Espátula pupilômetro: um instrumento para medida do diâmetro pupilar

Sousa, Regina Mareia Cardoso de; Koizume, Maria Sumie

doi:10.1590/S0034-71671991000200019

Resumos

As autoras apresentam instrumento para medida do diâmetro pupilar, constituído de 9 círculos pretos impressos em escala crescente, numa espátula de madeira, com diâmetro mínimo de 1mm e máximo de 9mm. Para este estudo chamam o aparelho de espátula de pupilômetro e foi usado por 180 enfermeiros para verificar a acuidade destes na leitura dos círculos milimétricos e a efetividade do uso deste aparelho. Os resultados mostraram que a espátula de pupilômetro provê forma objetiva para a mensuração pupilar, inócua ao indivíduo examinado e como instrumento de baixo custo e fácil manuseio.

The authors show an advice for checking the pupillary diameter, which was made up of a 9 black printed circles, progressively larger, with a minimum diameter of 1mm and a maximun of 9mm, affixed to wooden tongue depressor. For this study they call this gauge "Pupillometer Tongue Depressor" and it has been checked out by 180 burses for the reading accuracy of the millimeter circles with the "Pupillometer Tongue Depressor" and the effectiveness of this tool as a pupillary diameter gauge. Results yeld information that the "Pupillometer Tongue Depressor" provide an objective form for pupillary measurement, innocuous to the checked individual and an instrument of low cost and easy handling

Espátula pupilômetro: um instrumento para medida do diâmetro pupilar

Regina Mareia Cardoso de Sousa^I; Maria Sumie Koizume^II

^IProfessor Assistente do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

^IIProfessor Assistente Doutor do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

RESUMO

As autoras apresentam instrumento para medida do diâmetro pupilar, constituído de 9 círculos pretos impressos em escala crescente, numa espátula de madeira, com diâmetro mínimo de 1mm e máximo de 9mm. Para este estudo chamam o aparelho de espátula de pupilômetro e foi usado por 180 enfermeiros para verificar a acuidade destes na leitura dos círculos milimétricos e a efetividade do uso deste aparelho. Os resultados mostraram que a espátula de pupilômetro provê forma objetiva para a mensuração pupilar, inócua ao indivíduo examinado e como instrumento de baixo custo e fácil manuseio.

ABSTRACT

The authors show an advice for checking the pupillary diameter, which was made up of a 9 black printed circles, progressively larger, with a minimum diameter of 1mm and a maximun of 9mm, affixed to wooden tongue depressor. For this study they call this gauge "Pupillometer Tongue Depressor" and it has been checked out by 180 burses for the reading accuracy of the millimeter circles with the "Pupillometer Tongue Depressor" and the effectiveness of this tool as a pupillary diameter gauge. Results yeld information that the "Pupillometer Tongue Depressor" provide an objective form for pupillary measurement, innocuous to the checked individual and an instrument of low cost and easy handling.

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^{ANEXO 1} ANEXO 1

^{ANEXO 2} ANEXO 2

1 ANDERSON, M.S. Assessment under pressure: when your patient says, "my head hurts". Nursing, Springhouse, 14(9): 34-43, Sept. 1984.
2 ASSIS, J.L. de. Sistema motor ocular. In: CANELAS, H.M. et alii. Fisiopatologia do sistema nervoso. São Paulo: Savier, 1983. cap. 13, p. 195-243.
3 BORREGO, R.L., GARDNER, R.M. Classical conditioning of pupillary constriction. Percept. Mot. Skills, Missoula, 62(1): 315-22, Feb. 1986.
4 GONÇALVES, P. A pupila e suas alterações estáticas e dinâmicas. In: . Oftalmologia. 4 ed, Rio de Janeiro: Atheneu, 1975. p. 387-401.
5 HICKEY, J.V. The neurological physical examination. In: The clinical practice of neurological and neurosurgical nursing. 2. ed, Philadelphia: J.B. Lippincott, 1986.cap. 3, p. 59-89.
6 HINKLE, J. Nursing care of patients with minor head injury. J. Neurosci. Nurs., Park Ridge, 20(1):8-16, Feb, 1988.
7 JOHNSON, L.K. If your patient has increased intracranial pressure, your goal should be: no surprise. Nursing, Springhouse, 13(6): 58-63, June 1983.
8 JONES, D.P., DEVERE, T.K. A simple objective pupillometer. J. Phys. (E), London, 11(8): 735-6, Aug. 1978.
9 KOIZUMI, M.S. Avaliação do nível de consciência em pacientes com traumatismo craniano-encefálico. São Paulo, 1977. 56 p. (Dissertação de mestrado-Escola de Enfermagem da USP).
10 LORD-FEROLI, K., MAGUIRRE-McGINTY, M. Toward a more objective approach to pupil assessment. J. Neurosurg, Nurs., Chicago, 17(5): 309-12, Oct. 1985.
11 MANCALL, E.L. Exame do sistema nervoso. In: ______. O exame neurológico. 2. ed Rio de Janeiro: Colina, 1986. cap. 1, p. 15-51.
12 METALIS, S.A., HESS, E.H. Pupillometric assessment of the readability of two video screen fonts. Percept. Mot. Skills, Missoula, 62(1): 279-82, Feb. 1986.
13 MILLER, M. Emergency management of the unconscious patient. Nurs. Clin. North Am., Philadelphia, 16(1): 59-73, Mar. 1981.
14 NAKAMAE, D.D., KOIZUMI, M.S. Exame clínico de enfermagem: Condições físicas - parte III. Enf. Novas Dimens., São Paulo, 5(2): 10-6, mar./abr. 1979.
15 NEUROLOGIC care. Pensylvania, Springhouse, 1986. 183p.
16 PASCOE, D.A. A pupil gauge. Anaesthesia, London, 35(10): 1021, Oct. 1980.
17 PATTEN, J. As pupilas e suas reações. In: ______. Diagnóstico diferencial em neurologia. São Paulo: Roca, 1985. cap. 2, p. 3-10.
18 PLUM, F., POSNER, J.B. Diagnóstico de estupor e coma. 2. ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. p. 43-51.
18 PRESSMAN, M.R. et alii. Senile miosis: the possible contribution of disordered sleep and daytime sleepiness. J. Gerontol., Washington, 41(5): 629-34, Sept. 1986.
20 PRICE, M.B., DeVROOM, M.L. A quick and easy guide to neurological assessment. J.Neurosurg. Nurs., Chicago, 17(5): 313-20, Oct. 1985.
21 RICHER, F. et alii. Response selection and initiation in speeded reactions: a pupillometric analysis. J.Exp.Psychol., Washington, 9(3): 360-70, June 1983.
22 ROPPER, A.H. et alii. Computer-guided neurologic assessment in the neurologic intensive care unit. Heart Lung, Saint Louis, 10(1): 54-60, Jan./Feb. 1981.
23 RUDY, E.B. Assessment of the neurological patient. In: ______. Advanced neurological and neurosurgical nursing. Saint Louis: Morby, 1984. cap. 2, p. 70-114.
24 SAVOY, S.M. The craniotomy patient: identifying the patient's neurological status. AORN J., Denver, 40(5): 716-24. Nov. 1984.
25 SCHLUROFF, M. Pupil responses to grammatical complexity of sentences. Brain Lang, New York, 17(1): 133-45, Sept. 1982.
²⁶
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Física. Elementos da teoria de erros. São Paulo, 1987. 44p.
27 WHITNEY, F.W. Guidelines for neurological consultation. Nurse Pract., Trenton, 7(7): 13-8, July/Aug. 1982.

ANEXO 1

ANEXO 2

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
27 Fev 2015
Data do Fascículo
Set 1991

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[1] 1 ANDERSON, M.S. Assessment under pressure: when your patient says, "my head hurts". Nursing, Springhouse, 14(9): 34-43, Sept. 1984.

[2] 2 ASSIS, J.L. de. Sistema motor ocular. In: CANELAS, H.M. et alii. Fisiopatologia do sistema nervoso. São Paulo: Savier, 1983. cap. 13, p. 195-243.

[3] 3 BORREGO, R.L., GARDNER, R.M. Classical conditioning of pupillary constriction. Percept. Mot. Skills, Missoula, 62(1): 315-22, Feb. 1986.

[4] 4 GONÇALVES, P. A pupila e suas alterações estáticas e dinâmicas. In: . Oftalmologia. 4 ed, Rio de Janeiro: Atheneu, 1975. p. 387-401.

[5] 5 HICKEY, J.V. The neurological physical examination. In: The clinical practice of neurological and neurosurgical nursing. 2. ed, Philadelphia: J.B. Lippincott, 1986.cap. 3, p. 59-89.

[6] 6 HINKLE, J. Nursing care of patients with minor head injury. J. Neurosci. Nurs., Park Ridge, 20(1):8-16, Feb, 1988.

[7] 7 JOHNSON, L.K. If your patient has increased intracranial pressure, your goal should be: no surprise. Nursing, Springhouse, 13(6): 58-63, June 1983.

[8] 8 JONES, D.P., DEVERE, T.K. A simple objective pupillometer. J. Phys. (E), London, 11(8): 735-6, Aug. 1978.

[9] 9 KOIZUMI, M.S. Avaliação do nível de consciência em pacientes com traumatismo craniano-encefálico. São Paulo, 1977. 56 p. (Dissertação de mestrado-Escola de Enfermagem da USP).

[10] 10 LORD-FEROLI, K., MAGUIRRE-McGINTY, M. Toward a more objective approach to pupil assessment. J. Neurosurg, Nurs., Chicago, 17(5): 309-12, Oct. 1985.

[11] 11 MANCALL, E.L. Exame do sistema nervoso. In: ______. O exame neurológico. 2. ed Rio de Janeiro: Colina, 1986. cap. 1, p. 15-51.

[12] 12 METALIS, S.A., HESS, E.H. Pupillometric assessment of the readability of two video screen fonts. Percept. Mot. Skills, Missoula, 62(1): 279-82, Feb. 1986.

[13] 13 MILLER, M. Emergency management of the unconscious patient. Nurs. Clin. North Am., Philadelphia, 16(1): 59-73, Mar. 1981.

[14] 14 NAKAMAE, D.D., KOIZUMI, M.S. Exame clínico de enfermagem: Condições físicas - parte III. Enf. Novas Dimens., São Paulo, 5(2): 10-6, mar./abr. 1979.

[15] 15 NEUROLOGIC care. Pensylvania, Springhouse, 1986. 183p.

[16] 16 PASCOE, D.A. A pupil gauge. Anaesthesia, London, 35(10): 1021, Oct. 1980.

[17] 17 PATTEN, J. As pupilas e suas reações. In: ______. Diagnóstico diferencial em neurologia. São Paulo: Roca, 1985. cap. 2, p. 3-10.

[18] 18 PLUM, F., POSNER, J.B. Diagnóstico de estupor e coma. 2. ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. p. 43-51.

[19] 18 PRESSMAN, M.R. et alii. Senile miosis: the possible contribution of disordered sleep and daytime sleepiness. J. Gerontol., Washington, 41(5): 629-34, Sept. 1986.

[20] 20 PRICE, M.B., DeVROOM, M.L. A quick and easy guide to neurological assessment. J.Neurosurg. Nurs., Chicago, 17(5): 313-20, Oct. 1985.

[21] 21 RICHER, F. et alii. Response selection and initiation in speeded reactions: a pupillometric analysis. J.Exp.Psychol., Washington, 9(3): 360-70, June 1983.

[22] 22 ROPPER, A.H. et alii. Computer-guided neurologic assessment in the neurologic intensive care unit. Heart Lung, Saint Louis, 10(1): 54-60, Jan./Feb. 1981.

[23] 23 RUDY, E.B. Assessment of the neurological patient. In: ______. Advanced neurological and neurosurgical nursing. Saint Louis: Morby, 1984. cap. 2, p. 70-114.

[24] 24 SAVOY, S.M. The craniotomy patient: identifying the patient's neurological status. AORN J., Denver, 40(5): 716-24. Nov. 1984.

[25] 25 SCHLUROFF, M. Pupil responses to grammatical complexity of sentences. Brain Lang, New York, 17(1): 133-45, Sept. 1982.

[26] ²⁶
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Física. Elementos da teoria de erros. São Paulo, 1987. 44p.

[27] 27 WHITNEY, F.W. Guidelines for neurological consultation. Nurse Pract., Trenton, 7(7): 13-8, July/Aug. 1982.

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