo 1 foi de 4,49; no Grupo 2, de 6,82 (p = 0,001). Dos pacientes, 21 receberam transfusão de CH (concentração de hemácias), por HB abaixo de 8 ou sintomas clínicos, sete do Grupo 1 (9,3% do total intragrupo) e 14 do Grupo 2 (33,3% do total intragrupo) com p = 0,001.

CONCLUSÃO:

Nos pacientes submetidos a artroplastia total de joelho primária com o uso de garrote, ocorreu uma menor variância dos índices hematimétricos e um menor número de transfusões sanguíneas foi necessário.

Palavras-chave:
Artroplastia do joelho; Perda sanguínea cirúrgica; Transfusão sanguínea; Torniquetes

ABSTRACT

OBJECTIVE:

To evaluate the difference between the total blood loss in patients undergoing primary total knee arthroplasty with and without the use of tourniquet.

METHODS:

A retrospective cohort study, with analysis of medical records of patients undergoing primary total knee arthroplasty in 2015, with and without the use of a tourniquet. Comparison was performed of hemoglobin (HB) and hematocrit (HT) variation in the complete blood count (CBC) during the pre- and post-operative period between the two groups.

RESULTS:

There were 117 patients undergoing primary total knee arthroplasty included, minimum age of 33 and maximum of 86 years, with a mean of 67 years. 64.1% of the surgeries used a tourniquet and 35.9% did not. The mean preoperative HB in Group 1 was 13.08 and 12.97 in Group 2 (p = 0.435). The mean postoperative HB in Group 1 was 11.64 and 10.93 in Group 2 (p = 0.016). The variation of HB in Group 1 was 1.44 and 2.04 in Group 2 (p = 0.025). The mean preoperative HT in Group 1 was 38.96 and 39.01 in Group 2 (p = 0.898). The mean postoperative HT in Group 1 was 34.47 and 32.19 in Group 2 (p = 0.005). The variation of HT in Group 1 was 4.49 and 6.82 in Group 2 (p = 0.001). A total of 21 patients received transfusions RCC (red cell concentrates), as a result of HB below 8 g/dL or clinical symptoms, respectively, representing seven of Group 1 (9.3% of total intra-group) and 14 of Group 2 (33.3% of total intra-group), with p = 0.001.

CONCLUSION:

In patients undergoing primary total knee arthroplasty using a tourniquet, a lower variance in the hematimetric indices was observed and fewer blood transfusions were necessary.

Keywords:
Knee replacement arthroplasty; Surgical blood loss; Blood transfusion; Tourniquets

Introdução

A artroplastia total de joelho (ATJ) é um procedimento com excelentes resultados no tratamento das patologias degenerativas do joelho, porém não é isento de complicações,11 Helito CP, Gobbi RG, Castrillon LM, Hinkel BB, Pécora JR, Camanho GL. Comparação entre Floseal(r) e eletrocautério na hemostasia após artroplastia total do joelho. Acta Ortop Bras. 2013;21(6):320-32. está associado a uma grande perda de sangue, que pode chegar a valores iguais ou superiores a 1,5 litro, situação em que a transfusão sanguínea se torna inevitável.22 Cardoso RT, Souza Junior EF, Alves WC, Barbi Filho F. Artroplastia total do joelho: indicação de transfusão sanguínea de acordo com a variação hematimétrica e os sintomas clínicos de hipoperfusão. Rev Bras Ortop. 2014;49(5):507-12.

As complicações dependem de fatores relacionados ao paciente, ao ambiente e à técnica cirúrgica.33 Healy WL, Della Valle CJ, Iorio R, Berend KR, Cushner FD, Dalury DF, et al. Complications of total knee arthroplasty: standardized list and definitions of the Knee Society. Clin Orthop Relat Res. 2013;471(1):215-20. Para diminuir o número de transfusões sanguíneas em ATJ alguns cuidados têm sido descritos para a minimização do sangramento transoperatório e pós-operatório, como a oclusão do orifício de fresagem femoral com enxerto ósseo, o uso de torniquete pneumático e do dreno de sucção, a melhoria da técnica cirúrgica, o uso do ácido tranexâmico, a infusão local com norepinefrina e mais recentemente a colocação de gel com plaquetas na ferida operatória.44 Vasconcelos JW, Vasconcelos GA. Avaliação da perda sanguínea na artroplastia total do joelho com e sem soltura do torniquete. Acta Ortop Bras. 2011;19(1):32-6.

Os pacientes ortopédicos têm uma contribuição relativamente elevada no consumo de sangue. No Reino Unido, por exemplo, 10% das unidades de concentrado de hemáceas administradas nos hospitais são consumidos por pacientes ortopédicos. Dessas, 40% são usadas em pacientes submetidos a ATJ ou artroplastia total de quadril (ATQ).55 Singh VK, Singh PK, Javed S, Kumar K, Tomar J. Autologous transfusion of drain contents in elective primary knee arthroplasty: its value and relevance. Blood Transfus. 2011;9(3):281-5.

O uso de componentes de sangue homólogo está associado a um aumento da mortalidade e morbidade. Os riscos associados as transfusões homólogas incluem a transmissão de agentes infeciosos e riscos não infeciosos (tabela 1). As transfusões homólogas não estão isentas de riscos e estão associadas a efeitos adversos em 20% dos casos e a reações severas em 0,5%.66 Crescibene A, Martire F, Gigliotti P, Rende A, Candela M. Postoperative autologous reinfusion in total knee replacement. J Blood Transfus. 2015;2015:826790.

Tabela 1
Riscos infeciosos e riscos não infeciosos associados às transfusões de sangue homólogo66 Crescibene A, Martire F, Gigliotti P, Rende A, Candela M. Postoperative autologous reinfusion in total knee replacement. J Blood Transfus. 2015;2015:826790.

No sentido de reduzir o elevado índice de transfusões sanguíneas nas ATJ, torna-se fundamental recorrer a estratégias que levem a uma menor perda sanguínea. O uso do torniquete no transoperatório permite ao cirurgião um campo sem sangue até a colocação dos componentes da prótese, melhora ainda a técnica de cimentação. O momento de sua retirada, entretanto, é motivo de controvérsias na literatura, pode ser feita no transoperatório, logo após a cimentação da prótese para a hemostasia direta da ferida, ou após a sutura e o curativo compressivo.44 Vasconcelos JW, Vasconcelos GA. Avaliação da perda sanguínea na artroplastia total do joelho com e sem soltura do torniquete. Acta Ortop Bras. 2011;19(1):32-6.

O objetivo deste estudo é avaliar a diferença entre a perda sanguínea total em pacientes submetidos à artroplastia total do joelho com e sem o uso de garrote.

Material e métodos

Fez-se uma análise retrospectiva dos dados dos prontuários de 117 pacientes submetidos a artroplastia total de joelho unilateral, feitas pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia da nossa instituição, de janeiro de 2015 a dezembro de 2015. Todos os procedimentos foram feitos por uma equipe de cirurgiões experientes em artroplastia total de joelho.

Usou-se como critério de inclusão os pacientes que apresentavam gonoartrose com indicação de artroplastia total de joelho, sem alterações de hemoglobina e hematócrito e de discrasia sanguínea nos exames pré-operatórios. Pacientes que faziam uso de medicações com potencial de alterar o sistema de coagulação sanguínea foram orientados a suspendê-las antes do procedimento cirúrgico e todos apresentaram coagulograma normal no dia do procedimento.

O procedimento cirúrgico foi feito através de via de acesso parapatelar medial, seguiram-se eversão e luxação lateral da patela, ressecção dos meniscos e ligamento cruzado anterior, corte femoral e tibial conforme técnica padronizada para as artroplastias do joelho. Os cortes femorais foram feitos com guia intramedular e os tibiais com guia extramedular. Todas as próteses foram cimentadas e o orifício femoral obliterado com enxerto ósseo. Após o procedimento, todos os pacientes permaneceram internados na enfermaria, foram coletados novos exames hematimétricos e profilaxia antitromboembolismo.

Os pacientes foram divididos em dois grupos, Grupo 1 com uso de garrote e Grupo 2 sem uso de garrote. O uso ou não do garrote foi determinado pela preferência do cirurgião. Para analisar a significância estatística das informações gerais e específicas, os pacientes foram divididos em quem se usou garrote na cirurgia (n = 75) e em quem não se usou (n = 42). Para avaliar a variância hematimétrica pré e pós-operatória foi aplicado o teste qui-Quadrado para variáveis qualitativas (sexo, lado operado e uso de CH) e o teste t de Student para variáveis quantitativas (HB e HT pré e pós-operatória e suas variações) com intervalo de confiança de 95%. Os dados foram analisados através do software Bioestat 5.3.

Resultados

Foram incluídos no estudo todos os 117 pacientes, o Grupo 1 foi composto por 75 (64,1%) e o Grupo 2 por 42 (35,9%). No Grupo 1 a idade variou entre 38 e 86 anos (média 67) e no Grupo 2 entre 33 e 82 (média 67). Em relação ao sexo, o Grupo 1 apresentou 55 mulheres e 20 homens e o Grupo 2 apresentou 30 mulheres e 12 homens. No Grupo 1 o lado D foi 46 e o lado E foi 29, no Grupo 2 o lado D foi 22 e o lado E foi 20. No pré-operatório a média da HB no Grupo 1 foi de 13,08 e no Grupo 2 foi de 12,97 (p = 0,435). No pós-operatório a média da HB no Grupo 1 foi de 11,64 e no Grupo 2 foi de 10,93 (p = 0,016). A variação da HB no Grupo 1 foi de 1,44 e no Grupo 2 foi de 2,04 (p = 0,025). No pré-operatório a média do HT no Grupo 1 foi de 38,96 e no Grupo 2 foi de 39,01 (p = 0898). No pós-operatório a média do HT no Grupo 1 foi de 34,47 e no Grupo 2 foi de 32,19 (p = 0,005). A variação do HT no Grupo 1 foi de 4,49 e no Grupo 2 foi de 6,82 (p = 0,001). Dos pacientes, 21 receberam transfusão de CH (concentração de hemácias), por HB abaixo de 8 ou sintomas clínicos, sete do Grupo 1 (9,3% do total intragrupo) e 14 do Grupo 2 (33,3% do total intragrupo) com p = 0,001. Os grupos estão detalhados nas tabelas 2 e 3.

Tabela 2
Pacientes em que foi usado garrote
Tabela 3
Pacientes em que não foi usado garrote

Discussão

A primeira artroplastia total do joelho (ATJ) foi feita em 1974. Desde então, está em permanente evolução, muda e melhora, apesar de ser um dos dois procedimentos ortopédicos mais bem-sucedidos na história da especialidade, ao lado da artroplastia do quadril.77 Motta Filho GR, Cavanellas N. Artroplastia minimamente invasiva do joelho. Rev Bras Ortop. 2007;42(9):269-77.

Segundo Vane e Ganem,88 Vane LA, Ganem EM. Doação homóloga versus autóloga e substitutos da hemoglobina. In: Cavalcanti IL, Cantinho FAF, Assad AR, editors. Medicina perioperatória. Rio de Janeiro: Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro; 2006. p. 291-306. nos traumas e nas grandes cirurgias, como a ATJ, em que há perda sanguínea aguda, a oxigenação é o principal indicador acerca da reposição volêmica. Assim, as transfusões podem ser feitas com sangue homólogo, cujo doador é estranho ao receptor, ou com sangue autólogo, quando o doador e o receptor são a mesma pessoa. Na maioria dos casos, a transfusão com sangue homólogo é a mais usada.88 Vane LA, Ganem EM. Doação homóloga versus autóloga e substitutos da hemoglobina. In: Cavalcanti IL, Cantinho FAF, Assad AR, editors. Medicina perioperatória. Rio de Janeiro: Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro; 2006. p. 291-306.

O uso de componentes de sangue homólogo está associado a um aumento da mortalidade e da morbidade para além dos elevados custos financeiros que comporta. Hopewell et al.99 Hopewell S, Omar O, Hyde C, Yu LM, Doree C, Murphy MF. A systematic review of the effect of red blood cell transfusion on mortality: evidence from large-scale observational studies published between 2006 and 2010. BMJ Open. 2013;3(5). analisaram 32 estudos relacionados ao aumento da morbimortalidade após transfusões sanguíneas e concluíram que os pacientes que receberam concentrado de hemácia apresentaram uma incidência maior de complicações e mortalidade em relação aos que usaram outros métodos de compensação hemodinâmica.

As transfusões homólogas não estão isentas de riscos e estão associadas a efeitos adversos em cerca de 20% dos casos e a reações severas em 0,5%. Os riscos associados às transfusões homólogas incluem a transmissão de agentes infeciosos e riscos não infeciosos (quadro 1).66 Crescibene A, Martire F, Gigliotti P, Rende A, Candela M. Postoperative autologous reinfusion in total knee replacement. J Blood Transfus. 2015;2015:826790. No sentido de reduzir o elevado consumo de sangue homólogo por partes de pacientes submetidos a esses procedimentos cirúrgicos, torna-se fundamental recorrer a estratégias que levem a uma menor perda sanguínea que acarretará transfusão sanguínea.

Vários hospitais têm diferentes protocolos de transfusão. Alguns estudos recomendam transfusão se a concentração de hemoglobina cai abaixo de 10 g/dL. A Consensus Development Conference, em 1988, sugeriu que um nível de hemoglobina inferior a 8 g/dL deve ser o gatilho para transfusão de sangue.55 Singh VK, Singh PK, Javed S, Kumar K, Tomar J. Autologous transfusion of drain contents in elective primary knee arthroplasty: its value and relevance. Blood Transfus. 2011;9(3):281-5. No entanto, o julgamento clínico adequado é imprescindível para decidir a necessidade de uma transfusão em vez de aderir aos valores laboratoriais sozinhos.55 Singh VK, Singh PK, Javed S, Kumar K, Tomar J. Autologous transfusion of drain contents in elective primary knee arthroplasty: its value and relevance. Blood Transfus. 2011;9(3):281-5.,1010 Claudio MM. Advances in understanding of tolerance of normovolemic anemia transfusion requirements in critically ill patients. In: 28th World Congress of the International Society of Hematology; 2000 Aug 26-30; Toronto, Canada.

Trabalhos que analisam a perda sanguínea em artroplastia total de joelho e comparam métodos que levem a menor perda sanguínea são inúmeros. Smith e Hing1111 Smith TO, Hing CB. Is a tourniquet beneficial in total knee replacement surgery? A meta- analysis and systematic review. Knee. 2010;17(2):141-7. fizeram uma metanálise na qual 15 estudos foram incluídos (1.040 procedimentos de substituição total do joelho em 991 pacientes) e avaliaram o uso de garrote como medida de menor perda sanguínea. Em sua revisão constatou que a substituição total do joelho com um torniquete foi associada com uma redução significativa da perda de sangue transoperatória, em comparação com a cirurgia que não usou torniquete. Não houve diferenças significativas na perda total de sangue, perda de sangue pós-operatório medido a partir de sistemas de drenagem, as taxas de transfusão de sangue, tempo de cirurgia e tempo de internação hospitalar entre os dois grupos. Heterogeneidade significativa foi observada em todos esses resultados.

O uso de torniquete pneumático em ATJ permite um campo exangue, o que facilita a dissecção de partes moles e cortes ósseos e melhora ainda a cimentação da prótese.1212 Christodoulou AG, Ploumis AL, Terzidis IP, Chantzidis P, Metsovitis SR, Nikiforos DG. The role of timing of tourniquet release and cementing on perioperative blood loss in total knee replacement. Knee. 2004;11(4):313-7. O momento da retirada do torniquete como melhor opção na preservação do estoque sanguíneo, entretanto, é controverso. Vasconcelos44 Vasconcelos JW, Vasconcelos GA. Avaliação da perda sanguínea na artroplastia total do joelho com e sem soltura do torniquete. Acta Ortop Bras. 2011;19(1):32-6. observou que a retirada do garrote transoperatório ou pós-operatório não mostrou diferença em perda sanguínea na comparação da variação de hemoglobina e hematócrito pré e pós-operatório.

Conclusão

Nos pacientes submetidos a artroplastia total de joelho primária com o uso de garrote, ocorreu uma menor variância dos índices hematimétricos e um menor número de transfusões sanguíneas foram necessárias.

References

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  • Trabalho desenvolvido no Hospital Regional de Presidente Prudente, Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Nov-Dec 2017

Histórico

  • Recebido
    06 Set 2016
  • Aceito
    04 Out 2016
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