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Comunicação não verbal enfermeiro-parturiente no trabalho de parto em países lusófonos* * Artigo extraído da dissertação de mestrado “Comunicação enfermeiro e parturiente na fase ativa do trabalho de parto: cenário Brasil e Cabo Verde”, apresentada à Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção, CE, Brasil.

Objetivo:

analisar a comunicação não verbal entre enfermeiro e parturiente durante a fase ativa do trabalho de parto em dois países lusófonos.

Método:

estudo quantitativo analítico, cuja amostra foi composta por 709 interações que utilizaram a comunicação não verbal dos enfermeiros e parturientes. As variáveis analisadas foram: distância; postura; eixo; contato; gestos emblemáticos; gestos ilustradores e gestos reguladores. Para a análise dos dados, utilizaram-se os testes de Qui-Quadrado e Razão de Verossimilhança.

Resultados:

a distância íntima entre enfermeiro e parturiente nos dois países (p=0,005) prevaleceu. Em ambos, o toque foi a forma de contato (p<0,0001) mais usada. Nos dois países, as parturientes permaneceram deitadas (p<0,0001). Em relação ao contato estabelecido (p<0,0001), as parturientes não usaram contato. O eixo face a face predominou nas interações em ambos os países entre enfermeiro-parturiente (p<0,0001) e parturiente-enfermeiro (p<0,0001).

Conclusão:

perceberam-se semelhanças nos aspectos de comunicação não verbal entre enfermeiros e parturientes nos dois países. No entanto, observam-se diferenças como o contato estabelecido entre os enfermeiros brasileiros e cabo-verdianos à parturiente.

Descritores:
Comunicação Não Verbal; Enfermagem Obstétrica; Trabalho de Parto; Saúde da Mulher; Parto Normal; Cuidados de Enfermagem


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